Incidente de Varginha, a Roswell do Brasil

10/02/2015

Incidente de Varginha, como ficou conhecido pela imprensa brasileira, é uma possível série de aparições de OVNIS, uma apreensão de nave e a captura de seres extraterrestres inteligentes (pelo menos um deles ainda vivo) pelas autoridades militares brasileiras em 20 de Janeiro de 1996, no município de Varginha, sul do estado de Minas Gerais, município conhecido como centro de região produtora de café.

Varginha é um município brasileiro localizado na região do Sul de Minas e tornou-se conhecida internacionalmente em 1996 pelo suposto aparecimento de criaturas alienígenas, no episódio que ficou conhecido como o “Incidente de Varginha”.

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Varginha destaca-se por ser um dos principais centros de comércio e produção de café do Brasil e do mundo, produzindo cafés de excelente qualidade (Café Gourmet), a cidade é um pólo de exportação de café escoando a maior parte da produção do Sul de minas, fazendo o comércio do grão com diversos países. A cidade conta com localização privilegiada e estratégica, estando as margens do Lago de Furnas, e ao mesmo tempo equidistante às três principais capitais do Brasil, São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, foi apontada pela revista Veja em 2011 como a sétima melhor cidade do Brasil para se viver e investir.

O Incidente

Segundo uma testemunha, nove dias antes do Incidente de Varginha, as autoridades brasileiras já tinham sido alertadas antecipadamente pelo NORAD (Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte) sobre prováveis invasões do espaço aéreo brasileiro, com sobrevoos na região do sudeste de Minas Gerais. Em 1996 e nos anos seguintes, um grande número de matérias jornalísticas e documentários relacionadas ao fato foram editados com base em relatos, testemunhos e entrevistas com mais de 100 testemunhas, realizados por um grande número de jornalistas brasileiros e estrangeiros, mas não apresentaram provas físicas.

O elevado número de relatos e testemunhos de moradores do município de Varginha sobre esse caso e a transmissão desses relatos e testemunhos pelos programas de televisão, pela imprensa local, pela imprensa nacional e pela imprensa estrangeira fez a cidade de Varginha conhecida no Brasil e no exterior como a “Terra do ET”, chamando a atenção de curiosos e turistas de forma muito semelhante a Roswell nos E.U.A.

Em linhas gerais, os documentários, entrevistas, matérias jornalísticas e outros programas de TV relacionados ao Incidente de Varginha, disponíveis em canais de TV aberta e TV paga, disponíveis na Internet e em jornais e revistas, transmitiram e ainda transmitem as seguintes informações sobre o Incidente de Varginha:

As irmãs Liliane Silva e Valquíria Silva, além da amiga de ambas, Kátia Xavier, moradoras da cidade de Varginha, testemunharam que ao passar próximas a um terreno baldio no bairro Jardim Andere, avistaram uma criatura ou ser de singular aspecto humanoide ou antropoide, com características físicas marcantes e excêntricas, entre elas pele de cor castanha, de aparência viscosa ou oleosa, magro, com olhos grandes e de cor vermelha e três protuberâncias na parte superior da sua grande cabeça.

Na época do fenômeno, as então três garotas, visivelmente abaladas emocionalmente, reafirmaram este relato diversas vezes, acrescentando inclusive (o que segundo ufólogos não é raro no que chamam de contatos de terceiro grau) o relato de comunicação via “transmissão de pensamento” entre elas e o ser envolvido no evento, ou seja, elas afirmaram o que perceberam claramente ser um inteligível “pedido desesperado de socorro” da criatura.

A polêmica envolvendo o caso Incidente de Varginha chegou ao ponto da mãe das irmãs Liliane e Valquíria afirmar que sua família foi submetida a uma tentativa de suborno por uma pessoa não identificada, para que não fizessem mais relatos sobre o caso. Os media em geral informam que várias testemunhas do município de Varginha também afirmaram ter visto a tal criatura no mesmo dia em que as então três garotas teriam visto a tal criatura. Também notaram uma movimentação anormal de patrulhas da Polícia Militar, veículos do Exército e do Corpo de Bombeiros no município.

Um casal de testemunhas, que também não tinha qualquer tipo de ligação com Liliane, Valquíria e Kátia, também afirmou ter visto um OVNI esfumaçado, e uma testemunha afirmou ter presenciado até a queda de uma nave e seus destroços sendo recolhidos por militares, na mesma região de Varginha.

Segundo os relatos de testemunhas do fenômeno, pelo menos uma das criaturas capturadas possuía as seguintes características:

  • Cabeça grande e careca;
  • Olhos grandes e vermelhos;
  • Boca pequena, língua preta, estreita e comprida;
  • Três saliências na cabeça parecidas com chifres, uma no meio e duas aos lados;
  • Pele marrom ou castanha escura, de aspecto oleoso;
  • Veias salientes e vermelhas no rosto, ombro e braços;
  • Três dedos nas mãos e pés grandes com dois dedos e sem unhas;
  • Aproximadamente 1,6 metro de altura;
  • Produzia um som parecido com zumbido de abelha.
Incidente de Varginha, a Roswell do Brasil (2)

Segundo testemunhos, homens do Corpo de Bombeiros estiveram nos locais onde houve avistamentos, os militares locais ajudaram na captura dos seres humanoides inteligentes e pelo menos um deles ainda com vida foi levado rapidamente. Enfermeiros e médicos do Hospital Regional de Varginha, que atenderam na emergência relataram que o estado de saúde de um dos seres extraterrestres era crítico e que tinha um cheiro muito forte.

Versão Oficial

A existência de naves extraterrestres e sondas alienígenas não é reconhecida pela grande maioria dos governos oficiais no mundo; e em suas respectivas forças armadas o assunto é tratado com muita discrição, sobretudo no tocante aos objetos voadores não identificados (OVNI). Embora os casos envolvendo OVNIs se façam por vezes reconhecidos pelos oficiais militares, esses sempre são enfáticos em lembrar que os mesmos não são necessariamente uma nave de extraterrestres a visitar a Terra. Alegam que se o objeto voador é não identificado, não se pode dizer muito sobre ele; e afirmar que se trata de uma nave transportando extraterrestres foge à lógica dedutiva correta.

E aqui no Brasil não é diferente, e as autoridades brasileiras, incluindo as Forças Armadas e a Polícia Militar, contradizem a maior parte das informações transmitidas pela mídia no evento de Varginha, mesmo diante da morte não explicada (especula-se por contaminação) do policial militar Marco Chereze, supostamente envolvido na operação de captura e que, segundo sua irmã, teve contato físico direto com a criatura.

A morte do Oficial Chereze

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O soldado Marco Eli Chereze, 23 anos de idade, 4 anos como militar, um P2 do serviço de inteligência da policia militar de Varginha, juntamente com o seu companheiro de trabalho, em 20 de Janeiro de 1996, por volta das 8 da noite, participou da captura de uma estranha criatura no bairro Jardim Andere, em Varginha, provavelmente a mesma criatura que foi observada por Kátia Liliane e Valquíria no mesmo dia, por volta das 15:30. Tal fato foi confirmado por um militar, mais tarde. Apesar da PM dizer que Marco não estava a trabalhar naquele dia, a família desmente dizendo que naquele dia ele trabalhou até às 2 da madrugada do dia 21. Logo depois do grande temporal que abateu a cidade, com chuva de granizo que Varginha não via a mais de 25 anos, Marco passou na casa de sua mãe para trocar de roupa pois estava todo molhado. Marco também pediu para avisar a sua esposa que estava num trabalho de emergência e que ia chegar tarde. Na captura que ocorreu pela manhã, na mesma região os bombeiros estavam a usar luvas, nesta captura noturna não sabemos se o Marco estava a usar luvas ou se chegou a tocar na estranha criatura.

Depois deste dia, Marco passou a ter um comportamento diferente, quando as primeiras notícias foram para o ar, sobre as capturas das estranhas criaturas, em Varginha, o seu pai chegou a dizer que achava isso tudo uma mentira, foi quando Marco disse: “Não é mentira não pai, isto é muito sério e vai dar muito o que falar”. No dia em que passava um programa na televisão falando sobre essas capturas, Marco levantou e desligou a TV dizendo que tal assunto confundia a cabeça das pessoas.

No dia 6 de Fevereiro de 1996, ou seja, 17 dias depois que participou da captura, Marco percebeu que tinha uma pequena inflamação debaixo do braço esquerdo, na axila. Depois de passar pela enfermaria do quartel, no dia seguinte, o tenente médico Robson Ferreira Melo fez uma micro cirurgia em Marco, que nos dias seguintes passou a ter febre e fortes dores em todo o corpo. A 11 de Fevereiro de 96, Marco foi internado no hospital Bom Pastor e como o quadro clínico de Marco estava a piorar, a 15 de Fevereiro ele foi transferido para o CTI (Centro de Terapia Intensiva) do Hospital Regional, local onde veio a morrer no mesmo dia. Aos pedidos médicos alegando que a doença dele era grave, Marco foi enterrado três horas depois sem velório ou circunstância. Na certidão de óbito consta que Marco morreu por insuficiência respiratória aguda, septicemia (infecção generalizada) e pneumonia bacteriana.

A morte de Marco Eli Chereze é muito estranha. Ele era um verdadeiro atleta. Meses antes de participar da captura da estranha criatura, ele fez exames para cabo e em seguida para sargento. Foi aprovado em tudo, inclusive nos exames médicos. Hora, se estava com a saúde perfeita, como teve uma morte tão rápida? Teria sido um erro médico? Será que Marco foi contaminado por algum vírus ou bactéria proveniente da estranha criatura? Não sabemos. Certamente os militares sabem muito bem, mas os parentes de Marco e a humanidade não ficarão a saber.