Teoria do Autômato Perfeito

04/10/2015

Olá, tudo bem pessoal? Aqui estou eu novamente! Não vou dar continuação ao post do Tesla essa semana mas vou escrever algo que tem relação com o próprio. Trata-se de uma teoria muito maluca – e não podia ser diferente – sobre quando as invenções humanas ultrapassam os limites do tolerável. Confira:

Teoria dos autômatos de Tesla

Quando iniciei a minha leitura sobre Tesla, me deparei com uma teoria muito incomum que me chamou a atenção. Em sua autobiografia, Tesla escreve sobre as conclusões que chegara após todos anos de estudo e reflexão sobre a vida humana. Para Tesla, todos nós, seres humanos, não passávamos de meros autômatos (palavra que utilizava para designar o termo “robô”, visto que o termo ficou conhecido apenas depois que a peça teatral de Karel Čapek tornou-se famosa) e como tais, não teríamos livre arbítrio, sendo suas ações sempre resultado de uma manipulação de força que tinha como proposito a manutenção da “vida”  independente do que fosse necessário fazer. A teoria dizia:

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“[…]nossos corpos são constituídos de forma semelhante e estão expostos às mesmas forças externas. Isto resulta na semelhança de resposta e na concordância das atividades gerais em que se baseiam todas as nossas normas e leis, sociais ou não.

Somos semelhantes a autômatos completamente controlados pelas forças do ambiente, sendo arremessados de um lado para o outro como rolhas de cortiça na superfície da água, mas os resultados dos impulsos externos são mal interpretados como livre arbítrio. Os movimentos e outras ações que executamos estão sempre ligados à preservação da vida, e embora aparentem completa independência entre si, estamos como que ligados por laços invisíveis. Enquanto o organismo está perfeitamente em ordem, responde com precisão aos agentes que o estimulam, mas a partir do momento em que há algum desacerto em algum indivíduo, esse poder de autopreservação é prejudicado.

Todos compreendem, é claro, que se nos tornarmos surdos, se nossos olhos se debilitarem, se ferirmos os membros, diminui a probabilidade de uma vida prolongada. Mas isso também vale, e talvez ainda mais, para certos defeitos do cérebro que retiram do “autômato”, em maior ou menor medida, essa qualidade vital e o precipitam na destruição. Um ser muito sensível e observador, com seu mecanismo altamente desenvolvido intacto e agindo com precisão segundo as condições mutáveis do ambiente, é dotado de um sentido transcendente, que lhe permite escapar de perigos sutis demais para serem diretamente percebidos. Quando se entra em contato com outros seres cujos órgãos de controle sejam radicalmente defeituosos, esse sentido se faz valer e ele sente a dor “cósmica”. A verdade disso foi corroborada centenas de vezes, e convido outros estudiosos da natureza a dedicar sua atenção a este assunto, na crença de que, por meio de um esforço sistemático combinado, possam ser alcançados resultados de incalculável valor para o mundo.”

Tesla terminou obcecado por essas idéias e começou a criar autômatos de todos os tipos que levava em suas exposições. O gênio se divertia trollando os espectadores que demonstravam cara de extrema surpresa ao ver esses inventos. No entanto, o espírito inventivo de Tesla não podia ser contido e terminou por leva-lo sempre em frente com os seus inventos dos autômatos. Em um dos seus relatos desconexos, levantados por historiadores, falam que Tesla cessou com a progressão dos autômatos quando acreditou que havia chegado longe demais com a Teoria do Autômato Perfeito.

Robôs e a Teoria dos Autômato Perfeito

A Consultoria Boston Consulting Group prevê que, em 2025, até um quarto dos empregos seja substituídos por robôs, enquanto o estudo da Universidade Oxford diz que 35% dos empregos atuais serão extintos dada a evolução das máquinas. Assustador, não? Porém duvido que seja mais assustador que a Teoria do Autômato Perfeito.

Quando li o termo obviamente me chamou atenção. Tinha que saber do que saber do que se tratava! Procurei pela Internet e nada. Tive que recorrer à fontes mais obscuras de informação… e encontrei algo ligado ao nome de JP Morgan. Era uma teoria da conspiração que falava do roubo dos inventos de Tesla por Morgan, que por sua vez, vendera ao governo dos Estados Unidos. Convenhamos que, isso já nem pode ser mais considerado uma “teoria da conspiração” dada à fatos e mais fatos que comprovam que esse roubo e transação ocorreram. O que é realmente surpreendente nisso tudo é que o projeto do autômato perfeito haveria ido junto com o pacote.

O Autômato Perfeito

robot

Você, se for um nerd ou algo do gênero, vai pensar ao ler a história abaixo: é o Brainiac fundido com Luthor. Porém está muito mais para a ideia epistemológica de Santo Agostino de como o conhecimento de anjos e de Deus funcionava: nós, humanos, ao ter um objeto apresentado aos nossos sentidos, podemos adquirir conhecimento a partir do momento que nos propormos observarmos e através da razão descobrir quais características, parâmetros, meios e fins constituem o objeto, embora, por mais que nos esforçamos, dificilmente conheceremos o todo do mesmo. Já anjos e Deus, acreditava Agostinho, que ao observar qualquer objeto saberia o seu todo de imediato, conhecendo tudo o que haveria para conhecer sobre o objeto.

A história do Autômato Perfeito falava sobre um projeto de Tesla vendido ao governo americano. O croata havia inventado um robô, com aparência humana e capacidade de raciocínio, capaz de escanear todo o planeta e assimilar todos os dados, analisando-os e por fim, conhecendo os pormenores de tudo que existe no planeta. Como o gênio fez isso sem ter um computador com um baita processador não dá para saber, mas enfim, supondo que tenha feito a única coisa que imagino é que seja o cumulo do steampunk!

Conta a teoria da conspiração que, o governo americano engavetou o projeto por ser “sem finalidade de uso”. Entretanto, no inicio dos anos 50, a CIA mostrou interesse naquele esquecido projeto inacabado, colocando ele em uma das frentes no secreto MKULTRA.

Ninguém sabe porém se o projeto Autômato Perfeito no MKULTRA terminou. Mas considerando a hipótese que o projeto tenha obtido o sucesso esperado, podemos esperar que:

  • O robô foi criado e será ativado em um momento futuro para atingir algum proposito desconhecido;
  • O robô foi ativado;

Bom, a segunda hipótese parece nula porque poderíamos dizer que seria impossível controlar um robô com essa capacidade e a única coisa que podemos esperar é uma Skynet “real”. Ou, por fim, o robô escaneou tudo e concluiu que “fazer o bem” é o melhor caminho…. do contrário, é fato que, um robô com essa capacidade teria chance de dominar e sobrepujar qualquer oponente.

No fim, a verdade que podemos esperar se o projeto obteve o sucesso é que nessa realidade não temos “Os Vingadores” e um robô dessa magnitude teria o poder de ferrar facilmente com a humanidade.

E você, o que acha disso tudo?