Os outros 4 soldados que superaram o Rambo

22/12/2011

Quando trouxe os posts de caras fodões da história que fazem o Rambo chorar feito uma menininha, fiquei pensando se eles seriam os únicos. Então, eis que vasculhando na net encontrei a continuação no Cracked.com! Confira: (a principio eram cinco, mas um trecho do texto foi perdido na recuperação do post)

4. Bhanbhagta Gurung

Esse já apareceu aqui no Ah Duvido na lista “Os 9 caras fodões da História que provavelmente você não conhecia”. Bhanbhagta Gurung, nascido no Nepal, é reconhecido por suas ações de um dia na II Guerra Mundial. Ele recebeu a Victoria Cross – a mais alta honraria disponível para os soldados britânicos. A melhor maneira de apreciar seu jeito fodástico de ser é ler o que os jornais de Londres disseram das suas obras: ?Em 05 de março de 1945, em Snowdon-East, próximo Tamandu, Birmânia, Gurung e sua unidade encontraram o inesperado. Seu pelotão, de um momento para o outro, ficou preso por um sniper inimigo, e estavam sofrendo baixas. Como este atirador infligia baixas na seção, o fuzileiro Bhanbhagta Gurung, sendo incapaz de atirar da posição que estava, deitado e rastejando, levantou-se totalmente, ficando exposto ao fogo pesado e calmamente matou o atirador inimigo com seu rifle, salvando assim o seu ponto de sofrer mais vítimas. [Certamente o sniper levou um susto por ver o que o maluco fez e nesse meio tempo foi morto]?Então o pelotão começou a avançar novamente, mas logo ficou sob fogo pesado mais uma vez. Sem esperar por ordens, Gurung saiu correndo para atacar o primeiro inimigo nos seus buracos de raposa. Jogando duas granadas, ele matou os dois ocupantes e, sem qualquer hesitação, correu para o inimigo do buraco de raposa mais próxima e matou os japoneses com sua baioneta. Em seguida, cancelou mais dois buracos de raposa com sua baioneta (adaga que fica fixada no rifle) e uma granada. Durante seus ataques aos quatro buracos de raposa, o fuzileiro Bhanbhagta Gurung foi submetido ao quase contínuo e à queima-roupa tiros de metralhadora de um bunker . Pela quinta vez, Gurung avançou sozinho contra o fogo inimigo pesado para derrubar seus opositores. Ele correu e pulou no telhado do bunker de onde tocou as granadas por uma fenda. Gurung esperou os soldados japoneses correrem para fora do bunker, matou todos eles , e depois avançou para dentro do bunker apertado, onde se responsabilizou em dar cabo dos demais japas que morreram sem sequer saber o que ocorria.

3. Thomas Alfred “Todger” Jones

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Thomas Alfred Jones era um tanto excêntrico, começando pelo seu apelido “Todger” (uma antiga gíria para pênis). Não, ninguém sabe como ele ganhou esse apelido e também não faço questão de descobrir. Jones serviu a Grã-Bretanha na ofensiva do Somme, uma das batalhas que mais trouxeram baixas para o exercito britânico na História. Em 25 de dezembro de 1916, os britânicos haviam capturado a aldeia francesa de Morval e estavam em processo de edificação das trincheiras. Jones e o resto da unidade ainda estavam se recuperando da ultima batalha, cavando e jogando conversa fora quando um atirador começou a abrir fogo contra eles. O ataque deixou vários homens feridos . Todos estavam perdidos, sem saber o que fazer contra o ataque surpresa. Foi então que um dos atiradores acertou o garoto mais jovem do pelotão. Sua cabeça explodiu na frente Jones. Conta os documentos históricos que nesse momento Thomas foi tomado por uma fúria tão grande que sequer se importou com o fato de estarem sob fogo inimigo. O menino virou o capeta em forma de gente. Pegou o rifle mais próximo e desobedecendo as ordens do comandante, saiu correndo em direção as trincheiras que os inimigos haviam tomado. Em campo aberto, Thomas era um alvo fácil e já no inicio da sua veloz corrida foi atingindo nas costelas. Outro tiro ultrapassou o seu capacete, que voou da sua cabeça mas quem é que precisava dele mesmo, não é? Os inimigos estavam prestes a descobrir que mexeram com o cara errado. Ferido mas ainda mais veloz que avestruz no cio, seguiu adiante. Quando Jones alcançou a distancia certa para conseguir atirar com o seu rifle, parou e mandou para o atirador a passagem só de ida para o inferno. Quando alcançou a trincheira, pulou feito um louco sob os inimigos, que certamente borraram as calças! Imediatamente o Zé do Pênis fechou o caixão de todos os inimigos que estavam por perto com tiros certeiros. Ao ver todos no chão, Jones voltou sua fúria para o abrigo ao lado da trincheira. Sem pensar duas vezes, pegou uma granada e arremessou para dentro do abrigo. Nesse momento, três soldados saíram, com as mãos para cima, entre eles, um que falava palavras de rendição em inglês. Thomas pensou rapidamente e aproveitou a deixa do soldado. Colocou uma grana na boca de um e forçou ao que falava inglês dizer para os demais saírem do abrigo pois estavam “cercados” ( esse fdp era dos bons, “estavam cercados” por um único cara? risos) . Dada a ordem pelo oficial do exercito adversário, um por um, os soldados inimigos começaram a sair com as mãos para cima, rendidos. Ao todo, cerca de 102 soldados saíram do abrigo. Porém nem todos eram tão idiotas assim e perceberam que Jones era o único e solitário inimigo. Alguns deles decidiram correr para dentro do abrigo novamente e pegar os seus rifles, mandando bala contra Thomas. Mais furado que queijo suíço, Jones caiu e quando ia dar seu suspiro final, eis que surge seu batalhão e dá um fim a unidade inimiga ( visto que mais da metade ainda estava desarmada e sem saber o que estava acontecendo. A lição que aprendemos com essa história é que nunca devemos mexer com um sujeito que tem como apelido uma gíria referente a pênis.

2. George Cairns

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George Cairns era membro da Chindits, uma força especial dos aliados na Segunda Guerra Mundial. Em 1944, sua unidade se encontrava nas selvas da Birmânia lutando contra os japas. Em março daquele ano, os Chindits foram incumbidos de uma missão impossível, a chamada Operação Quinta-feira. Em resumo, essa operação tinha como objetivo construir pistas de pouso para os aviões pousarem com carga e tropas. Se construir um mini-aeroporto já não é nada fácil, imagina fazer isso em uma floresta infestada de inimigos.Os Chindits foram enviados à um ponto próximo do local onde seria construído o aeroporto, uma colina chamada Henu. Os japoneses estavam no controle do local e uma terrível batalha pela colina começou a ser travada. Em determinado momento, os Chindits comunicaram a sede que era impossível atravessar a muralha de balas que as metralhadoras inimigas impuseram. A resposta da sede foi clara e direta: “Dane-se, conquiste essa colina RÁPIDO!?”. Depois de horas e horas de fogo cruzado, a munição começou a acabar para ambos os lados e essa foi a oportunidade que os Chindits esperavam para penetrar na base inimiga. O combate dentro da base foi travado no corpo-a-corpo, Chindits empunhando suas baionetas e os japas, katanas. No fervor da batalha, um oficial japonês decepou a mão direita de George. Que erro! Talvez se ele tivesse ficado com as duas mãos, o rumo pudesse ter sido outro. Cairns liberou sua ira e matou o filho de uma cadela que tinha arrancado sua mão fora. Enlouquecido, pegou a espada que havia decepado sua mão e saiu em disparada para cima dos inimigos na frente da unidade dos Chindits. Cairns, o retalhador, rasgou tudo que se mexia. Ao melhor estilo Kill Bill, fatiou todos os japas que encontrou até que não houvesse mais Japas em pé. Depois disso, George não suportou a hemorragia, enfraqueceu, caiu e morreu. Os demais Chindits não acreditaram no que viram apesar de servir de inspiração para eles limparem o resto da base que haviam ficado de pé porque Cairns morreu antes de alcança-los. Cairns virou uma lenda entre os Chindits, embora acredite, não ser o único dessa força especial a fazer tais feitos doidões. Por isso, se um dia você estiver em guerra com um maldito inglês, nunca, sob hipótese alguma, arranque sua mão direita. Isso pode custar a sua vida e de toda sua unidade.

1. Major Leo

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Integrante do Regimento la Chaudiere, o Major Leo teve como primeira experiência de combate, o desembarque na Normandia, onde ele sozinho, capturou um pelotão de alemães mesmo após ter perdido seu olho esquerdo, queimado pelo fosforo branco. Após o acontecimento disseram que Leo deveria voltar para o Canadá, que não servia mais para o combate. Sua resposta de “fodástico” aos superiores foi: “Só preciso de um olho para mirar”. Assim, Leo continuou lutando na França, Holanda e Bélgica. Em 1945, uma companhia canadense foi capturada enquanto patrulhavam perto da cidade alemã-holandesa Zwolle.

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A reação imediata dos canadenses foi cercar a cidade com os armamentos mais pesados da época com o intuito de colocar tudo abaixo ao primeiro sinal. Porém, eles tinham uns probleminhas: não sabiam aonde os alemães se encontravam, não sabiam se havia grupos da resistência holandesa na cidade e se alguns dos capturados ainda estariam vivos. Willie Arsenault, um dos melhores amigos de Leo, propôs então que mudassem os planos e tentassem capturar a cidade sem o uso do bombardeio. Leo ao saber disso se colocou a disposição. Willie juntou seus homens e planejaram uma ofensiva. Ao anoitecer, o grupo de Willie tentou penetrar na cidade. Infelizmente ( para os alemães logicamente) o sentinela do posto avançado escutou os ruídos e abriu fogo em direção ao som, matando Willie e deixando os demais feridos, exceto Leo. Ao ver a cena, ao invés de recuar e pedir reforços, Leo se enfureceu, pegou a arma de Willie e matou os dois sentinelas que cuidavam de uma das entradas da cidade. Adentrou em um bunker alemão, matou outro sentinela e tomou posse do armamento alemão: uma metralhadora em cada mão, arma de Willie nas costas, um saco cheio de granadas e explosivos. Assim o Rambo, quer dizer … Leo “Motherfuckers” continuou sua jornada ao centro da cidade. Começou matando os postos de guardas, um a um, depois, camuflado nas sombras, observou um vigia voltar ao local do quartel general. Depois de descobrir o local aonde os alemães estavam escondidos, o danado entrou pela porta da frente, sem a menor preocupação, chegou mandando bala nos chucrutes que não sabiam o que faziam. Com sangue nos olhos e ainda não satisfeito, pegou o comandante alemão pelo colarinho, prendeu ele dentro do Quartel General e tocou fogo em tudo. Passou o resto da noite camuflado, mandando bala nos demais soldados inimigos que vinham ao socorro do Quartel General que ardia em chamas. Pela manhã voltou ao acampamento canadense e tentou convencer seus superiores que era seguro entrar na cidade. Descrentes no caolho dos infernos, mandaram um grupo de reconhecimento. Esses voltaram horas mais tardes com a notícia de que todos os alemães estavam mortos e que o Quartel General havia sido queimado e que o grupo de Willie teria sido abatido na entrada da cidade. Leo ganhou as condecorações e o reconhecimento pelo feito. E você pensando que o Rambo fosse pura ficção.