Chegando ao fim: mais 5 criaturas lendárias impressionantes – parte 9

15/02/2017

Já estamos no penúltimo capítulo da série de criaturas lendárias. Até o momento, você teve a oportunidade de conhecer – ou rever, se você já conhecia a nossa coletânea original – 40 criaturas lendárias impressionantes. Agora chegou a hora de apresentarmos mais 5 desses monstros. Estamos quase chegando ao fim. Confira!

1. Doppelgänger

Criaturas lendárias

Doppelgänger seriam, do ponto de vista da criptozoologia, a mais avançada das raças derivadas dos seres humanos. Talvez a evolução do vírus ou da alteração genética que causaria a metamorfose do Lobisomen. Talvez uma evolução única. Sabe-se apenas que, se um Doppelganger existir, ele teria o total controle da metamorfose. Ele poderia se transformar em qualquer animal a partir do momento que assimilasse uma amostra do seu material genético.  Claro que, como os licantropos, não poderia retornar a forma original, porém, poderia continuar suas transformações continuamente, sem limites. O que deixa o ponto de interrogação na cabeça dos criptozoologistas que acreditam na existência dos Doppelgangers , é como ele seria capaz de resistir a tantas metamorfoses.

Além da visão da criptozoologia, existe outras duas linhas de pensamento sobre os Doppelganger.

O primeiro diz que Doppelgänger é uma criatura lendária, que tem a origem dos seus relatos na Alemanha, que tem o dom de representar uma cópia idêntica de uma pessoa que ele escolhe ou que passa a acompanhar (como dando uma ideia de que cada pessoa tem o seu próprio). Ele imita em tudo a pessoa copiada, até mesmo as suas características internas mais profundas. O nome Doppelgänger se originou da fusão das palavras alemãs doppel (significa duplo, réplica ou duplicata) e gänger (andante, ambulante ou aquele que vaga).

Outra possibilidade

A segunda linha de raciocínio sobre o que poderia ser o Doppelgänger é ainda mais terrível que a primeira. A teoria do Doppelganger diz que, em algum lugar no mundo, existe alguém igual a você para manter o equilíbrio e que essa pessoa vai ter características completamente contrárias à sua. Não que essas pessoas sejam totalmente ao contrário em suas atitudes, mas sua carga molecular seria. Em que isso resulta, a teoria não sabe explicar. Porém, um item bastante claro é que, encontrar pessoalmente o seu Doppelganger significaria a morte de ambos.

Um caso bastante curioso de Doppelganger com a professora Emilie Sagée, de 32 anos. Ela alega ter visto seu Doppelgänger do outro lado da janela da sala de aula onde lecionava.

Os seus alunos também viram o Doppelgänger da professora e ficaram chocados. O Doppelgänger da professora apareceu quando ela escrevia no quadro-negro. Seu Doppelgänger já aparecia regularmente no refeitório e nos corredores da escola. Esse acontecimento resultou na demissão da professora. O caso foi contado pelo escritor americano Robert Dale Owen.

Os casos de Doppelganger aumentam a cada ano. Tanto que a Psicologia resolveu criar um estudo específico para isso e classificou como uma doença mental chamada “Delírio de Fregoli”. A síndrome foi caracterizada como uma condição na qual a pessoa acredita que um ou mais pessoas que lhe são familiares (conhecidas), usualmente perseguidores, repetidamente modificam sua aparência e passam a ocupar outros postos, por exemplo: de médico, carteiro, vendedor, etc. Portanto, para o portador da síndrome justificando como é possível ao seu perseguidor estar nos diversos ambientes dele, disfarçado.

Os ufologos alegam que isso é, na verdade, indicio de uma invasão alienígena.

2. Sereias

Criaturas lendárias

Sereia (do grego antigo: Σειρῆνας) é um ser mitológico, parte mulher e parte peixe (ou pássaro, segundo vários escritores e poetas antigos). É provável que o mito tenha tido origem em relatos da existência de animais com características próximas daquela que, mais tarde foram classificados como sirénios.

As sereias despertam a curiosidade humana desde tempos remotos. Os criptozoologistas acreditam que seja uma espécie de descendente comum com os humanos, porém, que optou pelo mar no processo evolutivo. Viveriam nas profundezas do oceano e apresentariam inteligência igual ou superior a humana. Seriam andróginas e possuíram traços femininos na sua metade humana. Também teriam um grito atormentado, dezenas de vezes mais forte que o Bugio, que o grito pode ser ouvido por mais de 16 km.

3. Tigre da Tasmânia

Criaturas lendárias

O Tilacino ou “tigre da Tasmânia”, marsupial carnívoro, nasceu no continente Australiano na Era dos Mamíferos (cenozóico). O macho, que media mais de 1.80 m da cabeça à cauda, era do tamanho de um cachorro grande. A cabeça era muito parecida com a da raposa, mas, a partir do meio do dorso até a cauda,  o animal apresentava listras iguais às do tigre.

O traseiro alongado e protuberante, que lembra o da hiena, culmina com uma cauda dura que não abana. A pelagem era áspera e marrom-arruivada. As fêmeas eram um pouco menores, mas tinham o dobro de listras. Como os demais marsupiais possuíam uma bolsa, voltada para o traseiro, supostamente para proteger os filhotes contra a vegetação rasteira dos caminhos.

Convencidas de serem eles os responsáveis pela mortandade de ovelhas, em 1805, as autoridades lançaram uma campanha para exterminar os “tigres”. Considerado oficialmente extinto, o último espécime vivo morreu em 7 de setembro de 1936, no zoológico de Hobart, Tasmânia. Desde então, como uma espécie de arrependimento pelo que fizeram, investigações do Conselho de Proteção aos Animais e Aves (Austrália), procuram comprovar as centenas de relatos sobre a sua aparição, o que também movimentou as leis locais a instituírem uma multa de $ 5.000 à todo aquele que abater um Tilacino.

Para o escritor australiano Tony Healy, “há algo de muito paranormal” com os Tilacinos pois, antes de vê-los, as testemunhas dizem sentir coisas estranhas como “formigamento na nuca”, covardia em cães antes valentes… uma espécie de aviso invariável da presença do animal.

4. Mamute

Criaturas lendárias

O mamute é um animal extinto que pertence ao gênero Mammuthus, à família Elephantidae incluída nos proboscídeos. Tal como os elefantes, estes animais apresentavam tromba e presas de marfim encurvadas, que podiam atingir cinco metros de comprimento, mas tinham o corpo coberto de pelo. Estes animais extinguiram-se há apenas 12000 anos e foram muito comuns no Paleolítico, onde foram uma fonte importante de alimentação do homem da Pré-história.

Os mamutes viviam na Europa, norte da Ásia, América do Norte em climas temperados a frios e já foram encontrados vestígios destes animais na América do Sul. Estes animais extinguiram-se provavelmente devido às alterações climáticas do fim da Idade do Gelo. Descobertas mostram também que o ser humano teve papel fundamental sobre a extinção dos Mamutes. A descoberta mostra que o ser humano matou Mamutes para comida, vestimentos, ossos e couro para fabricação de casas, etc.

Na Sibéria descobriram-se restos congelados de mamutes em excelente estado de conservação. Esta descoberta permitiu fazer estudos genéticos e averiguar que este gênero é mais próximo do elefante asiático (Elephas) que do africano (Loxodonta). Atualmente especula-se sobre a possibilidade de clonar o DNA destes fósseis e fazer reviver a espécie.

Já ocorreram diversos avistamentos de mamutes, principalmente entre a década de 70 e 80, todos na Sibéria. Os criptozoologistas acreditam que existam sobreviventes da extinção dessa espécie naquela região. Recentemente o governo russo assinou um contrato que visa uma pesquisa revolucionária para recriar o Mamute em laboratório.

5. Ya-Te-Veo

A descoberta da Ya-Te-Veo faria com que os Biologos ficassem carecas instanteneamente. Eles arrancariam os cabelos e correriam de um lado para o outro, dando cambalhotas. Isso tudo porque a Ya-Te-Veo seria mais outra exceção na natureza: a fusão da fauna com a flora, ou seja, uma planta animal. Ya-Te-Veo segundo os contos africanos, é uma planta que anda – porque não dizer corre – com galhos que são parecidos com tentáculos que capturam animais, inclusive homens, que servem de alimento para a criatura.

Animais-Vegetais eram inconcebíveis para a Ciência até o aparecimento do Elysia chlorotica, um híbrido de bicho com planta. Cientistas de 3 universidades americanas descobriram que o Elysia conseguiu incorporar um gene das algas, o psbO, e por isso desenvolveu a capacidade de fazer fotossíntese. É o primeiro animal a se alimentar apenas de luz e CO2, como as plantas. “Ele consegue produzir sua própria energia, sem comer nada”, conta o biólogo Sidney Pierce, da Universidade da Flórida. Essa estranha capacidade é a mais nova proeza do Elysia, cujas habilidades evolutivas têm chamado a atenção da comunidade científica. Antes de se transformarem em híbridos de animal com vegetal, os moluscos dessa espécie costumavam engolir algas e usar os cloroplastos (pedaços de célula que contêm clorofila) delas para fazer fotossíntese. Os pesquisadores ainda não sabem como o molusco conseguiu se transformar em planta, mas tudo indica se tratar de um caso clássico de seleção natural.

O encontro de outra espécie hibrída entre o vegetal e o animal teria faria a Ciência rever suas classificações. Em especial, a Ya-Te-Veo, que claramente apresenta características de um animal carnívoro, todavia, é visualmente uma planta.