Teoria da Conspiração sobre a participação dos EUA no 11 de Setembro

25/02/2015

Estamos de volta com mais uma teoria da conspiração envolvendo a participação dos EUA no atentado terrorista ocorrido em 11 de Setembro.

As desconfianças se agravaram depois de Vladimir Putin ter afirmado estar na posse de documentos que provam esse envolvimento, velando ameaças, elemento que agrava o desconforto gerado pelas sucessivas más explicações à opinião pública. Com boa parte do médio oriente em estado de sítio, com a Ucrânia mergulhada na guerra civil, com a Grécia a negociar partilhas, com a generalidade dos BRIC em acentuado abrandamento da era dos milagres, a estratégia do medo pode acabar por só dar medo a quem ainda tem alguma coisa a perder.

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Para agravar o sentimento de conspiração, morreram neste mês de fevereiro três jornalistas que trabalhavam num documentário sobre o envolvimento do governo norte-americano na alegada demolição das torres gêmeas.

São eles o ex-repórter internacional da NBC Ned Colt, o correspondente da CBS News Bob Simon, e o jornalista do New York Times David Carr.

No dia 10 de Fevereiro o jornalista da NBC Ned Colt, de 56 anos, morreu por um alegado ataque cardíaco.

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Um dia depois, dia 11 de Fevereiro, o jornalista da CBS Bob Simon, de 73 anos, lendário apresentador do programa ’60 Minutes’, morreu num acidente de automóvel onde o condutor do táxi onde seguia alegadamente perdeu o controle da viatura.

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Mais 24 horas depois, no dia 12 de Fevereiro, o jornalista do The New York Times David Carr, de 58 anos, morreu na redação do jornal depois de uma indisposição, tendo a autópsia revelado, posteriormente, que sofria de câncer do pulmão.

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Pode ser só uma coincidência que no intervalo de apenas três dias, três jornalistas perdessem a vida em circunstâncias suspeitas. O problema, que naturalmente dá lugar a várias especulações, é que todos eles estavam trabalhando num documentário que aprofundava a pista do envolvimento dos EUA nos atentados às torres gêmeas, a 11 de Setembro de 2001.

A credibilidade sobre qualquer atentado nesta era abalará por certo todas as certezas que se têm vendido desde o abalo das torres até à diabolização islâmica na ressaca de Charlie Hebdo. Quem tem ganho com tudo isto tem que ser mais do que parecer sério, e cada vez parece menos.

Os três jornalistas mais Brian Williams, que teve de renunciar à NBC por mentir sobre uma notícia do Iraque, tinham formado uma companhia independente de notícias no mês passado e apresentaram os documentos de segurança necessários que lhes permitiriam o acesso ao arquivo mais secreto do Kremlin, onde se encontrariam alegadas provas relacionadas com os atentados de 11 de Setembro de 2001.

Em relação a esses arquivos do 11 de setembro em poder do Kremlin, o presidente Putin tinha alertado que iria divulgá-los.

Os especialistas norte-americanos acham que, apesar do fato das relações entre os EUA e a Rússia terem chegado no ponto mais grave desde a Guerra Fria, Putin entregou até Obama problemas menores. Os analistas acham que isto é só a “calma antes da tempestade”.

Putin iria atacar e estaria a preparar o lançamento de provas da participação do governo dos Estados Unidos e dos serviços de inteligência nos ataques do 11 de Setembro. O motivo para o engano e o assassinato de seus próprios cidadãos terá servido aos interesses petroleiros dos Estados Unidos no Médio Oriente e das suas empresas estatais. O pivô da empresa de notícias em vídeo independente que pretendia descobrir a verdade do 11 de setembro foi David Carr, quem no New York Times foi um valedor de Edward Snowden e após ter visto o documentário Citizenfour, tratou de ir dormir “mas não podia”. Carr estava seriamente desiludido com o New York Times pela elaboração da memória da guerra da Ucrânia “e não só por não dizer a verdade, mas também pelos emblemas nazistas nos capacetes de soldados leais ao regime da Ucrânia lutando contra os rebeldes”. Outro que trabalhava muito com Williams e Carr neste projeto do vídeo do 11 de setembro, foi Ned Colt, quem após sair de NBC News continuava sendo um amigo de toda a vida de Williams e aperfeiçoou suas habilidades humanitárias enquanto trabalham no Comitê Internacional de Resgate. Por sua vez, Bob Simon considerava “extremamente lamentável” a manipulação dos meios de comunicação no período prévio à guerra dos Estados Unidos no Iraque.

Após a destruição da imagem de Williams, e a estranha morte de Carr, Colt e Simon, o regime de Obama enviou um “mensagem clara” à elite norte-americana quanto à exposição dos seus segredos mais obscuros. Pior ainda, as elites dos meios nos EUA agora fogem de medo e o regime de Obama ameaça agora os meios de comunicação alternativos com ilegalizar todos os sites dissidentes. Para isso há uma escandalosa proposta legislativa para classificar qualquer crítica contra a polícia nas redes sociais como um “crime de ódio”.

Fontes: Aporrea, Caras, NBCNews, Tugaleaks, Publico