Re-Post: Os 10 parasitas mais repugnantes e diabólicos do mundo

09/01/2012

10 parasitas mais repugnante e diabólicos dos Mundo

Conforme explicamos, com o tempo, estaríamos recuperando os posts que foram perdidos na última transferência de host. Esse é o post sobre os 10 parasitas mais repugnante e diabólicos dos Mundo.

Você vai conhecer agora a face mais perturbadora da natureza: os parasitas. Sua sobrevivência depende do sofrimento alheio. Essa classe usa as mais variadas estratégias para conseguir alcançar os seus objetivos. Realmente, é de assustar saber que existem coisas assim. Confira: 

10. Tumor venéreo Transmissível


Câncer, por si só, é uma das doenças mais terríveis já descoberta e resistente. Mas … e se ele fosse contagioso? Bem, ele é… para cães. Na verdade, nesse caso, ele é uma doença venérea! Você pode estar se perguntando, como um parasita pode ser um câncer? A resposta é: Cada célula em cada tumor é um parasita. À medida que o tumor cresce, cada célula drena de nutrientes de uma vítima. O tumor, em seguida, faz o seu caminho para a superfície, infectando parceiros sexuais e cachorrinhos curioso (não se preocupe, os humanos não podem contraí-lo). Os tumores normalmente podem subsistir e crescer entre 3-9 meses após a infecção. Durante esse tempo o pobre animal pode construir uma imunidade a TVT. Acredita-se que TVT é a forma mais antiga de câncer, registros da antiguidade demonstram a presença de TVT nos caninos há quase 3.000 anos.

9. Bactérias Wolbachia


Embora esse parasita bacteriano seja nojento, muitas esposas, namoradas e …enfim, mulheres, podem gostar da idéia desta anomalia da natureza! Por quê? Porque Wolbachia apaga todos os machos de uma espécie!
No entanto, a bactéria não está realmente consciente (mesmo porque bactéria consciente é difícil) que ele está fazendo isso. As bactérias (que infesta o alarmante percentagem de 70% dos invertebrados do mundo, incluindo insetos e vida aquática) conta com as fêmeas e seus ovos para propagar sua espécie e, portanto, os machos são desnecessários para sua sobrevivência. Wolbachia em seguida, mata os homens a título definitivo, ou transforma qualquer embriões machos em fêmeas. Esperamos, sinceramente, que essa idéia radical fique apenas com as bactérias e insetos.

8. Carcini Sacculina


Todo mundo conheceu, namorou, ou conhece um mentiroso. Eles(as) enganam melhor do que ninguém. O número 8 da lista é de um mentiroso inveterado da natureza, talvez um dos melhores. Apresento o Carcini Sacculina: o parasita das meias verdades! O Saculina é um crustáceo, parente das cracas. Cracas são aqueles animais que se aderem em rochas ou outras superfícies (inclusive barcos) e vivem filtrando a água.
O Sacculina aprendeu a se aderir a outra superfície. Durante muito tempo a fase adulta dele era desconhecida, ninguém sabia no que a sua larva era capaz de se metamorfosear (logo o motivo disso vai ficar claro). Suas larvas são nadadoras, e as larvas fêmeas conseguem entrar pelas brânquias de carangueijos e se fixar dentro do corpo deles. Ao se fixar, a larva atravessa a pele do carangueijo e entra no corpo dele – a superfície do carangueijo é mais fina dentro das brânquias para facilitar a passagem do oxigênio da água para o sangue. O passo-a-passo está na figura abaixo, vg do passo F significa estrutura vegetativa, é nela que estamos interessados.

A estrutura vegetativa da larva se dirige para a hemolinfa, o líquido que preenche o interior do corpo do carangueijo. Lá, o Sacculina cresce uma rede de filamentos através dentro do corpo. Os filamentos, parecidos com raízes de uma planta digerem e absorvem os tecidos do carangueijo sem provocar grandes danos, o hospedeiro continua vivo e se comportando quase normalmente (daí provavelmente surgiu aqueles filmes de terror de alienígenas hospedeiros). Como parte dos recursos está sendo usada pelo parasita, a capacidade de regeneração de uma garra perdida por exemplo é perdida.
Depois de se desenvolver sugando o carangueijo, quando a Sacculina fêmea atinge a maturidade sexual, atrai larvas macho que também vão entrar no carangueijo e dentro dele vão cruzar com ela. Depois de fecundada, a fêmea precisa produzir seus ovos e para cuidar deles ela usa o carangueijo hospedeiro. Ela põe seus ovos no compartimento de ovos da fêmea do carangueijo, e a fêmea cuida dos ovos como se fossem dela. Maldito enganado. Lembra da foto lá em cima? O Sacculina é aquela bolsa de ovos amarelada sob o abdomen do carangueijo! – Fica fácil entender a dificuldade de encontrar a fase adulta das larvas, principalmente quando se procurando por uma craca…

Agora o ponto alto. Tudo bem, se o carangueijo hospedeiro é uma fêmea, ela normalmente cria os ovos em seu abdômen. Mas o que fazer se a Sacculina infectar um macho? Simples, a Sacculina fecundada castra o macho, e feminiliza o comportamento dele (sério, esse parasita é um baita fdp)O macho muda o formato de seu abdomen, também desenvolve a bolsa de ovos e toma todos os cuidados, protegendo e oxigenando os ovos. Até o comportamento de liberar as larvas recém-nascidas na água através da agitação da bolsa de ovos, como se fosse uma fêmea com seus próprios filhotes! É uma desgraça. Se já não bastasse enganar todos os caranguejos implantando seus filhotes para eles cuidarem, o preguiçoso descarado ainda transforma qualquer macho em fêmea (Craca dos infernos, por isso que não podemos viver no fundo do mar, como o Homer quer hehehe)

7.  Cymothoa exigua


O Cymothoa exigua, que bem poderia ser o malvado alien em qualquer filme de ficção, é um parasita que se mete na boca do peixe e gruda na sua língua como se fosse um carrapato. A partir daí vai tomando seu alimento em forma de sangue até que a língua do pobre peixe atrofia e o bicho maldoso assume o comando convertendo-se no órgão gustativo. Este é o único caso conhecido de um parasita que substitui um órgão em outro animal. Já imaginou a sua língua ter vida própria? Ok, pare de imaginar.

6. Borboleta Niphanda fusca


Eis um ser maligno. E quando eu digo mau, não é um simples vilãozinho, é barra pesada mesmo. Quando você olha essa borboleta, tão inofensiva, não sabe do que ela é capaz. Ela é uma das mais ardilosas estrategistas para perpetuar a sua especie sem passar trabalho ( até na natureza, existe aqueles que só sobrevivem se beneficiando do trabalho alheio). A Niphanda fusca é uma borboleta que, assim como os chupins, coloca seus ovos no ninho de outra espécie e vai embora, sem o menor peso na consciência ( que mãe!). Normalmente, os ovos são postos no ninho de formigas Camponotus japonicus. Quando as larvas nascem, elas exalam um odor com propriedades químicas capazes de convencer as formigas de que elas são formigas também. E é nesse instante que o terror se revela. O hipnotizante odor faz com que as pobres “mães” alimentem as larvas de borboleta com os próprios ovos de formigas do formigueiro. E elas consomem todos as novas formiguinhas, sem dó até sair dessa fase de larva. O formigueiro para de trabalhar para sacrificar os ovos em prol da alimentação dessas malignas borboletas. A natureza é sinistra.

5. Trichomonas gallinae


O Tiranossauro Rex mais bem preservado do mundo, conhecido como Sue, está exposto actualmente no Museu Field, de Chicago. Há suspeitas que Sue tenha sido morta por protozoários que atacam aves até hoje, o Trichomonas gallinae. Pela foto de Sue você pode ver que há cicatrizes no crânio dela – antes achava-se que elas eram provenientes de alguma batalha que ela travou com outro tiranossauro, mas agora cientistas acreditam que pode ter sido obra de um protozoário que atacou a boca e a garganta do dinossauro. Em aves de rapina hoje o protozoário causa várias lesões no bico e na garganta e faz com que eles morram de fome. Como as feridas são similares à de Sue, o mesmo pode ter acontecido com o T-Rex.

4. Vespas parasitóides


Enquanto alguns dos parasitas nesta lista não são diretamente letais (como # 6, 7, 8), a maioria são. A palavra “parasita”, é designada a um organismo que sobrevive dependendo do que extrai de um outro organismo, mas isso não significa necessariamente que a extração resulte em morte: Na verdade, a maioria dos organismos que morrem por parasitas, morrem de uma privação de nutrientes necessários, ou uma incapacidade para comer e / ou caçar suas presas. No entanto, existem formas de parasitas que não pode sobreviver sem a morte de um organismo. Estes parasitas são chamados de “parasitóides” (na lista são # 1, 5, 9 e 10). Essa vespa é a representação da crueldade da Natureza. Elas depositam seus ovos em outros insetos e esses, quando chocam, brevemente o controlam ” a mente” antes de devorar de maneira violenta seus “anfitriões” . Por exemplo, a Hymenoepimecis argyraphaga (vespa) deposita seus ovos dentro de um Argyra Plesiometa (um tipo de aranha). Antes de iniciar a sua saída da aranha, os ovos recém-eclodidos, controlam a aranha

3. Loa Loa, um verme parasita


Você vai fazer um safari na África, o que deixa você mais preocupado: Leões, elefantes, crocodilos ou outro animal gigante e perigoso? Pois saiba que o maior perigo mora no menor dos insetos. A Loa loa é um verme que vive nas florestas e nos pântanos da parte oeste da África. Ela infecta humanos através de vetores, pequenos mosquitos e moscas que, quando mordem uma pessoa, deixam os vermes lá. A “minhoquinha” simpática então vive sob a pele do seu hospedeiro, se alimentando de fluidos do corpo, quando ainda é dia (e a pessoa tem mais chances de ser mordida por um novo inseto que irá transmitir o parasita para outra vítima). De noite, ela vai para os pulmões do infeliz hospedeiro e, eventualmente, vão morar nos olhos da pessoa. Existe casos de pessoas que foram tomadas por esses vermes. Por isso, fique de olho em qualquer inseto quando for visitar o oeste da África se não quiser virar comida de verme.

2. Candiru


Esse chega doer ao ler, mesmo porque fica difícil não imaginar a situação. Muitos homens urinam nas piscinas públicas nos dias de hoje. Mas isso poderia ser solucionado, se houvesse Candiru na piscina. Porque, você pergunta? . A resposta pode estar no apelido não amigável do nosso amiguinho: CASTRADOR. Candiru tem como seu lar as brânquias dos peixes, onde se conectam a elas usando ganchos afiados. Depois, eles se alimentam de sangue do peixe, normalmente até que o peixe morra (fazendo este um parasitóide de tempo parcial). Eles encontram as brânquias dos peixes usando seu olfato para seguir a trilha de nitrogênio e outros produtos químicos produzidos naturalmente exala quando um peixe. Existe um outro fluido natural que tem nitrogênio no mesmo? Sim. Urina. E onde é que a urina sai? Sua genitália. Ouch! Sim, é bem isso que você está imaginando: Candiru entra, coloca seus ganchos lá, começa se alimentar do seu sangue e o único jeito de retirar é….cortar o junior fora!

1. Ophiocordyceps unilateralis


Eu sei que você está pensando: Um fungo nojento? Não é um pouco redundante? Bem, você está certo. O Ophiocordyceps unilateralis está no topo da lista, por causa do quão sinistro ele é; e quando digo sinistro quero dizer APOCALIPSE ZUMBI !1!!!…para as formigas, é claro (ufa!). Esse parasita transforma formigas em verdadeiros zumbis. Pode parecer bizarro, mas é realmente assustador: o fungo infecta uma formiga, mata o coitado do inseto e um longo esporo cresce da cabeça da formiga. Normalmente o fungo faz com que a formiga morta se prenda a uma folha onde, através do organismo dela, ele pode arranjar nutrientes, e seu esporo pode infectar mais vítimas.

Bônus:


Talvez você conheça esse das aulas de ciência – o toxoplasma é um protozoário que até parece saído de algum filme barato de ficção científica, mas é muito real. Seu hospedeiro primário é o rato. Para fazer com que o rato se torne uma presa mais fácil, ele controla a mente do roedor, fazendo com que ele fique atraído por xixi de gato, tudo isso para ir parar dentro de um hospedeiro maior. E você sabia que esse bichinho infecta 50% da população mundial e que pode influenciar até mesmo o resultado das Copas do Mundo? Nos humanos ele pode causar neuroticismo. Ele já apareceu aqui no Ah Duvido antes, como uma das formas científicas de concretizar um Apocalipse Zumbi.
Depois de todos esses parasitas maníacos, podemos concluir que a natureza pode ser verdadeiramente assustadora.