{"id":6380,"date":"2013-11-03T13:20:17","date_gmt":"2013-11-03T16:20:17","guid":{"rendered":"http:\/\/ahduvido.com.br\/?p=6380"},"modified":"2017-06-22T10:23:58","modified_gmt":"2017-06-22T13:23:58","slug":"10-descricoes-do-inferno-em-diversas-culturas","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/ahduvido.com.br\/10-descricoes-do-inferno-em-diversas-culturas\/","title":{"rendered":"10 descri\u00e7\u00f5es do Inferno em diversas culturas"},"content":{"rendered":"

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Quase todas as culturas e religi\u00f5es do mundo descrevem a exist\u00eancia de uma esp\u00e9cie de um submundo ou inferno. Estas descri\u00e7\u00f5es s\u00e3o muitas vezes incomum na maneira como os pecadores s\u00e3o tratados e at\u00e9 mesmo como o pecado \u00e9 definido. Enquanto cada um \u00e9 \u00fanico em sua pr\u00f3pria maneira, existem elementos que s\u00e3o surpreendentemente comum em muitas culturas e religi\u00f5es. Vamos avalias as\u00a010 descri\u00e7\u00f5es do Inferno em diversas culturas.<\/p>\n

N\u00f3s brasileiros estamos familiarizados com o Inferno crist\u00e3o, entretanto, ao longo da Hist\u00f3ria, este n\u00e3o foi o primeiro e nem a ultima vers\u00e3o do Inferno a aparecer.<\/p>\n

Confira e veja as vantagens de n\u00e3o ser um pecador nessas culturas:<\/p>\n

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10. Niflheim<\/strong><\/h2>\n

\"Image<\/p>\n

Niflheim \u00e9 uma forma bizarra do inferno encontrada nas culturas n\u00f3rdicas e germ\u00e2nicas. Ao inv\u00e9s de ser um po\u00e7o de fogo, \u00e9 uma paisagem congelada , governada por Hel, localizada pr\u00f3ximo \u00e0 costa de cad\u00e1veres, onde Nidhogg reside. Nidhogg \u00e9, naturalmente, uma cobra gigante que se alimenta de mortos ( alias, o que n\u00e3o \u00e9 Gigante e grotescamente violento na cultura n\u00f3rdica?!)<\/p>\n

Dos nove mundos na mitologia n\u00f3rdica, Niflheim \u00e9 dito ser o mais profundo e mais sombrio de todos eles. Os mitos afirmam que a Terra foi criada quando o Niflheim, constitu\u00edda de gelo e Muspelheim, feita de fogo,\u00a0 se combinaram formando a Terra. O reino \u00e9 a casa do \u00edmpio e tamb\u00e9m serve como uma \u00e2ncora para Yggdrasill, a \u00e1rvore do universo que sustenta o mundo.<\/p>\n

Hel tornou-se amante do mundo dos mortos depois de ser banida de Asgard por ser filha de Loki . As almas trazidas para Niflheim por Hel v\u00eam atrav\u00e9s de Hermodr, o mensageiro e s\u00e3o mantidas em constante dor (melhor dizendo, dor n\u00f3rdica que \u00e9 muitas vezes pior e mais gigante que a dor comum).<\/p>\n

9. Tuonela<\/h2>\n

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Na cultura pr\u00e9-crist\u00e3\u00a0 finlandesa acreditavam que as almas dos mortos se dirigiam \u00e0s margens do rio Tuoni, e eram trazidos para Tuonela pela serva da Morte, Tytti. Ao contr\u00e1rio da maioria dos outros submundos nesta lista, Tuonela \u00e9 praticamente uma continua\u00e7\u00e3o mais sombria da vida na Terra.<\/p>\n

Por Tuonela ter esse aspecto terreno, os mortos levavam consigo itens para sobreviver nesse mundo.<\/p>\n

Tamb\u00e9m era permitida a entrada de visitantes vivos que queriam ver seus parentes falecidos, embora a viagem era perigosa e muitas vezes fatal (afinal, apesar de menos assustador, ainda assim, \u00e9 um inferno).<\/p>\n

A entrada no rio Tuoni j\u00e1 era potencialmente perigosa: um local infestado de cobras venenosas. Passando dessa etapa, voc\u00ea encontrava Tytti, a barqueira, que carregava as almas dos mortos atrav\u00e9s do rio. Chegando em Tuonela, o morto encontrava um mundo id\u00eantico ao nosso, contudo, em uma vers\u00e3o mais sombria, onde tudo \u00e9 miseravel e a luz n\u00e3o brilha. Em Tuonela voc\u00ea teria que trabalhar para sempre e o seu trabalho dependeria do que voc\u00ea fez em vida ( mesmo assim, \u00e9 ainda melhor do que ficar sofrendo constante dor).<\/p>\n

8. Casa das Mentiras<\/h2>\n

\"http:\/\/www.designyourway.net\/drb\/ths\/diverse\/3dartwork\/Labyrinth_by_ZivCG.jpg\"<\/p>\n

De acordo com a religi\u00e3o de Zoroastro, a primeira coisa que a alma encontra ap\u00f3s a morte \u00e9 a Ponte Chinavat , que separa os mundos dos vivos e dos mortos. A ponte \u00e9 mais fina do que um fio de cabelo, ainda mais acentuada do que a l\u00e2mina, e \u00e9 guardada por dois c\u00e3es de quatro olhos. Almas s\u00e3o ent\u00e3o julgadas com base em suas a\u00e7\u00f5es na vida. Se as m\u00e1s a\u00e7\u00f5es superam o bem a ponte gira em torno do seu eixo, jogando a alma para o po\u00e7o cheio de dem\u00f4nio abaixo. Descri\u00e7\u00f5es alternativas falam do dem\u00f4nio Vizaresh emergir do abismo e arrastar as almas mais perversas para a Casa das Mentiras, a vers\u00e3o Zoroastro do inferno.<\/p>\n

A Casa das Mentiras em si \u00e9 descrita como um lugar de imund\u00edcie repugnante, onde as pessoas s\u00e3o servidos alimentos estragados e continuamente torturado por seus atos. Os dem\u00f4nios da Casa das Mentiras est\u00e3o\u00a0 na casa das centenas , com cada um representando um pecado espec\u00edfico e com uma habilidade especial. Por exemplo, Apaosha \u00e9 o dem\u00f4nio da seca e sede que castiga os gulosos, enquanto Zairika \u00e9 o dem\u00f4nio\u00a0 dos venenos que castiga os fofoqueiros. Descri\u00e7\u00f5es da Casa das Mentiras variam de acordo com a tradu\u00e7\u00e3o de textos do Zoroastrismo antigos, mas os elementos acima descritos s\u00e3o comuns a todas as descri\u00e7\u00f5es.<\/p>\n

Ao ser arrastada para Casa das Mentiras, a alma se encontra em um labirinto, com v\u00e1rios dom\u00ednios, entre os quais, o pior era o de Vizaresh, que era uma esp\u00e9cie de especialistas em torturas, torturando seus convidados de forma diferente e cada vez pior a cada per\u00edodo. Vizaresh, no entanto, seria muito exigente: s\u00f3 receberia em seus dom\u00ednios os piores mau car\u00e1ter, estilo Hitler da vida.<\/p>\n

7.\u00a0 Duat<\/h2>\n

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Os\u00a0 antigos textos eg\u00edpcios Coffin descrevem uma vers\u00e3o da vida ap\u00f3s a morte conhecida como Duat, governada por Os\u00edris. O livro demonstra duas maneiras de como chegar a Duat, inclusive, d\u00e1 um mapa aos “viajantes”. A paisagem de Duat \u00e9 semelhante \u00e0 da Terra, por\u00e9m cont\u00e9m elementos m\u00edsticos, como um lago de paredes de fogo e ferro.<\/p>\n

Ao se aproximar de Duat, as almas tinham que passar por portas guardadas por criaturas human\u00f3ides, meio homem, meio animais, com nomes bem sugestivos como “bebedor de sangue que vem do matadouro”<\/em> ou “aquele que come as fezes de seus posteriores.”<\/em><\/p>\n

Depois de passar pelas portas, o cora\u00e7\u00e3o do falecido era pesado contra uma pena. Se o cora\u00e7\u00e3o fosse mais pesado do que a pluma, ele seria comido pelo dem\u00f4nio Ammut, o devorador. Todas as almas eram condenadas a enfrentar a justi\u00e7a em Duat.<\/p>\n

6.\u00a0 Geena<\/h2>\n

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O nome “inferno” originalmente se referia a um vale fora de Jerusal\u00e9m onde os seguidores do deus Moloch<\/em> realizavam o sacrif\u00edcio de crian\u00e7as jogando-as em grandes fogueiras. Ele mais tarde passou a se referir \u00e0 interpreta\u00e7\u00e3o hebraica do inferno, onde os \u00edmpios foram enviados para pagar por seus pecados. Geena se assemelha a vers\u00e3o crist\u00e3 do inferno mais perto do que a maioria das entradas dessa lista. Ele \u00e9 descrito como um lugar profundo e desolado onde as chamas nunca para de queimar e chove fogo e enxofre dos c\u00e9us. O calor emitido pelas chamas \u00e9 60 vezes mais quente que as chamas encontradas na Terra. Gases sulf\u00faricos nocivos pairam no ar e os rios de fluxo de metal fundido livremente. Os condenados a Geena ter\u00e3o que viver o restos dos dias em meios a chamas, ardendo como churrasco, inalando gases t\u00f3xicos e saciando sua sede com metal l\u00edquido.<\/p>\n

5.\u00a0 T\u00e1rtaro<\/h2>\n

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Encontrado na mitologia grega e romana, T\u00e1rtaro \u00e9 descrito como um calabou\u00e7o escuro e cheio sofrimento. Os dom\u00ednios de Hades eram dividido por n\u00edveis, tais como a maioria dos infernos, sendo que o ultimo n\u00edvel era destinado para os pecadores. A diferen\u00e7a \u00e9 que na mitologia Grega, voc\u00ea sendo bom ou mal, de qualquer modo iria parar no T\u00e1rtaro e ent\u00e3o pagaria menos ou mais por seus pecados.<\/p>\n

Na mitologia romana, T\u00e1rtaro \u00e9 cercado por tr\u00eas paredes e o Flegetonte, um rio de fogo. Ele \u00e9 guardado por um monstro de nove cabe\u00e7as conhecido como a hidra, junto com Tisiphone, que cuida de tudo enquanto constantemente chicoteia as almas. Nas profundezas esquecidas do T\u00e1rtaro est\u00e3o os Tit\u00e3s, inimigos dos deuses que foram derrotados e presos.<\/p>\n

Da mesma forma, a mitologia grega descreve o T\u00e1rtaro como um lugar que come\u00e7ou como uma pris\u00e3o para aqueles que colocariam em risco a vida dos deuses (lembrando que eles podiam morrer na Mitologia Grega), mas depois come\u00e7ou a funcionar como um inferno para todos os pecadores. Almas maus s\u00e3o punidos de forma adequada por seus pecados. Por exemplo, T\u00e2ntalo foi banido para T\u00e1rtaro, depois de cortar o seu filho e servi-lo aos deuses como alimento. Ele foi punido a sofrer fome e sede, enquanto visualizava uma po\u00e7a de \u00e1gua que ele n\u00e3o podia beber, abaixo frutas que n\u00e3o podia comer.<\/p>\n

4. O inferno de Dante<\/h2>\n

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\u00a0Muitas concep\u00e7\u00f5es populares do inferno crist\u00e3o pode ser rastreada at\u00e9 a Renascen\u00e7a – e quando nos deparamos com o poeta Dante Alighieri. Em sua Divina Com\u00e9dia descreve uma viagem aleg\u00f3rica atrav\u00e9s de c\u00e9u, purgat\u00f3rio e inferno.<\/p>\n

O inferno \u00e9 formado por Nove C\u00edrculos, Tr\u00eas Vales, Dez Fossos e Quatro Esferas<\/i>. Essa organiza\u00e7\u00e3o foi baseada na teoria medieval de que o universo era formado por c\u00edrculos conc\u00eantricos. O inferno foi criado da queda de L\u00facifer do C\u00e9u. L\u00facifer teria ca\u00eddo em Jerusal\u00e9m, a Terra Santa, portanto, ali est\u00e1 o Portal do Inferno. O inferno torna-se mais profundo a cada c\u00edrculo, pois os pecados s\u00e3o mais graves. Portanto os pecados menos graves est\u00e3o logo no in\u00edcio, e os mais graves no final.<\/p>\n

A justi\u00e7a do inferno debatida no canto 11 est\u00e1 de acordo com a ideia de Arist\u00f3teles que relata, na sua obra \u00c9tica a Nic\u00f4maco: “deve ser observado que h\u00e1 tr\u00eas aspectos das coisas que devem ser evitados nos modos: a mal\u00edcia, a incontin\u00eancia e a bestialidade.” A alma incontinente tem culpa, mas a culpa \u00e9 menos grave que o dolo(m\u00e1-f\u00e9), a vontade de pecar. Esta vontade, quando se origina como manifesta\u00e7\u00e3o da natureza animal \u00e9 ainda menos grave que aquele pecado que \u00e9 cometido de forma premeditada, usando a intelig\u00eancia do ser humano para o mal, mesmo assim, \u00e9 menos grave um indiv\u00edduo planejar e executar um crime contra um desconhecido, que pode se defender do estranho que o amea\u00e7a, que ele fazer o mesmo com algu\u00e9m que confia nele, e por isto est\u00e1 indefeso, por isso a trai\u00e7\u00e3o, \u00e9 considerada o maior pecado, que recebe a puni\u00e7\u00e3o m\u00e1xima no local mais profundo do inferno. A justi\u00e7a divina retratada no livro \u00e9 cabal, racional e definitiva, o que torna o inferno dantesco uma esp\u00e9cie de “caos impiedosamente ordenado”<\/p>\n

Dante sem saber ao certo como, talvez por estar sonolento, perdeu-se em uma selva sombria, segundo a tradutora Dorothy L. Sayers, a selva \u00e9 uma representa\u00e7\u00e3o simb\u00f3lica da perdi\u00e7\u00e3o no pecado, “onde a confus\u00e3o \u00e9 t\u00e3o grande que a alma n\u00e3o se acha capaz de reencontrar o caminho certo”<\/em>. Uma vez perdido na selva escura, um homem s\u00f3 poder\u00e1 escapar se, atrav\u00e9s do uso da raz\u00e3o do intelecto, descer de forma que veja o seu pecado n\u00e3o como um obst\u00e1culo externo (as feras que aparecer\u00e3o \u00e0 seguir), mas como vontade de caos e morte dentro de si (inferno). Ent\u00e3o Dante achou um monte, na interpreta\u00e7\u00e3o de Sayers, “representa no n\u00edvel m\u00edstico a ascens\u00e3o da alma a Deus. No n\u00edvel moral, \u00e9 a imagem do arrependimento. Pode ser escalado diretamente pela estrada certa, mas n\u00e3o pela selva selvagem porque ali os pecados da alma s\u00e3o expostos e aparecem como dem\u00f4nios (as feras) com um poder e vontade pr\u00f3prios, impedindo qualquer progresso”<\/em>. O monte pode ser uma representa\u00e7\u00e3o aleg\u00f3rica da montanha do purgat\u00f3rio que n\u00e3o pode ser escalada pela selva escura. Dante a subiu e logo apareceram tr\u00eas feras (Pantera, Le\u00e3o e a Loba), provavelmente os animais representam tr\u00eas tipos de pecados (que s\u00e3o discutidos no Canto 11) e tamb\u00e9m tr\u00eas divis\u00f5es do inferno, \u00e9 uma representa\u00e7\u00e3o aleg\u00f3rica dos pecados de acordo com Tom\u00e1s de Aquino, que influenciou Dante. A Pantera (incontin\u00eancia), o le\u00e3o (viol\u00eancia) e a loba (fraude) refletem n\u00edveis de gravidade de acordo com os conhecimentos do homem (quanto mais se sabe, mais grave \u00e9 o pecado). Segundo Sayers, refletem tr\u00eas est\u00e1gios da vida do homem (juventude, meia-idade e velhice). Os pecados cometidos na velhice seriam mais graves, pois quem os comete j\u00e1 sabe diferenciar o certo do errado.<\/p>\n

Ent\u00e3o Dante encontra Virg\u00edlio \u2013 que seria seu autor favorito para sair dali. Virg\u00edlio prop\u00f5e a Dante uma jornada pelo inferno, purgat\u00f3rio e para\u00edso, finalizando-se o canto 1. No canto 2, Dante se acovarda e tenta desistir da jornada, entretanto Virg\u00edlio o impede e revela ter sido mandado por Beatriz \u2013 a amada do Dante que saiu do c\u00e9u e foi falar com Virg\u00edlio, no Limbo \u2013 para que o ajudasse. Ent\u00e3o, Dante recupera sua coragem e \u00e9 iniciada a sua epopeia.<\/p>\n

Portal do Inferno<\/strong><\/p>\n

“Deixai toda esperan\u00e7a, \u00f3 v\u00f3s que entrais!” \u00a0\u00a0\u00a0<\/em><\/p>\n

O Portal do Inferno n\u00e3o tem portas ou cadeados, somente um arco com um aviso que adverte: uma vez dentro, deve-se abandonar toda a esperan\u00e7a de rever o c\u00e9u, pois de l\u00e1 n\u00e3o se pode voltar. A alma s\u00f3 tem livre-arb\u00edtrio enquanto viva, portanto, viva se decide pelo c\u00e9u ou pelo inferno. Depois de morta, perde a capacidade de raciocinar e tomar decis\u00f5es.<\/p>\n

Vest\u00edbulo do Inferno<\/strong><\/p>\n

O “Vest\u00edbulo do Inferno” ou “Ante-Inferno” \u00e9 onde est\u00e3o os mortos que n\u00e3o podem ir para o c\u00e9u nem para o inferno. “O c\u00e9u e inferno s\u00e3o estados onde uma escolha \u00e9 permanentemente recompensada (de forma positiva ou negativa), deve tamb\u00e9m existir um estado onde a nega\u00e7\u00e3o da escolha seja recompensada, uma vez que recusar a escolha \u00e9 escolher a indecis\u00e3o.” O vest\u00edbulo \u00e9 a morada dos indecisos, covardes e que passaram a vida “em cima do muro”<\/em>. Eles nunca quiseram assumir compromissos, tomar decis\u00f5es firmes, por acharem que assim perderiam a oportunidade de fazer alguma coisa. Os covardes s\u00e3o condenados a correr em filas atr\u00e1s de uma bandeira que corre rapidamente, picados por vespas e mosc\u00f5es .<\/p>\n

Entre o vest\u00edbulo e o primeiro c\u00edrculo est\u00e1 o rio Aqueronte, o primeiro dos rios do inferno, onde Caronte trabalha com sua balsa transportando os mortos. Existem outras formas (como portos) de atravessar o Aqueronte, sendo Dante muito pesado para ir \u00e0 barca de Caronte – pois que est\u00e1 vivo – \u00e9 mandado para uma dessas “outras entradas”. O Portal do Inferno e o Vest\u00edbulo s\u00e3o descritos no Canto III.<\/p>\n

Os Nove C\u00edrculos do Inferno<\/strong><\/p>\n

Primeiro C\u00edrculo, o Limbo (virtuosos pag\u00e3os)<\/strong><\/p>\n

\u00c9 o Limbo. N\u00e3o se tem uma no\u00e7\u00e3o precisa de como se chega aqui, pois Dante desmaia no vest\u00edbulo do inferno e quando acorda j\u00e1 est\u00e1 aqui. Antes do limbo h\u00e1 um abismo sem fim, de onde se ouve os gritos dos pecadores. No limbo est\u00e3o os mortos “bons” que viveram antes da morte de Cristo. Os n\u00e3o-condenados, que n\u00e3o foram batizados. Aqui Dante encontra Hor\u00e1cio, Homero, Ov\u00eddio e Lucano, sendo Virg\u00edlio deste c\u00edrculo. Dante pergunta a Virg\u00edlio se algu\u00e9m do limbo j\u00e1 foi levado para o c\u00e9u, Virg\u00edlio diz que Deus j\u00e1 levou dali a alma de Ad\u00e3o, de Abel, de No\u00e9, de Abra\u00e3o, de David, de Jac\u00f3, de Isaac e seus filhos, de Raquel, e muitas outras almas, e que antes disso, nenhum esp\u00edrito havia se salvado.<\/p>\n

No limbo est\u00e1 situado o Castelo da Ci\u00eancia Humana, com Sete Muralhas: O Trivium (L\u00f3gica, Gram\u00e1tica e Ret\u00f3rica) e o Quadrivium (Aritm\u00e9tica, Astronomia, Geometria e M\u00fasica), ao redor do castelo est\u00e1s o Rio Eloq\u00fc\u00eancia. Neste castelo est\u00e3o os personagens Electra, Heitor, Eneias, C\u00e9sar, Camila, Pentesileia, Latino e sua filha Lav\u00ednia. Tamb\u00e9m est\u00e3o Bruto, e Saladino, os fil\u00f3sofos gregos Plat\u00e3o e S\u00f3crates, perto deles est\u00e1 Dem\u00f3crito, Di\u00f3genes de S\u00ednope, Anax\u00e1goras, Tales, Emp\u00e9docles, Her\u00e1clito e Zen\u00e3o, Diosc\u00f3rides, Orfeu, T\u00falio, Lino, S\u00eaneca, o ge\u00f4metra Euclides, Ptolomeu, Hip\u00f3crates, Avicena, Galeno e Averr\u00f3is. O limbo \u00e9 descrito no Canto 4.<\/p>\n

Segundo C\u00edrculo, Vale dos Ventos (lux\u00faria)<\/strong><\/p>\n

Aqui est\u00e1 Minos, o juiz do inferno, que ouve as confiss\u00f5es dos mortos (que sempre dizem a verdade, pois n\u00e3o t\u00eam mais o dom da intelig\u00eancia) e os condena a um c\u00edrculo no inferno dessa maneira: se enrola em sua cauda tantas vezes quantos c\u00edrculos quer que o pecador des\u00e7a. Logo depois est\u00e3o os luxuriosos, que sofrem e s\u00e3o atormentados e arrebatados por um furac\u00e3o que n\u00e3o para nunca, arrastando os esp\u00edritos com viol\u00eancia, atormentando-os, ferindo-os e rolando-os. Em vida, eles eram levados por suas paix\u00f5es, que os arrastavam como o vento, agora \u00e9 o vento que os arrasta no inferno. Aqui est\u00e1 Sem\u00edramis, Cle\u00f3patra, Helena, Aquiles, P\u00e1ris, Trist\u00e3o e “mais mil homens que se sacrificaram por amor”<\/em>. Aqui tamb\u00e9m est\u00e1 Francesca de Rimini e seu amante Paulo Malatesta, que \u00e9 seu cunhado. \u00c9 descrito no Canto 5.<\/p>\n

Terceiro C\u00edrculo, Lago de Lama (gula)<\/strong><\/p>\n

Aqui est\u00e3o os Gulosos. Atolados na lama e atormentados por uma tempestade fort\u00edssima de granizo, gelo, neve e torr\u00f5es de \u00e1gua suja que ca\u00edam sem parar. C\u00e9rbero, o c\u00e3o de tr\u00eas cabe\u00e7as, com apetite insaci\u00e1vel, arranha, esfola, esmaga, dilacera e esquarteja os esp\u00edritos dos gulosos. O prazer solit\u00e1rio da gula \u00e9 ampliado no inferno, onde estes est\u00e3o solit\u00e1rios na lama, sem falar com seus vizinhos. Em vida o prazer e o conforto de comer alegremente al\u00e9m dos limites \u00e9 o desconforto de uma dolorosa chuva gelada, C\u00e9rbero representa a gula, o apetite sem limites. Aqui est\u00e1 Ciacco, um pol\u00edtico florentino, o \u00fanico guloso que n\u00e3o est\u00e1 submerso na lama, tendo falado com Dante, fazendo previs\u00f5es sobre o futuro de Floren\u00e7a. \u00c9 descrito no Canto 6.<\/p>\n

Quarto C\u00edrculo, Colinas de Rochas (gan\u00e2ncia)<\/strong><\/p>\n

Aqui est\u00e3o os Pr\u00f3digos e Avarentos. Suas riquezas materiais se transformaram em grandes pesos de barras e moedas de ouro que um grupo deve empurrar contra o outro e tamb\u00e9m trocarem-se inj\u00farias, pois suas atitudes em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 riqueza foram opostas. Aqui habitam Plut\u00e3o e Fortuna, na mitologia grega, s\u00e3o deuses da riqueza. \u00c9 descrito at\u00e9 a metade do Canto 7.<\/p>\n

Quinto C\u00edrculo, Rio Estige (ira)<\/strong><\/p>\n

Na entrada para este c\u00edrculo est\u00e1 uma cachoeira de \u00e1gua e sangue borbulhante e fervente cuja \u00e1gua era mais escura que roxa, a \u00e1gua desce algumas praias e forma um lago que se chama Estige, onde est\u00e3o amontoados os acusados de ira, est\u00e3o juntos com seus semelhantes que se batem e se torturam. No fundo do Estige est\u00e3o os rancorosos que nunca demonstraram sua ira, eles n\u00e3o podem subir \u00e0 superf\u00edcie e ficam na lama do fundo do rio, soltando as bolhas que se veem na superf\u00edcie. Fl\u00e9gias, que incendiou o templo de Apolo por este ter violado sua filha,v\u00eam fazendo com sua barca a travessia do rio Estige. Quando Dante e Virg\u00edlio fazem a travessia, Filipe Argenti, um nobre florentino, se agarra ao barco e fala com Dante, sendo depois puxado para o p\u00e2ntano pelo seus companheiros. \u00c9 descrito no final do Canto 7, continua no Canto 8 com a chegada de Fl\u00e9gias, sua descri\u00e7\u00e3o acaba na metade do canto 8.<\/p>\n

Sexto c\u00edrculo, Cidade de Dite\/Dis (heresia)<\/strong><\/p>\n

Ilustra\u00e7\u00e3o de Stradanus retrata a parte baixa do Inferno, no interior as muralhas da Cidade de Dite. H\u00e1 uma queda a partir do sexto c\u00edrculo para os tr\u00eas vales do s\u00e9timo c\u00edrculo, em seguida, novamente para os dez fossos do oitavo c\u00edrculo, e, no fundo, para o nono c\u00edrculo de gelo.<\/p>\n

A Cidade de Dite serve de divis\u00e3o entre os pecados cometidos sem inten\u00e7\u00e3o (culpa) e os pecados cometidos conscientemente (dolo). \u00c9 cercada por fogo, fossos profundos e por muralhas de ferro, sobre as portas da cidade est\u00e3o mais de mil anjos ca\u00eddos. No alto de uma torre est\u00e3o as tr\u00eas Erinias (Megera, Aleto e Tis\u00edfone) enroladas em hidras e a Medusa.<\/p>\n

Inicialmente os dem\u00f4nios n\u00e3o abrem a porta de Dite para Dante e Virg\u00edlio, ent\u00e3o para auxili\u00e1-los, surge um anjo que chegou \u00e0 porta e com uma varinha abriu-a, sem nenhuma oposi\u00e7\u00e3o. A cidade cont\u00e9m um cemit\u00e9rio que abriga v\u00e1rios grupos hereges, entre eles, aqueles que n\u00e3o acreditaram na exist\u00eancia de Deus e de Jesus Cristo como Seu Filho, como os seguidores das doutrinas de Epicuro, que negava a sobreviv\u00eancia da alma ap\u00f3s a morte corporal, eles est\u00e3o confinados em t\u00famulos de fogo (j\u00e1 que em vida eles eram queimados em fogueiras) com as tampas levantadas, em cada t\u00famulo h\u00e1 mais de mil condenados. Em um dos t\u00famulos est\u00e1 Farinata degli Uberti, um pol\u00edtico florentino, neste mesmo t\u00famulo est\u00e1 Frederico II e o Cardeal Ottaviano degli Ubaldini. Logo depois dos muros da cidade h\u00e1 mais alguns t\u00famulos, num deles est\u00e1 o Papa Anast\u00e1cio II. \u00c9 descrito a partir da metade do Canto 8, que termina pouco depois que Dante e Virg\u00edlio chegam em Dite, continua no canto 9 e no Canto 10, acabando no in\u00edcio do Canto 11.<\/p>\n

S\u00e9timo c\u00edrculo, Vale do Flegetonte (viol\u00eancia)<\/strong><\/p>\n

No fim do sexto c\u00edrculo h\u00e1 um alto precip\u00edcio circular (de onde vem um terr\u00edvel cheiro) que leva ao s\u00e9timo c\u00edrculo, onde est\u00e3o os violentos, que distribuem-se por tr\u00eas vales (ou giros). No canto 11 Virg\u00edlio descreve a justi\u00e7a do inferno. O s\u00e9timo c\u00edrculo \u00e9 descrito do canto 12 ao canto 17, cada canto descrevendo um vale e o \u00faltimos tr\u00eas a cachoeira.<\/p>\n

Primeiro Vale – Vale do rio Flegetonte:<\/em><\/strong> O rio Flegetonte \u00e9 um rio de sangue fervente. Na sua margem est\u00e3o algumas ru\u00ednas e o Minotauro de Creta, ainda na margem do rio, mais um pouco mais para frente, correm as filas de centauros, dentre eles destacam-se Qu\u00edron, Nesso e F\u00f3lo, os centauros est\u00e3o armados com arcos e flechas, e atiram setas em todas as almas que se erguem do sangue mais do que lhe destinou sua culpa. Os violentos contra pessoas e seus bens, est\u00e3o mergulhados no rio de sangue daqueles que oprimiram, quanto mais grave o crime, maior a parte imersa. Os tiranos mant\u00e9m acima da superf\u00edcie somente as sobrancelhas, eles atentaram contra a vida e contra os bens de suas v\u00edtimas, dentre eles est\u00e1 Alexandre, Dion\u00edsio, Azolino, Opizzo da Esti. Os assaltantes dentro do rio t\u00eam apenas o peito de fora, eles s\u00e3o punidos por terem praticado viol\u00eancia contra os bens de suas v\u00edtimas. Os homicidas s\u00f3 mant\u00eam fora a cabe\u00e7a. Tamb\u00e9m est\u00e3o aqui \u00c1tila, Pirro e Sexto[desambigua\u00e7\u00e3o necess\u00e1ria], Riniero de Corneto e Riniero Pazzo. \u00c9 descrito no canto 12.<\/p>\n

Segundo Vale – Vale da Floresta dos Suicidas:<\/strong><\/em> Os violentos contra si mesmos (suicidas) s\u00e3o transformados em \u00e1rvores sombrias, para todo o lado est\u00e3o gritos lamentosos, quando os pecadores chegam aqui e caem na selva, caindo onde o acaso os leve a cair, s\u00e3o transformadas em sementes, crescendo at\u00e9 tornarem-se \u00e1rvores silvestres. “A folhagem n\u00e3o era verde, mais escura, os ramos n\u00e3o eram lisos, mas nodosos e torcidos, n\u00e3o frutos, mas espinhos venenosos”. \u00c9 onde est\u00e3o os ninhos das Harpias citadas na Eneida, que se alimentam das suas folhas, causando dor e sangramentos nas \u00e1rvores. Aqui tamb\u00e9m est\u00e3o cadelas famintas correndo atr\u00e1s dos esbanjadores, dilacerando-os. \u00c9 descrito no Canto 13.<\/p>\n

Terceiro Vale – Vale do Deserto Abomin\u00e1vel<\/strong><\/em>: Os violentos contra Deus s\u00e3o condenados a um deserto incandescente, o are\u00e3o, est\u00e9ril e sem vida, \u00e9 o oposto do mundo criado por Deus. Eles vivem em um mundo sem cor, sem conforto e sem esperan\u00e7a, \u00e9 o mundo que desejaram ter quando em vida, rejeitaram tudo o que Deus lhes oferecera, preferindo dar maior valor \u00e0s coisas materiais. Aqui chove chamas sobre terra arreenta, como chove neve nos Alpes. Aqui est\u00e1 Cap\u00e2neo. Existem quatro tipos de violentos contra Deus: Blasfemadores, os violentos contra a Palavra de Deus. Intelectuais, os violentos contra o Esp\u00edrito de Deus. Sodomitas, os violentos contra a Natureza de Deus. Usur\u00e1rios, os violentos contra a Sabedoria de Deus. \u00c9 descrito no Canto 14.<\/p>\n

Cachoeiras de Sangue:<\/em><\/strong> Aqui brota o rio Flegetonte, cujas \u00e1guas passam pelo deserto e a floresta, suas margens s\u00e3o de pedra, Dante e Virg\u00edlio caminharam pelas margens para n\u00e3o se queimarem. A passagem para o pr\u00f3ximo c\u00edrculo, est\u00e1 no fundo do vale, sendo feita de pedra. Tamb\u00e9m no fundo est\u00e1 a cachoeira contida pelo dique do Flegetonte, o vapor do regato condensa-se por cima, salvando do fogo a \u00e1gua e as margens. H\u00e1 uma multid\u00e3o de almas que est\u00e1 ao longo do dique, dentre elas est\u00e1 Bruneto, que conversa com Dante, tamb\u00e9m est\u00e3o aqui Guido[desambigua\u00e7\u00e3o necess\u00e1ria], Tegghiaio Aldobrandi e Tiago Rusticucci. Dante e Virg\u00edlio montam no gigante Geri\u00e3o para atravessar o rio de sangue e ir para o oitavo c\u00edrculo. \u00c9 descrito no Canto 15 , 16 e 17.<\/p>\n

Oitavo c\u00edrculo, o Maleboge (fraude)<\/strong><\/p>\n

Este c\u00edrculo chama-se Malebolge, \u00e9 todo em pedra e da cor do ferro, assim como a muralha que o cerca. Aqui est\u00e3o os fraudulentos. Este c\u00edrculo est\u00e1 dividido em dez fossos(ou Bolgias), semelhantes aos fossos que defendem certos castelos, os fossos est\u00e3o ligados entre si por pontes. \u00c9 descrito do Canto 18 ao 30.<\/p>\n

\u00a0Primeiro fosso:<\/strong><\/em> Os rufi\u00f5es e sedutores s\u00e3o a\u00e7oitados por dem\u00f4nios chifrudos e de relho certeiro. Eles exploraram as paix\u00f5es dos outros, controlando-os para servir a interesses pr\u00f3prios. Aqui s\u00e3o eles que s\u00e3o levados, com chicotadas, a cumprir o desejo dos dem\u00f4nios. Aqui est\u00e1 Venedico Caccianimico e Jas\u00e3o. \u00c9 descrito at\u00e9 a metade do Canto 18.<\/p>\n

\u00a0Segundo fosso:<\/strong><\/em> Os aduladores e lisonjeios est\u00e3o submergidos em um fosso de fezes e esterco. Em vida eles exploravam os outros ao tirar proveito de seus medos e desejos, sua arma \u00e9 a linguagem fraudulenta, atrav\u00e9s de racioc\u00ednios falsos, que destroem a comunica\u00e7\u00e3o entre as mentes. Eles est\u00e3o imersos na sujeira que deixaram no mundo. Aqui est\u00e1 Alessio Interminei de Lucca,Medeia e Isifila. \u00c9 descrito a partir da metade do Canto 18, finalizando neste canto.<\/p>\n

\u00a0Terceiro fosso:<\/strong><\/em> Os simon\u00edacos (traficantes de artefatos sagrados) est\u00e3o enterrados de cabe\u00e7a para baixo e suas pernas s\u00e3o assadas por velas. Esta \u00e9 a puni\u00e7\u00e3o aplicada aos assassinos de aluguel, pelas leis da Rep\u00fablica Florentina. Os buracos se assemelham a fontes de batismo, os simon\u00edacos, que perverteram a igreja, s\u00e3o “batizados” ao contr\u00e1rio, em vez de \u00f3leo, o fogo, aplicado aos p\u00e9s. V\u00e1rios condenados ocupam o mesmo buraco onde s\u00e3o empilhados, ficando apenas o mais recente com as pernas de fora. Aqui est\u00e1 o Papa Nicolau III, o maior simon\u00edaco, fato demonstrado pela altura das chamas nos seus p\u00e9s. Inicialmente Nicolau confunde Dante com o Papa Bonif\u00e1cio VIII, quando a confus\u00e3o \u00e9 esclarecida, Nicolau diz a Dante que prev\u00ea a condena\u00e7\u00e3o por simonia de Bonif\u00e1cio VIII e do Papa Clemente V, um papa ainda mais corrupto. \u00c9 descrito no Canto 19.<\/p>\n

Quarto fosso:<\/strong><\/em> Os adivinhos t\u00eam a cabe\u00e7a torcida,voltada para as costas, de forma que n\u00e3o conseguem olhar para a frente. \u00c9 a puni\u00e7\u00e3o por alegarem saber o futuro que somente Deus sabe. Aqui est\u00e1 Tir\u00e9sias, Manto, Eur\u00edpilo, Miguel Scotto e Guido Bonatti. \u00c9 descrito no Canto 20.<\/p>\n

Dante e V\u00edrgilio s\u00e3o atacados pelos dem\u00f4nios entre os fossos cinco e seis, no oitavo c\u00edrculo do Inferno, Canto 21.<\/p>\n

Quinto fosso:<\/strong><\/em> Os corruptos est\u00e3o submergidos em um piche fervente; os que tentam ficar com a cabe\u00e7a acima do caldo s\u00e3o atingidos por flechas atiradas por dem\u00f4nios. Em vida, os corruptos tiraram proveito da confian\u00e7a que a sociedade depositava neles; no inferno est\u00e3o submersos em caldos, escondidos, pois suas negocia\u00e7\u00f5es eram feitas \u00e0s escondidas. Os dem\u00f4nios e o significado literal dos nomes que habitam o quinto fosso s\u00e3o: Malacoda (malvada cauda); Calcabrina (pisa neve); Alichino (asa baixa); Cagnazzo (focinho de c\u00e3o); Barbariccia (barba crespa); Libicocco (libiano); Draghignazzo (drag\u00e3o feio); Graffiacane (esfola-c\u00e3es); Ciriatto (porcalh\u00e3o); Farfarello (duende); Rubicante (vermelha\u00e7o) e Scarmiglione (cabelo bagun\u00e7ado). A ponte que liga o quinto fosso ao sexto, conforme Malacoda explicou a Virg\u00edlio, desmoronou h\u00e1 1266 anos (a contar da \u00e9poca em que o poema se passa), quando Jesus morreu – por isso, os dem\u00f4nios sob ordens de Malacoda, levam Dante e Virg\u00edlio por outro caminho que d\u00e1 para o sexto fosso. Nesse fosso encontra-se Ciampolo, que \u00e9 pego pelos dem\u00f4nios fora do piche, e enganam-os dizendo que ia entregar outros companheiros que de vez em quando tamb\u00e9m ficavam fora do caldo, mas ainda consegue fugir dos dem\u00f4nios e mergulhar novamente no piche, o que provoca uma briga entre os dem\u00f4nios. Ciampolo tamb\u00e9m revela a exist\u00eancia de frei Gomita. Os dem\u00f4nios come\u00e7am a perseguir Dante e Virg\u00edlio, responsabilizando-os pela briga, mas eles conseguem escapar antes de serem pegos indo para o sexto fosso, para onde os dem\u00f4nios n\u00e3o puderam acompanh\u00e1-los, pois n\u00e3o podem sair do quinto fosso. \u00c9 descrito no Canto 21 e 22, acabando no in\u00edcio do Canto 23.<\/p>\n

Sexto fosso:<\/em><\/strong> Os hip\u00f3critas est\u00e3o vestidos com roupas brilhantes, atraentes, por\u00e9m pesadas como o chumbo, este \u00e9 o peso que n\u00e3o sentiram na consci\u00eancia ao fazerem maldades. No inferno, sentem o peso de seu falso brilho. Aqui est\u00e3o os frades Catalano e Loderingo. \u00c9 descrito do in\u00edcio do Canto 23 e acaba no in\u00edcio do Canto 24, onde Dante e Virg\u00edlio tem de escalar uma ru\u00edna que vai para o s\u00e9timo fosso. Nesse fosso esta Caiph\u00e1s, o sacerdote que condenou Jesus, que fica crucificado sofrendo as mesmas dores que o Cristo sofreu.<\/p>\n

S\u00e9timo fosso:<\/strong><\/em> Os ladr\u00f5es s\u00e3o mordidos por serpentes. t\u00eam seus corpos roubados constantemente por serpentes e outros r\u00e9pteis que os atravessam e os desintegram, roubando seus tra\u00e7os humanos. Aqui est\u00e1 Agnel (Agnello dei Brunelleschi), um nobre florentino que aparece inicialmente como uma alma humana, mas depois Cianfa dei Donati (um outro nobre florentino), se mescla com Agnel, Cianfa aparece pela primeira vez como um r\u00e9ptil de seis patas. Puccio Sciancato \u00e9 outro nobre florentino. Puccio \u00e9 o \u00fanico que n\u00e3o se transforma em serpente durante a visita de Dante. \u00c9 descrito do in\u00edcio do Canto 24 ao Canto 25.<\/p>\n

Oitavo fosso:<\/strong><\/em> Os maus conselheiros est\u00e3o envoltos por chamas,oceanos de lava e uma tempestade de raios cont\u00ednua. Em vida eles induziram outros a praticar a fraude. “O fogo que os atormenta tamb\u00e9m oculta os conselheiros da fraude, pois o pecado deles foi cometido escondido. E como pecaram com suas l\u00ednguas, agora a fala s\u00f3 pode passar pela l\u00edngua da chama furtiva”. Aqui est\u00e1 Ulisses, Diomedes e . \u00c9 descrito do Canto 26 ao Canto 27.<\/p>\n

Nono fosso:<\/strong><\/em> Os semeadores de disc\u00f3rdias s\u00e3o esfaqueados pelas espadas de dem\u00f4nios . O dem\u00f4nio que os pune causa mutila\u00e7\u00f5es em partes do corpo representativas do tipo de disc\u00f3rdia que provocaram. Eles est\u00e3o com as entranhas para fora, aparecendo seus est\u00f4magos, alguns t\u00eam a cabe\u00e7a cortada. Existem tr\u00eas tipos de semeadores de disc\u00f3rdias: Criadores de cismas religiosos, instigadores de conflitos sociais e semeadores de desuni\u00e3o familiar. Aqui est\u00e1 Geri del Bello. \u00c9 descrito do Canto 28 at\u00e9 o inicio do Canto 29.<\/p>\n

D\u00e9cimo fosso:<\/strong><\/em> Pecadores que cometeram qualquer tipo de falsifica\u00e7\u00e3o, est\u00e3o cobertos de lepra e sarna. “Em nossa sociedade, eles podem representar aqueles que falsificam rem\u00e9dios e comida, os que constroem pr\u00e9dios e casas com materiais de baixa qualidade e etc”. Aqui s\u00e3o seus corpos que se tornam falsos, ao apodrecerem, cobrem-se de lepra. Existem 4 tipos de falsificadores, sendo eles: Alquimistas, que tem uma sede abrasadora, Simuladores, que s\u00e3o atacados e tornados hidr\u00f3picos, Falsos, que s\u00e3o decapitados e Mentirosos, atacados por uma febre ardent\u00edssima. \u00c9 descrito do in\u00edcio do Canto 29 ao 30.<\/p>\n

Nono C\u00edrculo, lago Cocite (trai\u00e7\u00e3o)<\/strong><\/p>\n

Os Gigantes obstruem a passagem do oitavo c\u00edrculo para este, est\u00e3o acorrentados em po\u00e7os congelados, \u00e9 a puni\u00e7\u00e3o por em vida terem se revoltado contra J\u00fapiter. Os gigantes s\u00e3o: Nemrode, Efialtes, Briareu, Enc\u00e9lado, Egeon e Anteu. Anteu ajuda Dante e Virg\u00edlio a irem para o pr\u00f3ximo c\u00edrculo, carregando-os nas m\u00e3os e colocando-os l\u00e1. O Nono C\u00edrculo \u00e9 o lago Cocite, que est\u00e1 congelado, o lago das lamenta\u00e7\u00f5es que fica no centro da Terra e \u00e9 formado pelas l\u00e1grimas dos condenados e pelos rios do inferno que nele des\u00e1guam seu sangue. No Cocite est\u00e3o imersos os traidores, representados por L\u00facifer, o traidor de Deus, que aqui reside. Os traidores distribuem-se em quatro esferas diferentes, dependendo da gravidade da trai\u00e7\u00e3o cometida. As esferas chamam-se: Ca\u00edna, Antenora, Ptolomeia e Judeca. O Canto 31 descreve Dante e Virg\u00edlio descendo a este c\u00edrculo, do canto 32 ao 34 \u00e9 descrito o nono c\u00edrculo .<\/p>\n

\u00a0Esfera da Ca\u00edna:<\/strong><\/em> \u00c9 onde s\u00e3o punidos os traidores de seus parentes. Aqui as almas permanecem submersas com apenas o t\u00f3rax e a cabe\u00e7a fora do gelo. Seu nome tem origem no personagem b\u00edblico Caim que matou seu irm\u00e3o Abel por causa de inveja.<\/p>\n

Esfera da Antenora:<\/strong><\/em> Aqui s\u00e3o punidos os traidores de sua p\u00e1tria ou partido pol\u00edtico. As almas ficam submersas no n\u00edvel do pesco\u00e7o, com apenas suas cabe\u00e7as fora do gelo. O nome foi tirado de Antenor, o pr\u00edncipe troiano que traiu o seu pa\u00eds ao manter uma correspond\u00eancia secreta com os gregos. Antenora e Ptol\u00f3meia s\u00e3o descritas no Canto 32 e 33.<\/p>\n

Esfera da Ptolom\u00e9ia ou Tolom\u00e9ia:<\/strong><\/em> Aqui s\u00e3o punidos os traidores de seus h\u00f3spedes. As almas est\u00e3o presas no gelo do lago apenas com o rosto para fora de forma que, quando choram, suas l\u00e1grimas congelam e cobrem seus olhos. O nome origina-se do personagem b\u00edblico Ptolomeu, onde o capit\u00e3o de Jeric\u00f3 convida Sim\u00e3o e seus dois filhos ao seu castelo e l\u00e1, trai\u00e7oeiramente, os mata a sangue-frio: “pois quando Sim\u00e3o e seus filhos haviam bebido bastante, Ptolomeu e seus homens se levantaram, e sacaram de suas armas, e chegaram at\u00e9 Sim\u00e3o[desambigua\u00e7\u00e3o necess\u00e1ria] na sala de ceia, e o mataram, e seus dois filhos, e parte dos seus servos.” Aqui est\u00e1 o Conde Ugolino della Gherardesca e o Arcebispo Rog\u00e9rio.<\/p>\n

\u00a0Esfera da Judeca:<\/strong><\/em> Aqui est\u00e3o aqueles que, em vida, tra\u00edram seus mestres e reis. Eles sofrem intensamente por estarem submersos totalmente no gelo do C\u00f3cito, conscientes, para a eternidade. Aqui reside L\u00facifer, tamb\u00e9m preso no gelo at\u00e9 o meio do peito, peludo, com enormes asas que possuem membranas como a dos morcegos no lugar de penas, provoca um vento sentido por toda a esfera, ele tem tr\u00eas cabe\u00e7as e com cada uma delas, morde um dos tr\u00eas maiores traidores da hist\u00f3ria: Judas, Brutus e Cassius. O nome vem de Judas, o traidor de Jesus Cristo. \u00c9 descrita no Canto 34, finalizando o Inferno.<\/p>\n

3. Naraka<\/h2>\n

\"\"<\/p>\n

\u00a0Naraka ou Niraya \u00e9 o conceito de inferno para alguns ramos do hindu\u00edsmo, sikhismo, jainismo e budismo. Enquanto as descri\u00e7\u00f5es exatas de Naraka diferem entre as religi\u00f5es, o ponto em comum \u00e9 que \u00e9 um lugar de puni\u00e7\u00e3o com base no karma de uma alma. Naraka \u00e9 apenas um destino tempor\u00e1rio e uma vez que os pecadores pagaram o pre\u00e7o por seu karma, eles renascem.<\/p>\n

Pensa-se ser divididos em v\u00e1rios n\u00edveis, dependendo dos pecados cometidos durante a vida. O n\u00famero de n\u00edveis no Naraka varia de quatro para mais de 1.000 com base em diferentes descri\u00e7\u00f5es. Por exemplo, Maharaurava \u00e9 um lugar para aqueles que ganham \u00e0 custa dos outros. Em Maharaurava, o pecador tem a sua carne consumida por um dem\u00f4nio-serpente conhecida como Ruru. O reino Kumbhipaka \u00e9 o lar de pecadores que cozinham aves e animais. Eles s\u00e3o punidos sendo cozidos em \u00f3leo quente na mesma quantidade de tempo em que havia p\u00ealos ou penas nos animais que eles mataram. Uma pena, 1 segundo sendo tostadinho!<\/p>\n

Na cultura Hindu e Jain, Naraka \u00e9 governado por Yama Loka, o Deus de Justi\u00e7a. Quando uma pessoa morre, suas a\u00e7\u00f5es ao longo da vida s\u00e3o auditadas pela assistente da Loka e eles s\u00e3o enviados para Svarga (c\u00e9u) ou Naraka. Ao contr\u00e1rio hindu\u00edsmo ou o jainismo, os budistas acreditam que todas as almas s\u00e3o enviadas para Naraka para serem purificadas dos seus pecados, e n\u00e3o existe r\u00e9gua para auditar as a\u00e7\u00f5es das pessoas na vida. Independentemente da varia\u00e7\u00e3o cultural, acredita-se que as almas podem permanecer no Naraka por milhares at\u00e9 milh\u00f5es de anos (do nosso ponto de vista terreno de tempo) at\u00e9 que seu karma seja restaurado e a alma possa renascer.<\/p>\n

2. Diyu<\/h2>\n

\"\"<\/p>\n

Diyu \u00e9 uma vers\u00e3o do inferno na cultura tradicional chinesa, e lembra vagamente o Naraka. Ele consiste em v\u00e1rios n\u00edveis, com o n\u00famero exato diferindo de quatro para 18. Cada n\u00edvel \u00e9 vigiado por um juiz e puni\u00e7\u00f5es s\u00e3o realizadas sobre os pecadores com base em suas a\u00e7\u00f5es durante a vida. Cultura chinesa acredita Yama Loki de Naraka foi convidado para vigiar Diyu, onde ele finalmente condensou-o a 96.816 infernos em 10 se\u00e7\u00f5es que os pecadores tem que passar antes da reencarna\u00e7\u00e3o. Durante a dinastia Tang, essa descri\u00e7\u00e3o foi alterada para 134 infernos , com 18 n\u00edveis de dor e tortura.<\/p>\n

A descri\u00e7\u00e3o mais comum dos n\u00edveis inclui a C\u00e2mara de Tongue, a C\u00e2mara da Tesoura, A C\u00e2mara de Cycads, a C\u00e2mara do Espelho, C\u00e2mara do Navio, Floresta de Coluna de Cobre, Montanha das Facas, a Colina do gelo, Caldeir\u00e3o de \u00f3leo fervente, C\u00e2mara do Boi, C\u00e2mara da Pedra, Po\u00e7a de sangue, Cidade do Suic\u00eddio, C\u00e2mara de Desmembramento, Montanha das Chamas, Quintal de moinho de pedra e da C\u00e2mara de Serra. O pior n\u00edvel deste inferno \u00e9 conhecido como Avici<\/em>, que \u00e9 reservada para os piores pecadores. Avici \u00e9 diferente dos outros n\u00edveis de Diyu porque as almas que acabam aqui permanecer por toda a eternidade, sem mais esperan\u00e7a de renascer.<\/p>\n

1. Xibalba<\/h2>\n

\"\"<\/p>\n

Xibalba \u00e9 a vers\u00e3o maia do inferno e ao contr\u00e1rio dos demais infernos, ele \u00e9 um lugar f\u00edsico localizado em um sistema de cavernas perto de Belize. Dizia-se ser um lugar de dor, onde os senhores da vida ap\u00f3s a morte infligida nos “visitantes” v\u00e1rias formas estranhas de tortura. Ahalpuh e Ahalgana causavam dor e faziam o pus a jorrar dos corpos das pessoas. Chamiabac e Chamiaholom faziam os mortos se decomporem em esqueletos. Xic e Patan, respons\u00e1veis por aqueles que morreram na estrada, faziam-os vomitar sangue , ou espremiam-os at\u00e9 encher suas gargantas de sangue.<\/p>\n

Almas eram obrigadas a completar um caminho dif\u00edcil e humilhante apenas para chegar Xibalba. Sua jornada come\u00e7ou pelo cruzamento de v\u00e1rios rios cheios de sangue, escorpi\u00f5es e pus. Ent\u00e3o, o caminho era dividido em quatro estradas para entreter os Senhores de vida ap\u00f3s a morte, confundindo os viajantes. Os visitantes tomavam os caminhos\u00a0 e chegavam em uma das seis casas mortais. A mais tem\u00edvel era a Casa da Escurid\u00e3o, mas tamb\u00e9m havia a Casa do Jaguar, Casa da Navalhas, Casa das Chamas, e a Casa dos Morcegos. A \u00faltima casa, conhecido como a Casa Fria, congelava as almas pela eternidade.<\/p>\n

VAMOS AS OBSERVA\u00c7\u00d5ES<\/strong><\/h2>\n

Pontos em comuns<\/strong><\/p>\n

* Em todos os infernos tem rios (digo rios infernais);<\/p>\n

* A maior parte \u00e9 destinada a pecadores que sofrem tortura de acordo com seus pecados;<\/p>\n

* A maioria tem n\u00edveis de tortura e cada n\u00edvel tem um respons\u00e1vel;<\/p>\n

* Xibalba e a Casa das Mentiras parecem muito entre si no que tange a Labirinto e dom\u00ednios, assim como Xibalba e Diyu tamb\u00e9m s\u00e3o muito semelhante no que tange as Casas ( que em outras palavras, seriam os dom\u00ednios).<\/p>\n

* Outro aspecto que chama aten\u00e7\u00e3o \u00e9 a presen\u00e7a do barqueiro em boa parte dos infernos;<\/p>\n

*Niflheim se assemelha muito aos ultimos n\u00edveis dos outros infernos, onde tudo \u00e9 congelado, assim como, as ultimas casas dos infernos como Xibalba.<\/p>\n

* Tuonela, o \u00fanico inferno onde as torturas n\u00e3o s\u00e3o aplicadas \u00e9 muito semelhante ao ante-inferno presente em diversas culturas chamado de Limbo.<\/p>\n

* Boa parte das culturas antigas alegam que \u00e9 poss\u00edvel entrar no Inferno mesmo estando vivo, alegando que existe uma entrada na Terra. Os mapas dos Coffins que demonstram os caminhos \u00e0 Duat mostram constela\u00e7\u00f5es como um dos caminhos e o outro a morte. Seria essa entrada um StarGate?<\/p>\n

FONTE:<\/strong> LISTVERSE<\/p>\n

E voc\u00ea, o que acha disso tudo? Comente!<\/strong><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Quase todas as culturas e religi\u00f5es do mundo descrevem a exist\u00eancia de uma esp\u00e9cie de um submundo ou inferno. Estas descri\u00e7\u00f5es s\u00e3o muitas vezes incomum na maneira como os pecadores s\u00e3o tratados e at\u00e9 mesmo como o pecado \u00e9 definido. Enquanto cada um \u00e9 \u00fanico em sua pr\u00f3pria maneira, existem elementos que s\u00e3o surpreendentemente comum […]<\/p>\n","protected":false},"author":9,"featured_media":6388,"comment_status":"open","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[490],"tags":[51,129,672,49],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/ahduvido.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/6380"}],"collection":[{"href":"https:\/\/ahduvido.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/ahduvido.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/ahduvido.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/9"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/ahduvido.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=6380"}],"version-history":[{"count":0,"href":"https:\/\/ahduvido.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/6380\/revisions"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/ahduvido.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media\/6388"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/ahduvido.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=6380"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/ahduvido.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=6380"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/ahduvido.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=6380"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}