É, estamos em um constante estado de mudanças. Quem diria que um dia o mundo seria assim? Ora, ninguém! Quem há vinte anos cogitaria que o seu filho passaria grande parte do seu rico tempo no celular ou fazendo coisas das quais os pais nem tiveram como fazer? Pois é, mudou e como mudou. Listei abaixo cinco coisas que não são mais como antigamente, apenas cinco. Só cinco. Cinco itens de uma lista infinita.
Sim, muita coisa mudou. Uma nação inteira mudou. Alguns progrediram, outros nem tanto. O fato é: hoje somos uma nação miscigenada em ideologias políticas e comunitárias. Todos acham que podem dar pitaco porque, realmente, podem. Existe uma lei de liberdade expressiva que lhes dão esse poder. Poder que os seus pais e avós nem ao menos sonharam que um dia poderia haver.
Bem, vamos conferir o que foi que mudou?
NAMORO – Dar uma volta com o namorado? Só depois de um mês e acompanhado de um adulto! Abraço? Nunca sozinhos! Beijinho? Precisaria de uma ocasião especial e o rapaz precisaria estar realmente disposto a ter algo sério. Relações? Hahahahaha… muito engraçado. Só casando, amigo! Mas e hoje? A quantos anda esse mundo hostil? Abraço? No primeiro instante! Beijo? Minutos depois. Relações? Na mesma noite! Wow! Quanta liberdade, não é mesmo? Tudo bem que o meu “antes” ficou muito antigo. Incrivelmente antigo. Ao menos, foi assim que a minha avó descreveu (risos). Mas e o meu atual? Exagerei demais? Talvez sim, talvez não. Eu quero, realmente, saber a sua opinião!
PASSEIOS – O que é isso? É de comer? Infelizmente, isso é uma triste realidade. Os adolescentes que eu conheço, grande parte, na verdade, não saem de casa. Vivem do quarto para a escola e da escola pro quarto. Tudo bem que não moro em uma grande metrópole, dizem que muitos adolescentes marcam de se encontrar em shoppings para conversar. Mesmo assim, algo me faz pensar que eles se encontram, sentam numa mesa e abrem o whatsapp para continuar a conversa virtualmente. Desculpa, mundo, mas é esse assim que eu imagino essa presencial interação!
RELAÇÕES – “É com o único e principal intuito da reprodução”, isso parece até um versículo bíblico para algumas pessoas. Para ter a noção de onde vai parar o pensamento de muitos desses adolescentes. Eu, particularmente, defendo a prática da relação, ora, quem sou eu para discordar? Pratico da mesma forma que os demais adolescentes da minha idade, tanto que o meu intuito aqui é singularmente mostrar o antes e o depois. Antes, isso era muito levado em conta (reprodução) e quando não era, era feito às escuras, hoje em dia tudo é feito às claras seja com intuito da reprodução ou sem esse intuito que, infelizmente, sempre acaba dando algum tipo de resultado =(.
LEMBRANÇAS – Você lembra aquele dia que a gente se reuniu na sua casa para ver aquele filme de terror que os nossos pais não deixavam a gente assistir? Lembra de quando a gente se reuniu para assistir TV GLOBINHO? (Costume abolido)… Pois é, muita gente não vai passar por esse “Você lembra?”. Primeiramente, adolescentes que hoje mandam um “Caramba” para a classificação indicativa devido a permissão dos pais e, depois, as crianças que tem de crescer assistindo Encontro com Fátima Bernardes. Eita, mundão velho sem porteira!
COISA DE ADOLESCENTE – Os alunos de antigamente esperavam ansiosamente (segundo a minha avó) para as férias de Verão, para, enfim, poderem beber. Isso me parece bizarro demais, porque hoje em dia isso é uma coisa que não tem mais horário definido. A bebida foi substituída por algo ainda mais intenso. Naquela época, os pais faltavam matar os filhos se pegassem eles bebendo em período letivo. (Hoje em dia existe uma lei que proíbe os pais de corrigirem os filhos e a bebida é de fácil comercialização), ora, por que ficariam só na bebida se ela já não tem mais a mesma emoção?
Viu alguma mudança? Se você é de um tempo mais recente, porém, nem tanto, acrescente nos comentários como eram as coisas na sua época. Infelizmente, a nossa geração chegou a um patamar irreversível, eu até temo aonde isso pode chegar. Se a geração jovem (pais do futuro) está assim, imagine os filhos!
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Texto de Igor César S. de Castro