O homem foi realmente à Lua?

19/10/2016

No dia 20 de julho de 1969, no auge da Guerra Fria, os astronautas Neil Armstrong e Buzz Aldrin deram os primeiros passos na Lua. Após uma viagem de cerca de quatro dias, os estadunidenses chagaram ao nosso satélite natural para cumprir a missão conferida à Apolo 11. Esse feito foi, de acordo com o próprio Armstrong, “um pequeno passo para o homem, mas um grande passo para a humanidade”.

Mas será que tudo isso aconteceu de fato? Segundo uma das teorias da conspiração mais comentadas, o homem, na verdade, nunca foi à Lua. Tudo não passou de uma encenação (muito bem montada, a propósito) para proclamar a vitória dos Estados Unidos sobre a União Soviética na “corrida espacial”.

Neste artigo, vamos explorar os argumentos de ambos os lados: aqueles que defendem a ida do homem à Lua e a outra parcela que acredita que tudo não passou de uma farsa. Em qual desses lados você está?

 

Argumento #1 – A bandeira agitada

O primeiro ponto levantado por aqueles que acreditam que a viagem à Lua é uma farsa é a agitação da bandeira norte-americana que os astronautas fincaram em solo lunar. Segundo os críticos, o tecido não deveria se mover uma vez que não há correntes de ar – apenas vácuo – na superfície do nosso satélite.

Defesa da NASA: porém, de acordo com os especialistas da agência espacial norte-americana, não é preciso de ar para que o tecido se mova. O movimento de tirar a bandeira de dentro de seu compartimento e movê-la para fincar no chão seriam o suficiente para produzir aquela tremulação toda.

Os malucos da série MythBuster, um programa da Discovey Channel que ficou bastante conhecido por desvendar mitos, até comprovou que não é necessária a existência de ar para que a bandeira se movesse.

 

Argumento #2 – Sombras para todos os lados

O homem foi realmente à Lua?O homem foi realmente à Lua?

Na Lua, a única fonte de luz forte é o Sol. Porém, em várias fotos registradas, é possível ver que as sombras dos objetos projetadas no chão sugerem que há outros itens iluminando a cena. A foto abaixo é uma das que mais gerou polêmica: é possível ver a sombra da nave e do astronauta, mas onde está a sombra da bandeira? A foto foi colorida de forma digital, mas manteve sua originalidade, o que acabou mantendo a controversa.

O homem foi realmente à Lua? De acordo com os céticos, isso acontece porque tudo não passou de uma encenação em um set de filmagens de Hollywood. As sombras projetadas são resultado da iluminação de potentes refletores que proveram a iluminação artificial.

Defesa da NASA: a agência espacial norte-americano argumentou que a diferença de projeção das sombras se dá por conta de irregularidades nos terrenos. Porém, é difícil imaginar que esse tipo de coisa poderia causar mudanças tão drásticas na ocorrência de sombras. Alguns engenheiros da NASA também argumentaram que o solo lunar é muito reflexivo, o que resultaria em cenas superexpostas. Dá para acreditar?

 

Argumento #3 – Cadê as estrelas?

Na Terra, por conta da iluminação artificial, é um pouco difícil visualizar um céu estrelado nos grandes centros urbanos. Portanto, isso não deveria acontecer na lua, onde a única fonte de luz forte é o sol, correto?

Porém, nas fotos capturadas durante a missão Apollo 11 (mais uma vez coloridas digitalmente) não é possível ver uma estrela sequer no espaço. Temos apenas a visão de um fundo totalmente preto, não sendo possível ver nada nesse plano.

O homem foi realmente à Lua? O homem foi realmente à Lua?

 

Defesa da NASA: como as imagens foram registradas em 1969, a NASA diz que as lentes da época não conseguiram capturar as estrelas do céu. Ou seja: há tecnologia para levar o homem à Lua, mas não dá para tirar uma selfie com estrelas ao fundo.

 

Argumento #4 – Marcas na Lua

Como a superfície lunar nunca havia sido imaculada, era esperado que a presença do homem por lá deixasse várias marcas. As caminhadas de Neil Armstrong e Buzz Aldrin realmente ficaram registradas, mas parece que a aterrissagem da nave Apollo 11 – que não caiu como uma pena por lá – não deixou vestígios ao chegar na Lua.

O homem foi realmente à Lua?

 

A imagem acima mostra que o lugar onde um dos suportes da nave está não mostra aparente deformação, o que seria esperado dada as dimensões do objeto. Se o astronauta ao dar alguns passos já deixa uma marca considerável, imagina só um módulo gigantesco e extremamente pesado.

 

Argumento #5 – O Cinturão de Radiação de Van Allen

Por conta da força do campo magnético da Terra, uma espécie de círculo de radiação rodea o planeta com uma intensidade incrível. Teoricamente, se os astronautas quisessem chegar à Lua teriam que passar por esse local batizado de Cinturão de Radiação de Van Allen.

Contudo, céticos teóricos argumentam que Neil Armstrong e Buzz Aldrin provavelmente não teriam sobrevivido se fossem expostos a essa quantidade massiva de energia. Mesmo que por apenas alguns segundos, essa onda de radiação teria fritado e pulverizado os astronautas que nem conseguiriam chegar à Lua.

O homem foi realmente à Lua?

 

Defesa da NASA: segundo a agência, o tempo a que os astronautas ficaram expostos a essa radiação não foi o suficiente para causar danos consideráveis. Além disso, o revestimento interno e externo de alumínio seria capaz de barrar grande parte dos danos nocivos que o Cinturão de Radiação de Van Allen infligiria nos astronautas. Será mesmo?

 

Argumento #6 – Corrida espacial

Mas um dos motivos que fazem muitos acreditar que os Estados Unidos forjaram a visita à Lua é a corrida espacial contra a União Soviética. Como sabemos pela história, a antiga URSS foi a primeira nação a enviar um homem ao espaço. Yuri Gagarin saiu da órbita terrestre em 12 de abril de 1961.

Muitos acreditam que esse foi um baque muito grande para os norte-americanos que precisaram simular a sua chegada à Lua para decretar vitória nessa guerra. Isso teoricamente teria acontecido anos depois, na missão Apollo 11 – a que gera tanta controvérsia.

O homem foi realmente à Lua? O homem foi realmente à Lua?

 

Defesa da NASA: a agência espacial não precisa de palavras para rebater essa crítica. Afinal, quem sobreviveu: Estados Unidos ou União Soviética? Ao menos é assim que a NASA enxerga a situação.

 

Argumento #7 – Mais viagens espaciais

Uma vez que o homem chegou à Lua, era de se esperar que muitos outros fossem realizar o mesmo. Aconteceu o mesmo com o Monte Evereste, por exemplo. Porém, desde 1969, apenas 12 pessoas (todas dos EUA) pisaram em solo lunar.

Que conveniente, não é mesmo? Ao menos é isso que pensa quem crítica essa falta de viagens espaciais em direção ao nosso satélite natural. Afinal, depois de saber que é possível dar um passeio na Lua, quem não ia querer fazer isso? Eu quero!

Defesa da NASA: é muito caro. Esse é o principal argumento da NASA para não realizar mais missões na Lua. Além disso, a agência espacial também argumenta que não há interesse nas descobertas lunares e tudo já foi extensivamente explorado. Será mesmo?

O homem foi realmente à Lua?

 

Esses são apenas alguns dos argumentos que sustentam a teoria de que o homem, na verdade, nunca esteve na Lua. Ainda há outros fatores que comprovam essa conspiração, mas vamos deixa a provocação aqui para vocês: afinal, será que os Estados Unidos realmente levaram Neil Armstrong e Buzz Aldrin ao nosso satélite natural? Ou tudo não passou de uma farsa?