6 questões enfrentadas pela nossa juventude de hoje

05/03/2014

Agora estamos vivendo em uma nova sociedade com novos valores, mas junto deste novo quadro existem sérias preocupações com as questões envolvendo nossas crianças, adolescentes e jovens de hoje. Algumas destas questões sempre existiram, mas agora estão se tornando evidentes ao público, em uma tentativa de se encontrar soluções. Outras questões surgiram com as novas tendências que sociedade absorve num ritmo acelerado. Confira a seguir seis das principais questões enfrentadas pela nossa juventude de hoje.

1. Famílias monoparentais

Os problemas começam em casa, e desde os anos de 1950 o número de lares monoparentais tem aumentado consideravelmente. Hoje, cerca 14 milhões de pais solteiros são responsáveis ​​por 28 milhões de crianças. Educar uma criança já é difícil o suficiente em uma casa com pai e mãe, especialmente em condições econômicas difíceis. A situação é ainda mais complicada quando existe apenas um dos pais. Economicamente, um pai solteiro é susceptível de trazer para casa uma renda meno. Isso equivale a menos oportunidades para tais necessidades vitais como alimentação e educação por exemplo. E para tentar suprir estas necessidades leva-se tempo, que é gasto longe de crianças que precisam de orientação e influência dos pais. E na ausência de orientação dos pais diligentes, as crianças tornam-se suscetíveis à taxas mais elevadas de abandono escolar, maior risco de comportamentos sexuais perigosos e gravidez precoce, maiores chances de uso de drogas e abuso de álcool, etc. É realmente preciso uma família completa para educar uma criança.

2. Drogas e abuso de álcool

Houve uma época na história do cinema, onde praticamente todo ator e atriz eram retratados na tela com um cigarro na mão. Fumar era legal, e como resultado todo mundo estava fazendo isso, inclusive crianças. Felizmente a conscientização para o perigo de fumar aumentou, e as imagens “legais” do fumo desapareceu. Infelizmente, o mesmo não pode ser dito sobre as drogas e o álcool. Esses vícios são os vilões que aparecem na mídia todos os dias. A bebida, a exemplo do que era com o cigarro, é mostrada como sendo legal, e os números confirmam esse quadro, onde cerca de 10% de alunos da escola confirmam o consumo de álcool. Nossos filhos estão literalmente se movendo em um torpor intoxicado. O comportamento imaturo se amplifica devido a estar sob a influência do álcool. Os resultados são aqueles que vemos todos os dias na TV,  onde se dirige embriagado, notas baixas e baixa assiduidade na escola, comportamento anti-social e violento, e a lista continua.

3. Desenvolvem e crescem rápido

Houve um tempo que as crianças gostavam de ser crianças. Hoje, mesmo com a maior brevidade de idade, as crianças estão participando cada vez mais de atividades de adultos com consequências graves. Similar ao que vemos com o álcool e as drogas, o sexo é um assunto muito popular e visível. Os filmes, a TV, a internet, e em todos os lugares uma criança é bombardeada com sugestões sexuais. A música também é um culpado, com canções que trazem insinuações sexuais, palavras de duplo sentido entre outras coisas que as crianças aprendem mesmo sem compreender. As crianças estão experimentando o sexo cedo demais, alguns com idade entre 10 e 11 anos, com adolescentes ficando grávidas a cada dia que passa. O conceito de infância está literalmente sendo dizimado.

4. Violência nas escolas

A educação de uma criança é a base a partir da qual ele ou ela será capaz de sair para o mundo e construir uma vida. As escolas desempenham um papel importante neste esforço e, portanto, é razoável esperar que esses lugares de aprendizagem sejam refúgios seguros para as crianças, enquanto eles estão se preparando para a vida adulta. Infelizmente, este não é sempre o caso. Em muitos casos, as escolas podem ser uma zona de guerra, e eu não falo de bullying, mas de violência mesmo. Considere que, na última década cerca 284 crianças foram assassinadas devido à violência escolar – vítimas de tiros, facadas, lutas e suicídios. Crescer é difícil o suficiente sem ter que estar preocupado em ser assassinado, indo para a aula de matemática.

5. Materialismo

Vivemos em uma sociedade que promove o materialismo e o consumismo, e assim nós perpetuamos esta doença em particular por incutir hábitos ruins em nossos filhos. Nós ensinamos nossas crianças que a medida do sucesso e felicidade na vida é a quantidade de coisas que você tem. As crianças, naturalmente, querem coisas, especialmente se seus amigos têm algo similar. A realidade é que devemos proporcionar algo aos nossos filhos o que eles querem de acordo com nossa capacidade financeira para o fazer. O conceito de “merecer” o que você tem ou a ideia de que algo “não é necessário” parecem ter sido perdidos e descartados. Será que existe mesmo alguma vantagem do um adulto adquirir R$ 15.000 em dívida, em determinado momento da vida? Temos uma mentalidade de conseguir o que queremos e quando queremos, que foi entranhado em nós desde a infância. O resultado infeliz é que existem conseqüências devastadoras para tal comportamento continuado mais tarde na vida.

6. Obesidade

Nossos filhos estão ficando cade vez mais gordos. Números recentes mostram que a obesidade infantil aumentou cinco vezes nos últimos 20 anos no Brasil, atingindo cerca de 10% das crianças brasileiras. Jogos de vídeo, TV, internet e fast food são parcialmente responsáveis. As crianças estão passando mais tempo sentado na frente de uma tela de TV ou computador do que correndo por aí fora. Este estilo de vida sedentário tem conseqüências. Socialmente, não é nenhum segredo que as crianças com excesso de peso vão ser sujeitas ao ridículo, isto é triste mas não deixa de ser verdade. Isso pode resultar em questões como a baixa auto-estima, depressão, etc. Depois, há as preocupações com a saúde. A pressão arterial elevada, diabetes e outras doenças que são associadas à obesidade. Psicologicamente e fisicamente, a obesidade é um problema que pode ser resolvido com um simples aumento da atividade e consciência dos pais, principalmente.

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Via TopTenz