Se você vai à Nova Iorque, com certeza vale a pena andar de metrô. Com paradas nos principais pontos turísticos da cidade e com um transito bem complicado, o metrô acaba sendo uma solução prática e simples. São 472 estações e 25 linhas fazendo dele maior do mundo (em estações). Mais de 5 milhões de pessoas usam o metrô de Nova Iorque diariamente. Operando desde 1904, inúmeras histórias já foram vivenciadas pelos corredores do metrô. E nesse post vamos falar sobre algumas dessas histórias que deixaram você com uma pulga atrás da orelha quando estiver em Nova Iorque e precisar usar esse sistema de transporte. Ou seriam lendas do metrô.
Além disso, nos corredores das estações, você pode encontrar artistas dos mais variados estilos, cantando, dançando, recitando poemas. Essa é Nova Iorque, “the land of opportunity” (a terra das oportunidades).
O trem fantasma de Astor Place
Ao viajar sozinho através da estação Astor Place, certifique-se de verificar o número do seu trem antes do embarque. Pode não ser o 6 chegando.Várias pessoas afirmam ter visto um trem fantasma, que data dos dias de abertura da estação, em 1904. Aqueles que olharam dentro dizem que este trem era generosamente decorado, com sofás de couro, cortinas de seda e até mesmo uma fogão a lenha.Poderia-se facilmente descartar essas afirmações se não fosse pela estranha semelhança com o carro particular de August Belmont, Jr., o CEO da empresa que construiu a estação.
O companheiro fiel de Franklin Delano Roosevelt ainda espera pacientemente
Os visitantes da Grand Central Station alegaram ser testemunhas de um pequeno Terrier escocês que vagava pelo prédio. Tente seguí-lo e você vai se deparar com as paredes. Um pouco de pesquisa revela o verdadeiro nome do filhote: Fala. Uma vez companheiro de confiança de FDR, Fala vagueia pelos salões do terminal, ainda procurando seu mestre. Acompanhe-o e ele pode simplesmente levá-lo até a estação de trem secreta da FDR, bem abaixo do Waldorf Astoria. Considerado lenda, este é certamente uma das estações mais assombradas de Nova York.
Um corpo sem cabeça
Esse é outro conto de metrô que todos contam em rodinhas de amigos. Como a história diz, o corpo pertencia a uma vítima que pulou na frente de um trem de uma linha aérea. Apesar de imaginarmos linhas subterraneas, algumas linhas do metrô de Nova Iorque viajam acima das ruas indo de Manhattan até o Brooklyn ou Queens. O corpo estava espalhado pelas linhas aéreas, mas e a cabeça? Sumiu.Até que, no dia seguinte, um homem, que havia estacionado seu conversível por ali, chegou no seu carro e se deparou com uma cabeça no banco traseiro. Maluco, hein, mas em Nova Iorque é grande o número de suicídios nas linhas do metrô.
A cabeça queimada
As histórias de decapitação são tops quando se trata de assuntos creepy. Assim que nos acostumamos com baratas, ratos e pessoas que moram nas linhas do metrô, vêm as cabeças cortadas. Uma cabeça cortada supostamente foi encontrada ao longo da linha A, queimando e presa ao terceiro trilho. “Foi uma visão horrível”, disse um maquinista que viu a cena. “A pele estava ficando cinzenta e tinha fumaça saindo do nariz”. Porque a história é assustadora, queremos saber mais. Mas é isso. Nenhuma palavra sobre a origem da cabeça, a identidade da vítima ou onde o corpo foi parar.
City Hall: a estação fantasma
Uma vez considerada a jóia do sistema de metrô, a bela estação City Hall agora está vazia e não utilizada no final da linha 6. Os tetos cavernosos, agora em grande parte silenciosos, já ecoavam mais do que apenas os passos dos passageiros. Durante a construção da estação, os trabalhadores alegaram ouvir um barulho estranho e não identificável no meio da noite. Um dos trabalhadores, membro da tribo Leni Lenape, reconheceu o som como idioma. A estação estava sendo construída no local de uma antiga batalha, e os gemidos pertenciam aos guerreiros mortos naquele dia. Os espíritos desses guerreiros lamentaram a falta de um enterro adequado até que um xamã realizou uma cerimônia que lhes permitisse o descanso. Será?