{"id":9977,"date":"2016-12-21T10:00:00","date_gmt":"2016-12-21T12:00:00","guid":{"rendered":"http:\/\/ahduvido.com.br\/?p=9977"},"modified":"2017-01-06T09:09:07","modified_gmt":"2017-01-06T11:09:07","slug":"estados-unidos-lancarem-uma-bomba-nuclear","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/ahduvido.com.br\/estados-unidos-lancarem-uma-bomba-nuclear\/","title":{"rendered":"Qual \u00e9 o procedimento para os Estados Unidos lan\u00e7arem uma bomba nuclear?"},"content":{"rendered":"

O mundo j\u00e1 teve a infelicidade de presenciar duas guerras mundiais. Al\u00e9m disso, tivemos um conflito n\u00e3o declarado que tamb\u00e9m transmitiu muito medo. Estou falando da Guerra Fria. A maior preocupa\u00e7\u00e3o era a ocorr\u00eancia de um confronto nuclear, algo que poderia facilmente dizimar toda a humanidade. Por\u00e9m, est\u00e1 enganado quem pensa que estamos totalmente livres desse risco no s\u00e9culo XXI.<\/p>\n

Na verdade, com cada vez mais na\u00e7\u00f5es em posse de armamento nuclear, o risco de uma nova guerra tende a aumentar. E muito. A Coreia do Norte \u00e9 um bom exemplo. O pa\u00eds, isolado, frequentemente testa suas armas a c\u00e9u aberto, despertando a ira de pa\u00edses como a China, R\u00fassia e os Estados Unidos. Falando neles, e a terra do Tio Sam? Considerados os maiores detentores de armas com potencial nuclear, ser\u00e1 que n\u00e3o dever\u00edamos estar preocupados com a emin\u00eancia de uma guerra de propor\u00e7\u00f5es gigantescas por causa deles?<\/p>\n

Por\u00e9m, disparar uma bomba nuclear n\u00e3o \u00e9 uma decis\u00e3o t\u00e3o f\u00e1cil de ser tomada. Mesmo para os Estados Unidos. \u00c9 preciso passar por uma longa \u201ccorrente de aprova\u00e7\u00f5es\u201d at\u00e9 que um m\u00edssil deixe a base militar norte-americana e atinja seu alvo. Nesse artigo, vamos explorar esse assunto e contar qual \u00e9 o procedimento para os Estados Unidos lan\u00e7arem uma bomba nuclear. Ser\u00e1 que isso poderia estar acontecendo neste exato momento?<\/p>\n

O in\u00edcio do conflito<\/h2>\n\"E\n

Antes de considerarmos a possibilidade de os Estados Unidos lan\u00e7arem uma bomba nuclear, \u00e9 preciso haver um conflito. Por\u00e9m, n\u00e3o \u00e9 muito dif\u00edcil imaginar isso acontecendo. Especialmente nos dias de hoje. Afinal, o ser humano vive em conflito, brigando entre si e levando para o t\u00famulo milhares de pessoas todos os anos. Agora mesmo pessoas est\u00e3o guerreando e tirando a vida uma das outras.<\/p>\n

Entretanto, para haver a possibilidade de os Estados Unidos lan\u00e7arem uma bomba nuclear, o conflito precisa assumir outras propor\u00e7\u00f5es. Briga entre diversos pa\u00edses geralmente \u00e9 o cen\u00e1rio perfeito para isso acontecer. \u00c9 exatamente isso que rolou durante as duas primeiras guerras mundiais. Nesses casos, na\u00e7\u00f5es que possuem um armamento nuclear ficam de prontid\u00e3o para come\u00e7ar uma verdadeira aniquila\u00e7\u00e3o humana.<\/p>\n

Pense no que aconteceu durante a Guerra Fria, por exemplo. Estivemos realmente muito perto de ver o mundo ruir por causa de duas superpot\u00eancias e seus armamentos nucleares. Portanto, antes de partirmos para os procedimentos para os Estados Unidos lan\u00e7arem uma bomba nuclear, devemos considerar um conflito. E agora sabemos que isso n\u00e3o \u00e9 muito dif\u00edcil de acontecer.<\/p>\n

Os procedimentos para os Estados Unidos lan\u00e7arem uma bomba nuclear<\/h2>\n\"Bomba\n

Tudo come\u00e7a com a vontade do l\u00edder supremo do pa\u00eds. No caso, os Estados Unidos. Ele tem a autoridade para fazer uma bomba nuclear ser disparada contra um pa\u00eds inimigo. Por\u00e9m, para isso, ele precisa antes convencer um banca composta por militares e civis que se reuni\u00e3o em Washington, na Casa Branca, para discutir esse assunto. L\u00e1, eles se reunir\u00e3o na chamada Situation Room<\/em>, um c\u00f4modo em que s\u00e3o discutidas temas como gest\u00e3o de crise. Se o presidente estiver viajando, essa reuni\u00e3o \u00e9 realizada atrav\u00e9s de uma linha segura.<\/p>\n

Um participante importante dessa reuni\u00e3o \u00e9 o Diretor de Opera\u00e7\u00f5es do Pent\u00e1gono. Ele \u00e9 o respons\u00e1vel por transmitir as ordens do presidente para a base militar que lan\u00e7ar\u00e1 os m\u00edsseis nucleares. Portanto, a sua responsabilidade \u00e9 gigantesca e qualquer erro na comunica\u00e7\u00e3o pode ser o suficiente para causar uma cat\u00e1strofe.<\/p>\n

Nesse momento, alguns consultores podem tentar convencer o presidente de que o uso de armas nucleares n\u00e3o \u00e9 a melhor escolha. Por\u00e9m, se o mesmo tipo de armamento est\u00e1 sendo direcionado para os Estados Unidos, a situa\u00e7\u00e3o tende a ficar um pouco mais tensa. Em \u00faltima an\u00e1lise, a palavra final continua sendo do presidente do pa\u00eds, que pode decidir unilateralmente usar bombas nucleares para destro\u00e7ar outra na\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

Bomba a caminho<\/h2>\n\"Como\n

Assim que a ordem \u00e9 dada, uma s\u00e9rie de verifica\u00e7\u00f5es \u00e9 realizada. Tudo isso para ter certeza de que o pedido foi realmente realizado pelo presidente dos Estados Unidos. Essa autentica\u00e7\u00e3o \u00e9 realizada atrav\u00e9s de uma s\u00e9rie de c\u00f3digos combinados, o que s\u00f3 pode ser realizado entre o l\u00edder m\u00e1ximo do pa\u00eds e uma pessoa respons\u00e1vel por validar os c\u00f3digos. Para cada palavra dita por esse verificador, o presidente precisa responder uma resposta exata para proceder com o teste.<\/p>\n

Ap\u00f3s verificado, a ordem finalmente chega \u00e0 base que vai disparar o m\u00edssil. A partir daqui, n\u00e3o h\u00e1 mais volta. Uma s\u00e9rie de autentica\u00e7\u00f5es ainda \u00e9 realizada, mas envolve apenas os militares que est\u00e3o envolvidos com o preparo do armamento nuclear. Se tudo estiver correto, os tripulantes que v\u00e3o transportar a bomba assumem suas posi\u00e7\u00f5es e se preparam para partir com a arma de destrui\u00e7\u00e3o em massa.<\/p>\n

H\u00e1 casos em que a bumba nuclear \u00e9 enviada a partir de um submarino. Nesse caso, as ordens s\u00e3o enviadas ao capit\u00e3o do ve\u00edculo, que valida a solicita\u00e7\u00e3o com uma pessoa unicamente respons\u00e1vel para isso. Em ambos os casos, tanto em terra como no mar, o armamento est\u00e1 pronto para ser disparado em apenas 15 minutos.<\/p>\n

E se os Estados Unidos lan\u00e7arem uma bomba nuclear?<\/h2>\n\"Teremos\n

Se isso realmente acontecer, n\u00e3o h\u00e1 muito que fazer. O m\u00e1ximo que podemos fazer \u00e9 orar para que o nosso pa\u00eds n\u00e3o seja o alvo. Com a capacidade nuclear dos Estados Unidos, seria perfeitamente poss\u00edvel dizimar um pa\u00eds inteiro de propor\u00e7\u00f5es continentais, como o Brasil. Para nossa sorte, nutrimos uma boa rela\u00e7\u00e3o com os norte-americanos, o que praticamente inviabiliza um ataque por aqui.<\/p>\n

Mas e os outros pa\u00edses? No fim das contas, os Estados Unidos sabem que se lan\u00e7arem uma bomba nuclear em um pa\u00eds inimigo, haver\u00e1 revide. Se essa na\u00e7\u00e3o alvo tiver armamento nuclear, a situa\u00e7\u00e3o pode ficar ainda mais complicada. Nesse cen\u00e1rio, o m\u00e1ximo que podemos fazer (novamente) \u00e9 torcer para que os impactos n\u00e3o sejam sentidos por aqui.<\/p>\n

Como n\u00e3o h\u00e1 como prever isso, \u00e9 bom ir preparando o seu bunker em casa para se preparar para a ocorr\u00eancia de uma guerra nuclear. Afinal, voc\u00ea vai querer estar preparado para quando isso acontecer, n\u00e3o \u00e9 mesmo?<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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