1. Os inimigos políticos de Cristóvão Colombo morreram em um furacão do qual ele os advertiu
Depois de sua terceira viagem pelos mares, Cristóvão Colombo teve uma divergência com a coroa espanhola, que o aprisionou e substituiu-o como Governador das Índias por Francisco de Bobadilla. Bobadilla odiava Colombo.
Eventualmente, Colombo foi libertado e um acordo foi feito no qual Bobadilla enviaria todo o ouro que Colombo havia roubado no Caribe (e que agora Bobadilla tinha “reroubado”) de volta para a Espanha. Isso não significava que os inimigos políticos de Colombo tinham que gostar disso. O sucessor de Bobadilla como governador, Nicolás de Ovando, designou pessoalmente um navio chamado Aguja para levar o ouro de Colombo. Por um acaso, este era o navio mais lento e patético que os espanhóis tinham disponível.
Enquanto Colombo navegava em sua quarta e última viagem, “descobrindo” novos mundos (leia-se “esvaziando mundos de tesouros e pessoas”), ele percebeu que um furacão estava se formando. Assim, seguiu para Santo Domingo para se abrigar e avisou Ovando e Bobadilla. Ovando não só não deu moral para Colombo, como o proibiu de se abrigar no porto, forçando sua frota a continuar no caminho.
Colombo podia ser tão idiota quanto Ovando e Bobadilla no quesito roubar tesouros, mas o cara certamente era melhor em velejar. No canal de Mona, a frota de Bobadilla foi pega pela tempestade. 25 navios cheios de ouro e prata afundaram, matando Bobadilla e mais alguns inimigos de Colombo.
Os três ou quatro navios mais lentos sobreviveram ao furacão porque ficaram atrás da frota principal e, portanto, não estavam no canal quando a tempestade atingiu. Ironicamente, o único navio que conseguiu chegar a Espanha foi o Aguja. O desastre funcionou tão bem em favor de Colombo que seus inimigos políticos começaram a acusá-lo de ter convocado o desastre com bruxaria.