Apesar de conhecido, o seguro de vida é um produto muito pouco explorado pelo brasileiro. O motivo talvez seja o simples fato de que ninguém gosta de pensar na possibilidade de ter que utilizar esse seguro, o que geralmente acontece na eventual morte do segurado. Porém, o que muitos não imaginam é que alguns dos benefícios desse seguro podem ser utilizados ainda em vida – e não quando se bate as botas!
Na verdade, o seguro de vida tem muitos detalhes que você provavelmente desconhece. Vasculhamos a internet a procura de curiosidades e fatos interessantes a respeito desse tipo de seguro e separamos em uma lista especial para você. Portanto, prepara-se para conhecer 20 coisas que você provavelmente não sabia sobre o seguro de vida!
1. Você não precisa morrer para usar o seguro de vida
Esse é um dos maiores mitos dos seguros de vida! O que muita gente nem imagina é que os benefícios desse tipo de produto podem ser usufruídos ainda em vida. É claro que isso depende da apólice contratada, que é o documento que lista as principais características do seguro e em quais circunstâncias ele pode ser utilizado.
Casos comuns em que o seguro de vida pode ser usado em vida são:
- Incapacidade temporária total ou parcial por acidente
- Diagnóstico de câncer (algumas apólices excluem o câncer de pele)
- Diagnóstico de doença terminal
- Diária por Incapacidade Temporária (DIT)
- Despesas médico-hospitalares e odontológicas
Alguns outros casos também podem acontecer (como você ainda vai ver neste artigo), mas tudo vai depender da apólice contratada!
2. O país onde quase todas as famílias têm seguro de vida
Existe um país em nosso mundo que leva muito a sério a contratação de um seguro de vida. Estamos falando daquele que simplesmente também ostenta os maiores níveis de longevidade entre todas as nações: o Japão.
De acordo com uma pesquisa realizada pela Japan Institute of Life Insurance em 2015, cerca de 90% da população japonesa possui algum tipo de seguro de vida. Além da questão cultural, outros fatores são apontados como a causa de tamanha adesão a esse tipo de produto. A ocorrência frequente de catástrofes naturais é um dos motivos mais apontados pela pesquisa.
3. Ficou doente e o remédio é caro? O seguro pode te ajudar
Algumas condições clínicas exigem tratamentos com medicamentos. E, às vezes, esses medicamentos podem ser bem caros. Para a alegria de quem tem um seguro de vida, algumas apólices preveem a ajuda de custo para a compra de remédios e outras despesas farmacêuticas. Isso obviamente depende muito da apólice contratada, mas é uma realidade interessante para que vai ter que gastar muito com medicamentos.
E você, já conhecia essa possibilidade?
4. O seguro de vida mais valioso do mundo
Você acha o prêmio do seu seguro de vida alto? Então espere até conhecer o seguro de vida mais valioso do mundo, que chegou a ser registrado no livro dos recordes em 2014. De acordo com representantes da empresa de consultoria SG (companhia que divulgou os dados), um bilionário do Vale do Silício contratou um seguro de vida avaliado em US$ 201 milhões.
Hoje, esse montante seria o equivalente a quase R$ 850 milhões – quase 1 bilhão de reais! A identidade do segurado obviamente foi preservada, mas a empresa de seguro conta que foi preciso dividir o seguro entre 19 seguradoras diferentes para poder garantir o pagamento do prêmio, caso ele fosse necessário.
5. Os famosos que já foram garotos propaganda de empresas de seguro
É bastante comum encontrar empresas que recorrem a pessoas famosas para divulgar seus produtos e serviços. No ramo de seguros, isso não poderia ser diferente! No Brasil e no mundo, diversos “garotos-propaganda” já fizeram parte do rol de personalidades a divulgar uma seguradora.
Julia Roberts, John Travolta e Buddy Valastro (apresentador do programa “Cake Boss”) são alguns nomes internacionais que já apareceram em propagandas de empresas do ramo.
No Brasil, também tivemos nomes famosos nesse meio. Otaviano Costa já foi garoto-propaganda do Bradesco Seguros, Jô Soares apresentou um comercial do Grupo Atlântica de Seguros e Paolla Oliveira já ajudou a HDI Seguros em seus comerciais. E você, conhece algum outro famoso que trabalhou nesse segmento de propagandas para seguros?
6. A família cresceu? O seguro pode te ajudar
Aqueles que possuem um seguro de vida podem ficar mais tranquilos caso de um novo integrante da família apareça de forma inesperada – no caso de uma gravidez indesejada ou não planejada, por exemplo. Algumas assistências podem ser usadas exatamente nessas situações.
A assistência a filhos oferece uma série de serviços para atender os pequeninos e os pais, como transporte e atendimento com babá. Já a assistência natalidade refere-se à entrega de cestas com utensílios para as mães e os bebês – itens que geralmente são muito utilizados durante a gravidez, como fraldas, lenços umedecidos, pomadas e outros.
Vale ressaltar que isso vai depender totalmente do tipo de cobertura oferecida pela apólice. Por isso, é bom verificar a seu caso você queira usufruir desses benefícios.
7. O seguro de vida pode te ajudar em uma crise financeira
Imagine a seguinte situação: você, o titular do seguro e o principal provedor da sua família, perde o emprego de repente. O que fazer nessa situação (além de procurar um novo emprego)? Se você tem um seguro de vida, pode ficar mais tranquilo, pois algumas apólices ajudam oferecendo uma espécie de ajuda de custo para lidar com essas situações.
A perda de emprego é bastante comum durante crises financeiras, por isso é sempre bom avaliar a contratação desse tipo de seguro para se proteger nessas situações. É claro que tudo vai depender do contrato firmado com a seguradora, mas se você não possui muita segurança no seu emprego, essa pode ser uma boa ideia.
8. Os brasileiros gastaram mais de R$ 34 bilhões com seguro de vida em 2017
Quanto você acha que os brasileiros gastam com a contratação de seguro de vida? Se você acha que é um valor baixo, está muito engando. De acordo com números da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), os brasileiros gastaram cerca de R$ 35 bilhões em prêmios de seguro de pessoas em 2017. Esse montante envolve seguros de vida, acidentes pessoais, doenças graves e outros.
Para você ter uma noção de como esse é um valor alto, o maior banco privado do país, o Itaú, teve um lucro líquido registrado de R$ 24 bilhões no mesmo ano. Ou seja, o brasileiro gastou com seguro de vida mais do que o maior banco do Brasil lucrou o ano todo. É muito dinheiro!
9. O seguro de vida não precisa ser muito caro
Ao contrário do que muitos pensam, o seguro de vida não precisa ser muito caro. É claro que, dependendo das coberturas contratadas, o valor pode variar bastante. Porém, em determinadas circunstâncias, é possível contratar uma apólice que custe menos do que um café por dia para o segurado.
Ou seja, dependendo do contrato com a seguradora, é possível assinar um seguro de vida que custe menos do que R$ 50 por mês. Há seguros que podem ser ainda mais baratos, mas perde-se bastante em benefícios em alguns casos. Você pode descobrir facilmente quanto custa um seguro se fizer algumas simulações em sites de seguradoras famosas.
10. O seguro de vida não precisa beneficiar os herdeiros e parentes
Você tem um grande amigo do peito ou um parente distante que gostaria de beneficiar com o seu seguro de vida? Saiba que isso é possível! Na hora de fechar o seu contrato, é possível selecionar qualquer pessoa para ser contemplada com o prêmio do seguro, caso ele venha a ser necessário. Diferente do que muitos pensam, não são somente os herdeiros e parentes próximos que podem ser beneficiados.
Há casos de pessoas que registram amigos ou pessoas próximas para usufruir do seguro. Embora seja importante escolher muito bem quem será contemplado, é perfeitamente possível alterar essa informação caso necessário – ainda mais se a pessoa selecionada já não fizer mais parte do círculo de convivência do segurado.
11. Contratar um seguro de vida não precisa ser complicado
Sabe aquela sensação de que contratar um seguro de vida parece complicado demais e precisamos ficar lendo e preenchendo uma papelada sem fim? Isso é coisa do passado! Pelo menos em boa parte das seguradoras, que hoje já modernizaram a contratação de uma apólice de seguro.
Algumas empresas são tão modernas que até trazem resumos dos principais pontos do contrato para o caso de o segurado não querer perder tempo lendo longos textos. É claro que estar ciente das cláusulas assinadas é essencial, mas quem aí já leu um contrato desses por completo? Algumas empresas de seguro facilitaram tanto o processo que é possível contratar uma apólice pela internet em poucos minutos!
12. Seguro de vida não é mais chamado de seguro de vida
Apesar de estarmos chamando o seguro de vida de “seguro de vida”, essa já é uma nomenclatura ultrapassada para esse serviço. Por quê? Exatamente porque ele não assegura simplesmente a vida do segurado (ou a morte), mas também diversos outros aspectos de seu viver.
Um bom exemplo é exatamente o caso de invalidez temporária ou permanente. Nessas circunstâncias, o seguro de vida também será ativado, mas não foi preciso que o segurado viesse a perder a sua vida. O caso de doenças graves ou terminais também é um bom exemplo e por isso hoje chama-se o seguro de vida simplesmente de seguro de pessoas.
13. Alguns seguros são resgatáveis – o que pode ser bom
Imagine que você ficou contribuindo com um seguro de vida durante vários e vários anos. Porém, mesmo depois de tanto tempo, nunca precisou recorrer ao serviço contratado – ainda bem! Sabia que, em alguns casos, é possível resgatar o valor gasto com o seguro?
Sim, alguns seguros são resgatáveis, o que significa que você pode recuperar o dinheiro que foi gasto como prêmio. Essa é uma estratégia muito boa, especialmente se o valor gasto for considerável. Porém, vale ressaltar que é preciso saber muito bem o que fazer com o dinheiro nessas circunstâncias. Se não tiver planos para ele, o melhor é deixar a grana aplicada em algum investimento!
14. O seguro de vida é um bom instrumento de sucessão
Muitos nem imaginam, mas o seguro de vida pode ser muito útil para circunstâncias bem específicas. Um exemplo é o caso de sucessão. Pode ser que você não saiba, mas morrer é um processo que dá muita dor de cabeça – não para o morto, que não precisa fazer absolutamente nada, mas para os vivos que terão que arcar com altos custos e muita burocracia.
Caso o falecido tenha um seguro de vida, todo esse processo pode ser facilitado. Isso porque algumas apólices visam facilitar exatamente esse momento que é tão delicado na vida das pessoas. No caso de herdeiros ou sucessão, o seguro também dá uma mãozinha aliviando os custos que todo esse processo envolve.
15. O seguro de vida é para mim?
Muitos se perguntam se o seguro de vida é uma boa alternativa. Será que todos realmente precisam dele? Será que o seguro de vida é para todos? A resposta pode te surpreender: não!
O seguro de vida é uma boa alternativa para aqueles que possuem um dependente ou correm alguma espécie de risco com relação ao seu trabalho. Se você tem filhos e um cônjuge que depende diretamente do seu trabalho para o sustento, a contratação de uma apólice de seguro de vida é uma boa ideia. Se você for um autônomo na mesma situação, deve considerar ainda mais contratar um seguro.
Porém, se você é um jovem, mora com os pais e apenas estuda, um seguro de vida pode não ser uma boa alternativa para você. Nesse caso, o melhor é gastar o dinheiro com a sua formação e se preocupar em formar um patrimônio para os seus planos. Quando começar a se tornar independente e ter outras pessoas dependendo de você, considere um seguro de vida!
16. Existe seguro de vida gratuito?
A resposta é: sim e não. Se formos considerar o INSS como um tipo de seguro, então, sim, existe seguro gratuito. Porém, por conta da incapacidade de o seguro social dar conta de realmente ajudar os trabalhadores que precisam se aposentar (ou se afastar por conta de qualquer motivo), há aqueles que argumentam que um seguro de vida gratuito é praticamente inexistente.
É exatamente nesse sentido que as seguradoras se apoiam. Elas percebem a ineficiência do INSS e oferecem uma espécie de seguro mais vantajosa para os seus clientes. Além disso, o seguro de vida contratado pode ainda ser personalizado, algo que não pode ser feito com a previdência social. Portanto, existe seguro de vida gratuito, mas não é muito bom confiar nele.
17. O seguro de vida oferecido pelos bancos geralmente não é tão bom
Isso quem afirma são os principais educadores financeiros de plantão. É fácil encontrar pessoas que criticam os produtos oferecidos pelos bancos, e os seguros não fogem da mira. Afinal, muitos realmente possuem a impressão de que as ofertas do gerente não são realmente tão boas assim. Muitos acabam aceitando por comodidade ou para “ajudar” o gerente.
É por isso que a recomenda dos especialistas financeiros é recorrer às alternativas de seguradoras. Empresas novas no ramo geralmente oferecem opções mais adequadas aos clientes, em contraste com os produtos rígidos e pouco personalizáveis dos grandes bancos. É claro que essa não é uma regra e tudo vai realmente depender do que você encontrar por aí no mercado.
18. É possível segurar uma parte do seu corpo?
Acredite você ou não, sim, é possível. Alguns famosos já fizeram exatamente isso e contrataram um seguro para partes específicas de seus corpos. Jennifer Lopez, por exemplo, contratou uma apólice para assegurar o seu bumbum. Mariah Carey possui uma perna avaliada em R$ 2 bilhões por conta de seu seguro.
Até mesmo algumas brasileiras já entraram na moda. As pernas da atriz Claudia Raia possuem um seguro no valor de R$ 1 milhão e Valesca Popozuda contratou um seguro para o seu bumbum no valor de R$ 500 mil. É difícil de acreditar, mas é pura verdade!
19. Seguro contra abdução por alienígenas
Você acredita em extraterrestres? Acha que é possível alguém ser abduzido por um deles? Se sim, então pode ser uma boa ideia contratar um seguro da British Insurance, uma empresa de seguros da Inglaterra. No passado, essa companhia chegou a oferecer um seguro contra o rapto (ou abdução) por seres alienígenas no valor de 15 dólares.
Caso o segurado conseguisse provar que fora abduzido, o seguro pagaria uma indenização no valor de 1,5 milhão de dólares! Diante dessas cifras, dá até vontade de acreditar em extraterrestres.
20. Sou idoso. Posso contratar um seguro de vida?
Essa é uma boa pergunta. Como o seguro de vida geralmente está associado ao restante na hora da morte, pessoas idosas ofereceriam um risco muito grande para as seguradoras já que estão muito mais perto de bater as botas do que pessoas jovens. Porém, é possível sim contratar um seguro de vida para pessoas idosas.
O problema? O seguro de vida para idosos é extremamente caro, exatamente para compensar o risco das seguradoras diante do risco de morte dos velhinhos. Porém, se você já tem idade avançada e está pensando em contratar um seguro, saiba que é possível, mas você provavelmente vai ter que gastar uma boa grana para isso.
