Estudo diz que pessoas felizes vivem mais

29/03/2013
Estudo diz que pessoas felizes vivem mais
Estudo diz que pessoas felizes vivem mais

Pessoas felizes e que aproveitam todos os momentos da vida têm três vezes mais probabilidades de viver mais tempo do que aqueles que não reclamam de suas vidas, de acordo com um estudo divulgado na Grã-Bretanha.

De acordo com a pesquisa realizada por cientistas do University College de Londres, que estudaram os casos de 10.000 pessoas na Inglaterra, problemas futuros de deficiência na saúde de uma pessoa podem ser previstos pela mentalidade do indivíduo para com a vida.

Os pesquisadores disseram que os efeitos são “muito amplos” e independente de idade, sexo e condição econômica da pessoa.

A felicidade pode ser usada para detectar indivíduos com riscos para os problemas de saúde, segundo o relatório.

Os cientistas estudaram o bem-estar psicológico de 10 mil pessoas com idade entre 50 e 100 anos, por um período de nove anos, como parte do estudo “English Longitudinal Study of Ageing” da universidade.

Os voluntários foram entrevistados três vezes entre 2002 e 2011, avaliando cada um deles com base em três medidas de bem-estar psicológico e determinar como se desfrutam da vida a partir de uma série de perguntas.

Os cientistas descobriram que aqueles que mais apreciaram a vida estavam mais propensos a continuar a viver nove ou dez anos à mais que os voluntários que não aproveitavam a vida.

“A diferença entre aqueles que apreciam a vida ao máximo e aqueles que não são muito pronunciados, onde quase três vezes mais pessoas morrem no grupo daqueles que aproveitam menos em comparação com aqueles que mais gostam de viver”, disse o relatório.

O professor Andrew Steptoe, encarregado da investigação concluiu que o estudo “é revelador. O que nós descobrimos é que, em um período de nove anos, cerca de 20% das pessoas vão morrer. Desse grupo, entre aqueles que apreciaram mais a vida a taxa de mortalidade foi de 9,9%, ao passo que entre aqueles que aproveitam menos, a proporção de mortes foi muito maior, cerca de 28,8% “, acrescentou.

“Isso aconteceu mesmo quando fatores como idade, sexo ou condição social foram levados em conta”, disse o professor Steptoe.

O pesquisador disse que isso pode ocorrer porque as pessoas que apreciam mais a vida tendem a se cuidar melhor e viver uma vida mais saudável. Ele também indicou que as pessoas mais felizes tendem a ser menos estressadas.

O estudo, que envolveu a colaboração de cientistas do Centro Nacional de Pesquisa Social da Universidade de Manchester e do Instituto de Estudos Fiscais, também ressaltou que os fatores ambientais, tais como fortes relacionamentos sociais podem afetar a expectativa de vida de uma pessoa.

Na Inglaterra, os cientistas descobriram que uma em cada seis pessoas com mais de 50 anos vivem praticamente isoladas socialmente. Esta proporção foi quase o dobro entre aqueles com rendimentos mais baixos em comparação com os mais ricos.

O jeito então é sorrir mais, praticar mais esportes e atividades físicas, se relacionar e amar mais as pessoas! É difícil essa tarefa? Digaê! 😉