10 de algumas das coisas mais idiotas e inutéis

03/04/2012

Você parou para analisar como o comportamento humano pode ser estranho. Nossa sociedade vive em um emaranhado de ilusões e comportamentos que criamos nos primórdios da nossa História e até hoje mantemos sabe-se lá porque motivo.

Entre essas “invenções”, existem algumas que se destacam por ser inúteis e idiotas. Mesmo assim, ganham importância. Fizemos uma coletânea e juntamos dez delas nessa lista, que abrange inúmeras categorias como comportamentos, regimes, profissões, entre outros. Confira:

10. Paparazzi

Entre todas as profissões do mundo esta, com toda certeza, é uma das mais idiotas. Paparazzi é um fotógrafo que não deu certo. Do fracasso surge a opção de trabalhar perseguindo outros idiotas, chamados pelo público de “celebridades”. Essa ação gera aquelas manchetes maravilhosas que mudam a vida de todo mundo como “ Latino é visto tomando cerveja na beira da praia” ou “Ex-BBB Rafael dança em boate em Salvador”. E como semelhante atrai semelhante, pessoas idiotas leem essas matérias, alimentando o ciclo de idiotice. Minha teoria é que todos os leitores desse tipo de notícia são pessoas que já perderam o amor a vida e agora desejam viver a vida dos outros.

9. Monarquia

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“Quando o primeiro espertalhão encontrou o primeiro imbecil, nasceu o primeiro Rei.” Adaptei a celebre frase do Millor Fernandes para o contexto porque ela se encaixa perfeitamente com o tema (Millor usa a palavra “deus” ao invés de “Rei”). A Monarquia nasceu assim: a principio existia chefes tribais, que eram chefes justamente por serem os melhores caçadores. Eles não tinham privilégios de majestade, eram chefes somente devido as suas aptidões com a caça, desse modo, obtinham a liderança do seu povo pelo fato que os outros caçadores tinham confiança nele. Como a maioria dos seres humanos sempre necessitou de alguém para lhe dar ordens e dizer o que fazer, os chefes tribais começaram a ganhar mais poder. Era mais fácil atribuir a responsabilidade para outrem, nossa natureza sempre foi essa.

Com o caminhar da Humanidade no campo do raciocínio, atingimos certo ponto, no qual a curiosidade do homem iniciou uma série de perguntas que ninguém fazia idéia de como responder. A maneira mais simples de explicar o Mundo foi inventar o metafísico: deuses, fantasmas, elementais da natureza. Nessa etapa, um espertalhão percebeu a oportunidade de não trabalhar mais e mandar em todo mundo: falou que ele era um escolhido dos deuses. Nascia o primeiro Rei ( Nota: acredita-se que o primeiro Rei tenha sido Xapanã, na África, datado no intervalo 70 à 235 mil anos antes de Cristo)

O povo começou a obedecer pela razão de imaginar que Ele era “poderoso” mesmo, capaz de manipular a realidade a sua vontade, tal como um Deus. Outros, embora não acreditassem nessa hipótese, ainda temiam os castigos divinos que poderiam provir da desobediência ao escolhido. Eis a criação da ilusão do Poder e da Monarquia.

Para beneficiar seus filhos, o Rei estabeleceu que a divindade era passada para sua linhagem. A hereditariedade acabou se estabelecendo e o sucessor do trono era sempre o primeiro filho homem.

Por mais incrível que pareça, a Monarquia resistiu até hoje provando que a espécie humana não é tão inteligente assim. Atualmente, temos um cenário irônico quando notamos que a  maior monarquia do mundo reside no país mais crítico do Mundo, a Inglaterra. Porém, ao contrário do que é visto na mídia, os ingleses não são  tão amigáveis com a idéia. Prova disso foram os coquetéis molotov que incendiaram Londres nos protestos estudantis que tomaram a capital após o anuncio que do casamento real. A união do Príncipe William e Kate Middleton custou aos cofres públicos 5 milhões de libras, que foram descontados no aumento das mensalidades das universidades inglesas.

A pergunta que fica é: qual é a obrigação de um país em sustentar uma família com luxos e riquezas? Antigamente ainda havia um rei ou outro que eram estrategistas natos e cuidavam do seu reino, hoje, mesmo sendo meros enfeites, continuam vivendo na mesma vida fácil. O resumo disso não podia ser outro senão a mais pura idiotice embasada na inutilidade.

8. Moda

Moda é uma faca de dois gumes. Por um lado ela auxilia na evolução da Estética. Por outro, reprime, restringe, limita a liberdade e a criatividade das pessoas e até mesmo vira instrumento de disseminação do preconceito e diferenças ilusórias que sugerem os integrantes do mais alto grau das hierarquias sociais. Quem conhece sabe que o lado mais afiado dessa faca é o segundo ponto apresentado aqui nesse item.

A moda surgiu pelo mesmo motivo que surgiram os reis: pessoas de personalidade fraca. Essas pessoas ou não conseguem agir sem serem ordenadas ou até agem mas desde que seja de forma comum a todos, por causa do medo da exclusão.

O medo da exclusão acompanha o homem desde tempos remotos. A exclusão, no passado distante, significava a morte. Os homens das cavernas, viviam em bandos e isso garantia a sua sobrevivência perante muitas adversidades. Ao serem excluídos, qualquer ente desse grupo estava condenado a morte. Viver entre animais selvagens sem qualquer meio de defesa, excetuando por uma lança improvisada, era difícil, uma missão impossível. Desse modo, esse medo acompanha nossa espécie até hoje, ainda que no presente, uma pessoa consiga sobreviver com facilidade sem o constante auxílio de um grupo.

Através desse comportamento instintivo, a moda consolidou seus alicerces. “Use isto, ou você está por fora”, o principio do medo da exclusão. Quem defende a liberdade escuta o canto ditatorial que esse veículo produz.

Trocando de assunto, mas ainda falando de moda, acho muito interessante como quem trabalha com moda atribui valor a algo sem o mínimo merecimento. Zappeando os canais dias atrás, parei em uma emissora que estava transmitindo uma entrevista com um sujeito com um penteado muito estranho. Pensei que estavam falando de publicidade e comecei a assistir e percebi que era um estilista falando de moda. Então o indivíduo disse que a tendência para a próxima estação era o gelo mistura com cores claras e teve o despautério de falar que para chegar nessa conclusão eles teriam feito uma “pesquisa científica”. A jornalista leu o meu pensamento e perguntou como foi feito essa pesquisa e ele respondeu: “ Nós juntamos os destaques das principais revistas de moda e comparamos entre elas o que os maiores estilistas estão criando”. Depois de escutar isso minha vontade foi dar uma voadora estilo Liu Kang na televisão! PORRA, o filhadaputa não faz a menor ideia do que é uma pesquisa CIENTÍFICA! Faz um trabalhinho de recortar e colar do tipo pré-escolar e classifica como PESQUISA CIENTÍFICA. Metodologia para que, não é? Rigor para que?

 7. Fã

A palavra fã, vem de inglês fan, que é uma abreviatura da palavra fanatic (fanático). Fanatismo, por sua vez, é uma das maiores babaquices que o ser humano inventou. Você tem todo o direito de admirar uma pessoa ou um objeto, mas para isso não é preciso idolatrá-la(o) ou endeusa-la(o). Quando você toma essa atitude, assina as linhas pontilhadas do contrato da imbecilidade.

Em todo mundo, inclusive aqui nas nossas terras, assistimos os “cultos às celebridades”.   E celebridades dos mais diversos tipos. Tem gente que é fã de ex-BBB, de Panicats, de jogadores de futebol, de Luiza que estava no Canadá, enfim, um bando de gente inútil que nunca farão nada por ninguém. Todavia, independente de quem você idolatre, seja ele um inútil ou um grande pensador/cientista ou mesmo um objeto inanimado, é um ato de idiotice. Como disse antes e repito: algumas pessoas merecem reconhecimento e muita admiração, porém, ninguém merece idolatria, principalmente de cunho fanático.

6. Estrelismo

O estrelismo aparece quando o item acima ocorre. Os fãs “mimam” uma pessoa e ela passa a achar que é mais que os outros e fazer exigências absurdas e exalar o seu lado esnobe. Esses ataques da soberba levam a pessoa a achar que é o Suprasumo Master of Universe.

Existem casos de estrelismos que ultrapassam o extremo limite do aceitável. Artistas que mandam hotéis destruírem paredes porque eles só saem em uma unica direção cardeal. Outros exigem um zilhão de toalhas brancas virgens para fazer um show de meia hora. Há até aqueles que escravizam pessoas, como aconteceu com a empregada da imbecil da Lady Gaga ( LG = grande jogada de marketing das  gravadoras).

Algumas dessas insensatezes já tomaram as manchetes dos jornais várias vezes. Um disparete que lembro que ocorreu aqui em Santa Catarina anos atrás, foi uma história de “estrelismo” que ficou muito conhecida em Floripa. Meus amigos me falaram ( e eu não posso confirmar) que uma das dançarinas do Caldeirão do Huck, foi contratada por uma empresa para promover a sua marca em um evento. A “assistente de palco” exigiu que uma limousine fosse buscá-la no aeroporto. O empresário ligou para uma agencia de locação de veículos, mas não conseguiu uma limousine. No lugar, enviou o ultimo modelo da BMW da época buscar a dançarina. Essa se recusou a entrar no carro, disse que voltaria para o Rio e ainda obrigou o empresário a pagar pelo serviço. Se essa história for real, é ridícula ao extremo. A pessoa perdeu a noção, certamente. Ela ganha a vida sendo “gostosa”, porra! Como consegue chegar ao ponto de ser arrogante assim? Se mandasse um fusca ela tinha que ter ficado muito feliz.

5. VIPs, status e colunistas sociais

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Very Important People…. a sigla para o termo descrito anteriormente foi criada da necessidades das pessoas ricas e insignificantes ganharem características que as diferenciassem de pessoas de menor poder aquisitivo. Afinal, inteligência, simpatia e carisma não se compram. Resolveram inventar um título para atribuir alguma importância para essas pessoas que tem dinheiro mas continuam sendo um nada.

Apareceram então os colunistas sociais, outra profissão que compete com os paparazzis no pódio das mais idiotas. Colunista Social é aquele jornalista que fracassou e não teve outra opção senão trabalhar “fofocando” sobre a vida de quem tem dinheiro. Eles são alimentados por mentes retrogradas que acreditam mesmo que quanto mais papel timbrado pela Casa da Moeda uma pessoa tem, maior o seu valor. O que a maioria das pessoas não percebe é que toda nossa estrutura social é a baseada em ilusões que viraram “verdades” por causa de acordos coletivos. São males necessários que carregamos por causa da nossa incapacidade de manter a ordem sem os rígidos “blocos ilusórios” que firmam os caminhos que a Humanidade deve trilhar. As chamadas “elites” nada mais são do que um grupo de pessoas que se beneficia do fato que a grande maioria não se dá conta que vivem submetidos a ilusões. E se o povo aceita ilusões tão precárias por que não lançar outra de tal patamar como essa de que, quem é rico tem mais valor? Enquanto a ignorância perpetuar, tais propostas enganosas irão perdurar entre nós e se tornaram com tempo, “verdades”.

 4. Funk Brasileiro e música de gostos duvidoso

Funk não é música, é pornografia narrada melodicamente. O funk brasileiro quebra tudo que conhecemos como música: não existe sincronia entre ritmo e melodia, os cantores são desafinados e as letras não passam da mais escrota libertinagem. Acho que andar pelado pelas ruas é um atentado menor ao pudor do que escutar funk em som alto.

O ruim das músicas de gosto duvidoso como funk, forró “pegado” nordestino, latino hits, Restart, Axé, entre outras, é que quanto pior ela for, mais rápido se alastra.

Tudo bem, cada um tem o seu gosto e gosto não se discute. O problema é que eu sei disso mas o povo que escuta essas merdas não! Eles tem que escutar sempre no som mais intenso possível. São aqueles auto-falantes do carro no ultimo volume estremecendo os vidros, celular tocando a música em locais públicos, pessoas com som portáteis dentro de shoppings, estabelecimentos comerciais, centros de lazer e por aí vai. Atribuo esse comportamento à pessoas que tem necessidade de atenção. Elas precisam de atenção o tempo todo, por isso não usam os malditos fones de ouvido e não escutam a música em um volume que apenas ela possa escutar tranquilamente sem incomodar os demais com aqueles lixos!

Comparo ao fumo passivo a música em som em grande intensidade. Você pode fumar e gostar disso, tem toda liberdade para detonar os seus pulmões, problema é unicamente seu. No entanto, a partir do momento que você passa a tocar fumaça na minha cara, o problema é de ambos. É bom sempre levar consigo o paradigma do limite da liberdade: ela termina onde começa a dos outros!

Obs:. Tal observação serve para todas as músicas de gosto duvidoso. Não adianta nada você reclamar de funk brasileiro e sair por aí escutando “My Humps” no último volume. Não é porque a música é internacional que ela sempre será boa.  Música ruim tem em todo o canto do mundo, cabe ao ouvinte saber maneirar e escutar em um som apropriado, que ele escute e não incomode os demais. E como música envolve gosto, mesmo Sebastian Bach pode ferir o ouvido de alguns. 

3. Guerras

Em toda a História da Humanidade, poucas foram as guerras que fizeram algum sentido. A maioria é um governante que arruma confusão ou tem interesse em algo que não lhe pertence e usa o povo para conquistar. O povo que não tem nada a ver com o interesse e muito menos, que irá receber os louros no caso da conquista é que se – desculpa a palavra – FODE no campo de batalha. O governante fica confortável em seus aposentos pomposos, recebendo as notícias do andamento dos conflitos (exceto por alguns reis da Antiguidade e os reis nórdicos que faziam questão de estar na frente de batalha).

Para guerra acontecer geralmente o Governo usa um instrumento chamado “patriotismo”, este último que se transforma com o tempo. Antigamente o povo defendia o seu rei, hoje defende a sua pátria, amanhã o seu grupo econômico. Na realidade o que povo faz, na maioria das vezes, é defender é o interesse de quem comanda seu território.

Quem acompanhou a Guerra do Iraque , Afeganistão, entre outras que o EUA promoveu durante esses últimos anos pode ver um exemplo perfeito do que falei acima. EUA invadiu o Iraque em busca de “armas de destruição em massa”, nunca encontrou um vestígio sequer de um tipo de arma dessas por lá. Milhares de pessoas morreram, eles acabaram com o país e tudo porque o Bush estava interessado nos recursos naturais do país e na venda de equipamento bélico para o governo da empresa armamentista da sua família.

2. Preconceito

Preconceito (prefixo pré e conceito) é um “juízo” preconcebido, manifestado geralmente na forma de uma atitude “discriminatória” perante pessoas, lugares ou tradições considerados diferentes ou “estranhos”. Costuma indicar desconhecimento pejorativo de alguém, ou de um grupo social, ao que lhe é diferente. As formas mais comuns de preconceito são: social, “racial” e “sexual”.

De modo geral, o ponto de partida do preconceito é uma generalização superficial, chamada “estereótipo”. Exemplos: “todos os alemães são prepotentes”, “os americanos formaram grandes grupos arrogantes”, “todos os ingleses são frios”. Observar características comuns a grupos são consideradas preconceituosas quando entrarem para o campo da agressividade ou da discriminação, caso contrário reparar em características sociais, culturais ou mesmo de ordem física por si só não representam preconceito, elas podem estar denotando apenas costumes, modos de determinados grupos ou mesmo a aparência de povos de determinadas regiões, pura e simplesmente como forma ilustrativa ou educativa.

É da natureza humana ter preconceitos. É provável que todo ser humano tenha pelo menos um. Na verdade, quanto mais ignorante o homem é, maior o seu preconceito. O comportamento preconceituoso é fundamentado em nossas raízes, nos primórdios, assim como o medo da exclusão citado em um item anterior. Com o tempo, o homem aprendeu que não passavam de idéias estupidas normalmente originadas da falta de conhecimento do observador sobre o objeto.

Já existem estudos que sugerem que o preconceito é proporcional a ausência de inteligência. Um desses estudos foi realizado pela Universidade de Ontário, no Canadá e chegou à conclusão de que pessoas menos inteligentes são mais conservadoras, preconceituosas e racistas. O estudo revela que crianças com baixo QI estão mais dispostas a tomar atitudes preconceituosas quando se tornarem adultas.

 A descoberta aponta para um ciclo vicioso, em que esses adultos com pouca inteligência “orbitam“ em torno de ideologias socialmente conservadoras, resistentes à mudança e que, por sua vez, geram o preconceito. Gordon Hodson, pesquisador chefe do estudo, salientou que, apesar da conclusão, o resultado não significa que todos os liberais são “brilhantes” e nem que todos os conservadores são “estúpidos“. A pesquisa é um estudo de médias de grandes grupos, disse Hodson. Ou seja, não é uma generalização mas existe uma tendência direta,  sendo analisado que, em média, o observado irá ocorrer.

É difícil para o ser humano adotar um comportamento aonde o julgamento venha apenas com a convivência. O controle e a tolerância de gostos diferentes é uma dificuldade para nossa espécie.

Entretanto, temos que ressaltar que existem muitas pessoas que atraem o preconceito para si. Pessoas que não mantém uma postura digna, que não conduzem sua vida de forma moral e ética, que transparecem o mau caráter, obviamente, serão julgadas antes de serem conhecidas pelos seus “juízes”. Nesse caso o preconceito ocorre, contudo, em uma menor escala de intensidade, visto que partiu do objeto observado a exigência de um julgamento, pois ninguém mantém a neutralidade diante uma atitude incomoda. Portanto, ambos tem a sua parcela de culpa, tanto o observador quanto o observado. É o exemplo dos políticos brasileiros, nosso próximo item.

 1. Polítca e Políticos Brasileiros

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Você que trabalha sabe como funciona a relação emprego x empregador x empregado, não? O empregador contrata o empregado para desempenhar uma função, que por sua vez, será o seu emprego. Em vista disto, imagine o seguinte: O empregador contrata o empregado para realizar uma função. O funcionário, ao começar no seu novo trabalho, ao invés de efetuar a tarefa pelo qual foi contratado, faz o que bem entende, não dando a mínima para função e pior, só vai trabalhar quando quer. Esse é o caso da Política e dos políticos eleitos no Brasil. O povo ( empregador) contrata um político (empregado) para administrar o Estado, com foco no bem comum. Contudo, o pilantra usa o seu mandato para defender seus próprios interesses. Afinal, qual é o sentido disso? Você elege um indivíduo para ela defender suas ambições, ou seja, concede liberdade e privilégios para um civil virar autoridade e te roubar.

A política partidária que virou o câncer que corrói esse país, inverte o jogo, transforma o empregador em empregado e empregado em “reis”, acima das leis que eles mesmo instituem, roubando e usufruindo do erário. Não existe necessidade de  políticos se eles não cumprem com as atividades para os quais foram contratados para exercer.

Sou a favor da tecnocracia! Numa tecnocracia os decisores seriam escolhidos com base na qualidade acadêmica, no seu campo de estudo/trabalho. Não adianta dar o poder do voto ao povo se ele não sabe votar. Um Estado Tecnocrata, especialistas comandam a administração. As aptidões técnicas e de liderança seriam selecionadas através de processos burocráticos, acentes no desempenho e conhecimentos especializados, ao invés de uma eleição democrática: ou seja, os Administradores Públicos seriam eleitos pelos concursos públicos, entretanto, não teriam estabilidade, sendo o mandato instituído por determinado tempo e cessado em caso de ineficiência, forma que determina uma cultura meritocrática, aonde ocupa o cargo apenas aquele que merece estar lá.

Quantas vezes você já viu nos jornais as mudanças dos Ministros? Os Ministérios são divididos por partidos, não importando quem ocupe a cadeira de chefe, tenha ou não competência para assumir tal responsabilidade. O povo deveria se unir e dar um pé na bunda desses políticos.

No entanto, é importante lembrar que a Tecnocracia não pode vir acompanhada do autoritarismo. Isso poderia resultar em ditadura e não é isso que queremos. Assim, seria mantido o voto para Presidente, Governadores e Prefeitos. Os demais, seriam eleitos pelo concurso público pelo mandato de quatro anos ou até conseguir desempenhar o seu trabalho de forma eficiente. Dessa forma, acabaríamos com o partidarismo, acabaríamos com o conflito de interesses, acabaríamos com os megas salários dos políticos, assim como, com a possibilidade desses aumentarem seus próprios salários.

Ainda que, esse experimento nunca tenha sido feito, essa história ilustra muito bem como ocorre a propagação da cultura de uma civilização:

“Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula. No meio da jaula puseram uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas.
Quando algum macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jato de água fria nos que estavam no chão.
Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros enchiam-no de pancadas.

Passado mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas.

Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos.

A primeira coisa que o macaco novato fez foi subir a escada, de onde foi rapidamente retirado pelos outros, que o surraram.

Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não mais subia a escada.

Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, da surra ao novato.

Um terceiro macaco foi trocado, e repetiu-se o fato. Um quarto e, finalmente, o último dos veteranos foi substituído.

Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse chegar às bananas.

Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria:
“Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui…”.”

O Behaviorismo de Skinner observou esse comportamento. O condicionamento operante considera que as consequências de um comportamento podem influenciar a probabilidade de este ocorrer novamente.

    Comportamento ——> Consequência

Se essa consequência for agradável, a frequência do comportamento vai aumentar (reforço).

Se a consequência for desagradável a frequência do comportamento vai diminuir (punição).

Quando uma contingência se diz positiva significa que há uma apresentação de um estímulo que pode ser agradável ou desagradável;

Quando a contingência é negativa significa que há uma remoção de um evento ou estímulo (agradável ou desagradável);

Daí quatro tipos de contingências operantes:
  1. Reforço positivo:
    1. Apresentação de um estimulo agradável após um comportamento desejado;
    2. Aumento da frequência do comportamento;
    3. Exemplo:

i.      Se o pombo tocar a campainha recebe alimento suplementar;

ii.      Se o aluno tiver boas notas recebe um elogio;

  1. Reforço negativo:
    1. Remoção (negativo) de um evento desagradável após o comportamento desejado;
    2. Aumento da frequência do comportamento;
    3. Exemplo:

i.      Se o rato puxar a alavanca deixa de levar choques eléctricos;

ii.      Se o doente tomar os comprimidos deixa de sentir dores;

  1. Punição positiva:
    1. Apresentação de uma consequência desagradável após a realização de um comportamento não desejado;
    2. Diminuição da frequência do comportamento;
    3. Exemplo:

i.      Se o rato sair do perímetro definido leva choque eléctrico;

ii.      Se a criança faz birra leva uma repreensão;

  1. Punição negativa:  
    1. Remoção de um evento agradável após a realização de um comportamento não desejado;
    2. Diminuição da frequência do comportamento;
    3. Exemplo:

i.      Se o pombo defecar fora do local apropriado é-lhe removida a alimentação;

ii.      Se criança partir um jarro deixa de poder ver televisão durante uma semana;
A extinção e a punição tendem a diminuir a frequência dos comportamentos. Na extinção, o comportamento tende a diminuir de frequência em função da retirada de reforços contingentes à resposta (aqueles que são responsáveis pela sua manutenção).

A técnica mais eficaz e recomendada para alterar comportamentos consiste na extinção e não na punição, pois esta última traz muitas consequências adversas.

Os vídeos abaixo demonstram a modelagem de Skinner. Você que tem interesse de compreender melhor a nossa natureza, veja os vídeos e de preferência, leia algumas das obras de Skinner.