5 creepypastas envolvendo jogos de videogame

23/03/2017
5 creepypastas envolvendo jogos de videogame

Estamos de volta com um dos temas preferidos por nossos fiéis leitores, a Creepypasta!

Depois de um bom tempo, hoje eu resolvi dar uma navegada no Minilua e vi que tem muita coisa legal por lá, e lendo a série O Lado Negro, encontrei algumas creepypastas e decidi compartilhar 5 delas envolvendo jogos de videogame!

Se você é novo por aqui e não sabe ainda o que é são creepypastas, vou dar uma definição rápida e objetiva: são historias de terror, suspense e mindfuck em geral encontradas na internet, postadas em diversos fóruns, blogs, bulletin boards (como 4chan) e outros sites similares, com o propósito de assustar e perturbar os leitores.  Elas podem ser fictícias, sem provas ou fontes confiáveis. A palavra original do inglês é formada a partir da junção do termo “creepy”, que significa “arrepiante” ou “assustador”, com a expressão “copypaste”, que quer dizer “copiado e colado”.

5 creepypastas envolvendo jogos de videogame

Agora que você já sabe vamos conhecer as 5 creepypastas envolvendo jogos de videogame, recomendo ler com uma música de fundo (seja corajoso).

1. Sonic: A Fase do Inferno

Nunca fui muito fã de Sonic, quando era menor jogava algumas vezes no mega drive da minha prima, cresci jogando mais super nintendo com meu irmão, com quem moro hoje.

Sempre gostei de videogames antigos, e teve um dia em que estava andando por uma feira de antiguidades no centro, quando encontrei um mega drive, estava um pouco velho e arranhado, o senhor da barraca testou ele com uma TV que ele tinha, com um cartucho do Sonic e estava funcionando. Ele me vendeu a um ótimo preço, já que o aparelho estava naquele estado, quando estava saindo ele me chamou e me entregou o cartucho dizendo: “Aqui rapaz, pode ficar com isso, estou muito velho, vou morrer logo, alguém tem que cuidar dele!”. Achei aquilo meio estranho, se bem que ele era um senhor um tanto estranho então não me importei.

Quando cheguei em casa não tinha ninguém, coloquei minha mochila no sofá e fui a cozinha tomar água. Na volta escutei algo estranho, achei que fosse algum cachorro ladrando na rua.

Resolvi instalar o mega drive na TV, pra sentir um pouco de nostalgia, coloquei o cartucho do Sonic e dei um sorriso quando escutei o “SEEEGA” clássico desse jogo. Tudo parecia normal, joguei normalmente, morri uma ou duas vezes até conseguir passar a primeira fase.

Chegando na segunda fase, Marble Zone, a fase começou normalmente, me lembrei de como gostava da musica da Marble Zone. Comecei a andar com Sonic pela fase normalmente, até que, em uma parte do jogo, o chão sumiu, meio que de forma grotesca, e a tela ficou toda preta e a musica parou.

Achei que fosse um erro na gravação do cartucho. Quando apareceu uma fase estranha…. Sonic caiu nela, “legal, o jogo foi modificado”, pensei. Bem, com nunca fui muito fã não me irritei, até achei interessante a fase, mais sombria. Continuei a andar pela tela, alguns segundos e nada aparecia, a fase possuía apenas algo parecido com montanhas e fogo no fundo. Sonic caminhava sobre uma plataforma de pedra, parecia queimada.

Conforme andava pela fase reparava que o personagem ficava lento, até que uma hora ele parou e a tela começou a tremer, como eu não conseguia mais movê-lo achei que fosse um cutscene.

Quando reparei mais no Sonic vi que ele estava com uma expressão de dor, ele começou a tremer um pouco e caiu de joelhos, uma pata enorme apareceu do lado esquerdo dele, parecia de cachorro, e depois outra apareceu do lado direito, pareciam patas caninas. E então ao fundo apareceu um tipo de demônio, gigantesco, vermelho e com uma face humana e chifres, sempre curti jogos com criaturas medonhas, então fiquei empolgado, achando que era algum tipo de chefe criado por um hacker. Ele primeiro olhou para a tela e sorriu, aqueles dentes pontiagudos me deixaram um pouco assustado.
A criatura olhou para baixo e abriu a boca, eu comecei a tentar mover Sonic mais nada acontecia, ele só ficava lá tremendo e com aquela expressão de dor.

Algo começou a sair da boca da criatura, parecia lava, o controle começou a esquentar de forma estranha, achei no começo que estivesse com defeito. Quando a lava saiu da boca do bicho e caiu em cima do Sonic, o controle esquentou de um jeito que eu não aguentei segurá-lo, quando caiu no chão o plástico do controle começou a borbulhar, assim como o console, a temperatura da sala também aumentou muito, eu suava bastante e tremia, não fazia ideia do que estava acontecendo.

Sonic não estava mais na tela depois que a criatura parou de “babar” lava, tinha apenas algo embolado pegando fogo abaixo da cabeça dele. Ele olhou fixamente para frente por alguns segundos, me encarando, não conseguia me mover, estava congelado de medo, uma voz estranha saiu da TV “agora você é meu”, a criatura começou a se aproximar da tela, minha respiração começou a acelerar, eu queria sair dali, mais não conseguia mover meu corpo.

A criatura tomou impulso e pulou em direção a tela, eu virei o rosto e fechei os olhos, ouvi um barulho, a temperatura começou a baixar, eu olhei para frente a TV estava com uma rachadura, aos poucos fui tomando fôlego, cheguei mais perto da TV e reparei que a rachadura estava de dentro pra fora. O videogame e o controle estavam derretidos, não sei se eles pegaram fogo, não reparei naquele momento, entretanto, o cartucho estava intacto. Meu irmão chegou em casa e viu a situação da TV, não sabia como explicar o que aconteceu, disse que não sabia o que tinha acontecido, ele achou que foi um curto-circuito.

Até hoje não sei bem o que aconteceu naquele dia, os aparelhos foram jogados fora, eu pretendia jogar o cartucho também, só que não consegui. Algo me prende a ele, não sei como explicar.

2. Silente Hill

A história diz que a Konami, em busca de um game para combater a série Resident Evil, saiu a procura de um bom enredo para concretizar o seu jogo. Centenas de enredos chegaram ao escritório da produtora, porém, nenhum agradou o produtor Keiichiro Toyama, que na sua ânsia de derrotar a série da Capcom, iniciou uma saga pesquisando histórias de terror do mundo todo. Terminou por encontrar uma lenda de uma cidade dos EUA, chamada Centralia.

Toyama, instigado, resolveu investigar mais essa sinistra história e enviou representantes da Konami dos EUA visitar as cidades vizinhas à Centralia, com objetivo de desmembrar esses impressionantes e assustadores relatos que ocorreram naquele lugar. A investigação rendeu muitos frutos, entre eles, um diário, comprado pela bagatela de 10 mil dólares de um dos moradores do distrito de Ashland, J. S. Manson, um comerciante que confessou ser de um parente desaparecido, morador de Centralia em 1960. O diário era um caderno de capa-dura de couro, bastante velho e desgastado, com as letras “H. Manson” marcados no canto inferior direito da capa.

O diário, segundo um dos membros da Equipe de Toyama, (que preferiu ficar no anonimato para evitar um possível processo), relatava histórias terríveis e assustadoras que atormentaram toda a equipe de produção do game, até mesmo, os mais incrédulos. Um pouco diferente da protagonizada por Harry no primeiro game, o diário expõe as preocupações de um pai com sua filha menor frente aos acontecimentos sinistro que estavam ocorrendo na cidade. O diário ia de encontro com as lendas locais que a equipe da Konami recolheu junto aos moradores das cidades que rodeiam Centralia.

De acordo com o Anônimo, ex-membro da Konami, o diário tinha mais de 354 páginas datadas. Mais de 132 delas eram apenas “acontecimentos rotineiros” que Manson registrava. O diário é continuação de um outro diário ao qual eles não tiveram acesso. Tudo muito tranquilo, até que algo de bizarro começa a acontecer na cidade e então os elementos tão marcantes visto no Game começam a aparecer nas palavras de Manson. O mais assustador, talvez, seja o escurecimento repentino que ocorria na cidade e o que acontecia a seguir. Manson, conta desesperado em uma das páginas que, em certo dia de Agosto de 1960 (17 ou 18 de agosto), a cidade simplesmente ficou completamente as escuras, 11 e 45 da manhã. O Sol sumiu e os moradores não sabiam o que havia ocasionado tal fenômeno.

Manson era uma pessoa muito religiosa e temeu o pior. Percebe-se em seu relato que o mesmo pensava que se tratava do “fim dos tempos”. Agarrou sua filha e correu para dentro de casa, permanecendo quase todo dia e noite dentro de um pequeno santuário construído em uma das salas da sua casa. De lá, disse que ouviu gritos o tempo todo e um grande temor pela sua vida e de sua filha. Quando a luz do Sol surgiu novamente, Manson narra que saiu as ruas para verificar o que ocorrera. Enfim, descobriu que muitas pessoas, entre eles vizinhos e parentes simplesmente desapareceram.

As autoridades locais tentaram abafar o caso, apesar da insistência de populares querendo explicações lógicas para o evento. Depois disso, tal fenômeno começou a ocorrer com certa frequência, sendo que Manson sempre tomava as mesmas medidas: ao inicio do escurecer, resgatava sua filha menor e corria para dentro do pequeno santuário, ficando lá até a luz do Sol brilhar do lado de fora.

Manson fala, dias após o inicio desses eventos, que irá se mudar, que não suporta mais aquilo e que as pessoas estão desesperadas e o número de desaparecidos estava crescendo, enquanto as autoridades lutam para que a história seja restringida ao olhar do público da Pensilvânia. Manson suspeita de magia negra, conspira contra o xerife, contra o prefeito e todos que desconfia.

Uma das partes mais assustadoras do diário, a penúltima página, é o relato de Manson sobre algo incomum que ocorreu durante a repetição do evento sombrio. Quando começou a escurecer, 21 de Abril de 1961, por volta das 10 e 32 da manhã, Manson faz o mesmo procedimento: corre e pega sua filha que está no quintal de casa nos braços e se esconde no pequeno santuário. Atordoado, Manson diz que rezava quando escutou a voz de um primo, na porta da sua casa, grunhido, parecendo um pedido para abri-la. Seu primo havia desaparecido em um desses macabros acontecimentos meses atrás e Manson fica na dúvida se abre ou não a porta. Resolve então espiar pelo vão da porta do santuário. A sua porta parece receber golpes do “tal primo”, tamanho era o tremor que apresentava. Manson, preocupado imaginando que não é o seu primo que está na porta, decidi sair do Santuário e dar uma espiadinha pela janela da sala. Foi o seu erro! No lado de fora estava o seu primo, no entanto, não da forma como o conhecia. Ele era uma criatura completamente retorcida, parecia estar amarrado com uma espécie de metal que perfurava e atravessava diferentes regiões do seu corpo. Totalmente dilacerado, a figura se debatia e golpeava com o tronco a porta da sua casa. E o pior: não estava só! Na rua, em frente em sua casa, haviam outras criaturas. Na esquina, corpos empalados queimavam ainda vivos. O cenário apresentado era um “inferno” versão Centralia. Manson ficou tão assustado que desmaiou de imediato. Acordou com sua filha beliscando o seu rosto. Manson escreve a sua ultima página dizendo que está muito doente, que há algo estranho, que não consegue esquecer o que viu e que teme não consiga salvar a sua filha desse fim…. e aparentemente não conseguiu, já que de Manson e sua filha, nada mais se sabe além da ultima página do diário.

Segundo o autor da acusação Anônimo, o diário ainda existe e está sob o poder de Toyama. O autor também fala sobre a superstição de Toyama com o diário que virou uma espécie de amuleto da sorte para o produtor.

3. Teoria conspiratória em Assassin’s Creed

Para todo mal, existe o bem. Assim deve ser o equilíbrio e mesmo que, as vezes, parece que o mal prevalece, sempre haverá pessoas com o propósito de lutar pelo bem. Nosso mundo é controlado, embora muitos duvidem, por uma Organização, a qual tem um único propósito: explorar os humanos. O público acha que essa Organização, essa sociedade secreta, é os chamados “Iluminattis”. Bem, isso não é verdade. Os Illuminatis são apenas outra peça de uma grande engrenagem que forma a Organização, assim como são os maçons e a Nobreza Negra. Essa Organização controla quase tudo! Os bancos, as emissoras de TV, a política, enfim, tudo que tem poder e influencia sobre o povo seria controlado por eles. Foi desse controle exagerado que a ideia do Game AC surgiu.

Os video games sempre foram visto por todos como uma “mídia de entretenimento voltada para crianças”, algo sem significado real ou influencia. Por isso, não chamaram a atenção da Organização a principio. Mal sabiam eles que mais tarde se tornaria uma das principais fatias do universo do entretenimento. Quando isso ocorreu, era tarde: A Organização não tinha controle sob boa parte desse mercado. Esse fato deu liberdade para criação de inúmeros games que seriam “avisos” para os players. Tal como o jogo de tabuleiro INWO, que optou por um mídia sem controle para divulgar sua mensagem, visto que se tentasse isso em uma emissora de TV ou qualquer outra mídia controlada não conseguiriam, a sociedade Anti-Organização (quando digo Organização é apenas um nome para se referir ao conjunto de pessoas, melhor dizendo, famílias, que se uniram para controlar o mundo … ninguém sabe qual é o nome da “Organização”) decidiram investir na Industria de Games para disseminar suas mensagens.

Assassin’s Creed seria uma história baseada em fatos ocorridos nas datas estipuladas no jogo. Boa parte do que ocorreu, realmente aconteceu daquela forma. Seria um resumo da História do Controle sob a nossa raça.

Quem jogou a saga sabe que os “artefatos” procurado pelos templários são “tecnologia avançada” e não “objetos mágicos”. Isso fica claro com o final do segundo game, quando Ezio entra na “The Vault”, aonde acreditavam que morava o próprio “deus” e encontra Minerva diz que “eles criaram o humano como sua imagem e semelhança” e que não são “deuses”(todavia não fala nada sobre ser de outro planeta, o que leva à duas hipóteses: A – Sim, de fato eles são extraterrestre que chegaram muito antes de habitarmos o planeta. B – Eles são humanos de um futuro distante que viajaram no tempo para um passado remoto, criando um loop temporal.

Enfim, independente do que eles sejam, Minerva deixa implícito, assim como alguns trechos do game, que criaram os humanos para serem seus escravos. Mas isso não deu muito certo depois que Adão e Eva roubaram a “Maça”, artefato que continha o conhecimento. Eles se rebelaram e fugiram do “Eden”. Teve inicio à uma guerra de gigantescas proporções! Eles tinham mais tecnologia, armas, poder de fogo…. mas os humanos eram infinitamente mais numerosos. Durante a guerra, o sistema planetário entre em um estágio aonde o Sol entrou em um período de intensas tempestades solares, uma atividade gigantesca e caótica. Eles não perceberam isso e quando ficaram conscientes, tiveram que “fugir” daqui! Porém, nem todos fugiram e nem todos os humanos morreram e o confronto continuou.

Essa história vai de encontro com uma da “teoria da conspiração” muito famosa que diz que o Homem é o resultado de uma experiência genética. Segundo a Teoria, há muito tempo, os seres que se intitularam “Senhores” dessa Terra ( o qual ninguém sabe a origem), presenciaram um colapso de sua civilização quando os minérios necessários para fazer a manutenção e colocar a sua funcionamento sua tecnologia começou a faltar. O recurso mineral era extremamente importante e sem eles, essa civilização avançada começou uma decadente e tortuosa caminhada ao seu fim. Antes que isso acontecesse, alguém teve a brilhante ideia de resolver o problema adotando“mão de obra” escrava para extração dos minérios, já que a tecnologia dependia do minério para funcionar e usar minério que está em falta para extrair mais minério que está em ACABANDO é uma ideia bastante imbecil. Criaram o homem, uma criatura que era mistura de um primata com o DNA desses seres. Os humanos seriam seus escravos e por um longo período foi assim, até que eles precisaram inserir inteligência nos humanos e esses conscientes e em maior número, se rebelaram contra os seus criadores, tendo inicio a guerra da qual Minerva fala quando fala com Ezio.

Essa história de seres “supremos” usarem humanos como escravos é bem antiga, nem se sabe ao certo quem a criou, sabemos apenas que é anterior a Idade Média e que na época esses seres eram tidos como “deuses”. A Ubisoft quando foi criar a história de Assassins Creed fez uma colcha de retalhos entre relatos antigos dos chamados Hashishin’s, integrantes da “Ordem dos Assassinos” que realmente existiram no século XI e o livro Link, o qual o autor John L. Beiswenger, que acusou a Ubisoft de plagiou, sendo que o próprio havia se baseado em uma tecnologia “piloto” de recobrar memória dos antepassados através da “memória hereditária ( que segundo os estudiosos está apenas no papel por se tratar de uma teoria sem embasamento) para escrever sua ficção.

Claro que o game não ficou de idêntico a realidade, no entanto, muito do que está aí foi mesmo parte de nossa História e a questão é saber o que é real e o que não é! Estudando isso que os teóricos da Conspiração chegaram a conclusão que o próprio game é na verdade uma transmissão de informações para uma pessoa ou um grupo de pessoa em específico. Seria como se alguém quisesse te enviar uma mensagem a longa distância mas não sabe quem você é, não pode usar os meios de comunicações convencionais e muito menos, falar abertamente sobre em alguma mídia que atinge as massas, fazendo do game a “maneira perfeita” de transmissão de informação.

4. The Sims: Brincando de Deus

Meu nome é Jessica, tenho 20 anos e sempre fui viciada em The Sims, mas tinha algo que eu gostava mais no The Sims era ver os acidentes acontecerem.Nunca pensei que isso me afetaria de alguma forma mas me afetou e muito.Mas vou contar minha historia para vocês.

Quando eu tinha 11 anos, meu primo veio morar com a gente, por que aconteceu algo meio inusitado com sua família, seu irmão e pais morreram de causas não naturais, a polícia quando investigou o caso falou que foi um acidente doméstico, mas o mais estranho é…como pôde todos morrerem pelo mesmo motivo?

Meu primo quando chegou em casa só tinha as roupas dele e um CD do the sims que ele achou dentro de uma disqueteira, ele nunca falou aonde tinha encontrado ela, ele só disse que era o único seu jogo favorito, quando eu olhava nos olhos dele um vazio não parecia nada humano.

Mas, eu ainda acredito que ele não é uma pessoa ruim algo me diz que ele só está querendo ser salvo de alguma coisa muito ruim que atormenta.Sempre que olho uma aura negra está em cima dele.

Dois anos se passaram e ele ainda era uma pessoa muito reservada, eu perguntava, tentava conversar com ele, mas ele só falava:

Faça a gritaria parar! Por favor!

Isso acontecia sempre que eu tocava no assunto sobre os pais dele e o seu irmão e o seu humor mudava não era nem de perto o mais amigável de todos.

Uma vez uma amiga e eu estávamos conversando sobre jogos e ela comentou sobre o the sims, aquele típico jogo de menininha onde você construía sua casa, mudava o rosto e corpo dos personagens e eu sempre fui apaixonada por essas coisas, principalmente quando podia reproduzir os personagens com minhas características.

Quando eu acordei no dia seguinte meu primo entrou no quarto e perguntou:

Ei Jé, quer jogar the sims comigo?

Eu fiquei impressionada e logo vi uma chance de saber um pouco mais sobre ele e saber o que aconteceu.

Sentamos no computador, ele me ensinou como instalar, fazer os personagens e notei que quando cliquei no jogo para abrir um leve chiado das minhas caixinhas de som eu não prestei atenção na hora, talvez pudesse ser algum detalhe importante que deveria ter me tocado antes começar a acender o pavio de meu vício.

Comecei criando a minha família e claro adicionei meu primo, eu pensei que ele ia surtar por que ele sempre foi fechado e nunca quis interagir e sempre que o colocávamos dentro de algum plano da família como viagem a parques ou até mesmo sair para tomar um simples sorvete ele falava que não tinha vontade de sair da cama, como se ele estivesse sentindo culpa de alguma coisa.

Quando começamos a jogar ele me ensinou sobre como comprar e até mesmo sobre os códigos de dinheiro, seria muito bom na vida real aparecer uma caixa de texto e digitar klapaucius e !;!;!;!;!;!;!;!;!;!;!;!;!;!;!;!;!;!;!;!;!;!;!; e fazer nossas contas bancaria explodirem de tanto dinheiro, outra coisa que me deixava preocupada era que meu primo quando me via jogando sempre falava para eu colocar ele para fazer a comida e sempre manter os outros membros da família longe, eu atendi ao pedido dele.

Sempre que eu executava o jogo, o chiado se repetia parecia mais uma voz mesmo como se estivesse dizendo:

Fique Longe!

E cada vez mais parecia mais alta e às vezes eu evitava jogar por que não queria esse chiado ecoando na casa e cada vez um frio na espinha subia.

A minha amiga Claire veio em casa ver o the sims, eu resolvi adicionar ela como membro da família, pois eu a considerava como irmã e como conhecia ela há bastante tempo sempre soube que ela não era boa cozinheira logo não coloquei nenhum tipo de habilidade dessas para ela.

Enquanto criava a personagem dela conversava falando o quanto mal ela cozinhava e sempre gargalhávamos sobre isso, lembro até mesmo uma vez quando ela conseguia sempre queimar um pano de prato quando ligava o forno, inclusive eu fiz a brincadeira que queria não ter feito e essas foram umas das ultimas palavras:

-Um dia você vai acabar tacando fogo na cozinha assim.

Como queria não ter dito nada disso.

Alguns dias se passaram, meu primo me contava mais sobre o jogo, mas ele sempre repetia as mesmas coisas quando eu começava a jogar:

Cuidado! Pessoas morrem.

O que ele quis dizer com isso? Sim é um jogo de simulação, é comum em jogos personagens morrerem certo?

Eu quis saber como que funcionava esse negócio de morte, eu fiz um jogo novo, uma casa nova e um personagem novo. Tinha um menino da escola que ele sempre me zoava, vivia me importunando, inclusive coloquei até o nome desse menino nele.

Digamos que eu maltratei muito ele por um tempo, deixava sem tomar banho, sem comer até mesmo não deixava ir ao banheiro.

Alguns dias depois ele chegava às vezes na escola fedendo demais ou ate mesmo morrendo de fome ele falou que nunca cozinhava, pois a mãe dele não o deixava por os pés na cozinha.

Ao chegar a casa, eu resolvi entrar no jogo e fazer um teste, de propósito eu o coloquei na cozinha para preparar algo para ele comer, ele foi direto ao fogão e a um piscar de olhos o fogão estava em chamas e o fogo se espalhava rápido eu o vi morrendo, por um momento fiquei desesperada não sabia o que fazer, mas falei para mim mesma:

isso é só um jogo isso não é real, é ridículo eu ficar preocupada a toa.

Quando de repente a morte apareceu para levar a alma dele, ela não fez como em todos os jogos levou e foi embora, ela ficou cerca por 5 minutos, quando olhava para o relógio esses 5 minutos se tornavam 10.

Ele apenas ficava parado lá, quando eu pensei em fechar o jogo o chiado na minha caixa de som voltou e algo ecoou como:

Você não devia ter brincado com isso.

E de repente um grito de dor. Meu primo escutou e entrou no quarto ele me olhava friamente e falou:

Você fez? Não fez? E pelos seus olhos eu sei que sim e você acabou de entrar em um caminho sem retorno.

Após essa cena de filme de terror eu desliguei o computador, deitei na minha cama e comecei a imaginar o que era aquilo, muitas perguntas vieram na minha cabeça, será que eu o matei? Um jogo mesmo poderia fazer algo assim?
Meu primo me olhava com uma cara que não era de repressão, mas de pena e com o sentimento de livrar de algo… pelo menos foi o que me pareceu, que ele se tivesse se libertado.

Meus olhos começaram a pesar, eu lutei para deixa-los aberto e na terceira vez eu apaguei nessa noite eu tive um sonho de repente uma multidão estava a minha volta, alguns pareciam queimados, outros pálidos como fantasmas.

Acordei com meu primo me sacudindo, ele olhou para mim e falou:

Você sonhou com pessoas mortas não é?

Eu o respondi:

Como você sabe disso?

Ele sentou do lado da minha cama e começou a me contar a seguinte historia:

Eu também comecei a sonhar com pessoas, também as mesmas pessoas sempre, mas a diferença é que depois que meus pais os morreram também começou a aparecer, desde então eu nunca mais dormi por que eu não aguentava ver mais essas pessoas nos meus sonhos e gritando, chorando, crianças procurando os pais, hoje em seus sonhos eles estavam em silêncio, amanhã os gritos vão piorar e mais. Eu não quis dormir mais, estou buscando alguma resposta, do que seria, o por que eu sonho com essas pessoas que eu não conheço. Mas… depois que você começou a jogar, os sonhos começaram a desaparecer.eu só digo que você deve parar, antes que seja tarde demais.

Eu tinha muitas perguntas para fazer, como onde ele tinha conseguido, por que ele fez aquilo, se eu estou morando com um assassino em série, gostaria pelo menos de uma chance de me defender ou pelo menos de destruir o computador.

Desliguei o computador, deitei na minha cama e comecei a pensar, por que não usar esse tipo de poder para algo maior, punir aqueles que a lei não o faz?

Tentei não pensar muito nisso… pensei em parar por um tempo de jogar para ver se os sonhos não me atormentariam por mais tempo. Infelizmente eu estava redondamente enganada, as coisas foram piorando, eles não queriam mais só gritar, eles queriam me tocar como se estivessem buscando uma saída do sofrimento eterno cujo foram aprisionados, resolvi fazer um teste.

Peguei um jornal local onde aparecia noticias de assassinos, estupradores, pedófilos e outras escórias do mundo.

E o primeiro nome para testarmos foi Billy Jenkins, 55 anos, ele foi acusado de matar duas pessoas e ainda estuprar a esposa de uma das vitimas, ele saiu da prisão em menos de dois meses por que era amigo de um político da cidade. Ele atualmente para o prefeito como secretário e você pergunta como um verme desses consegue um cargo assim? Não precisamos nem ser detetives para decifrar isso.

Puxei minha cadeira, sentei no computador e automaticamente o jogo se iniciou eu não cliquei em nada, foi como se ele quisesse que eu fizesse isso o jogo abriu e uma janela apareceu escrita:

E depois essa janela fechou e o jogo começou, eu criei uma casa pequena, o pus dentro dela e coloquei bastantes objetos elétricos pela casa, ela era repleta de abajures, sons, tomadas e fazia ele constantemente mexer em cada um deles até eles quebrarem e causar um “pequeno acidente”. Demorou mais ou menos uma hora para acontecer alguma coisa, um abajur começou a piscar, eu o mandei usar o abajur e então aconteceu, após a cena de ver o personagem ser eletrocutado fiquei pensando se teria funcionado, era algo que eu gostaria de ter certeza.

Após a cena em que morte aparecia para levar o corpo dele apareceu aquela tela e com isso:

Eu escolhi que não, eu não estava com vontade de ter mais assassinos nos meus sonhos, mas eu acredito que cedo ou tarde eu teria que levar adiante isso. Clicando em não apareceu isso:

Em seguida o jogo se fechou um ruído novamente começou a sair das minhas caixas de áudio do computador, meu computador desligou sozinho e não me deixou fazer mais nada depois de eu ter clicado em não, resolvi levar ele a um técnico, mas quando eu fui puxar os cabos para desligar o ruído ficou mais alto e uma voz gritou: NÃO DESLIGUE!

Por um momento pensei que fosse alguma brincadeira de mau gosto do meu primo, apesar de que eu tenho quase certeza de que não foi ele por que ele já passou por muita coisa para brincar com isso.

Acendi um cigarro, fiquei olhando para a janela e tentei me acalmar um pouco, logo mais no jornal da televisão o apresentador comunicou que o secretário do prefeito, Billy Jenkins foi encontrado em casa eletrocutado após ter retirado uma lâmpada do seu abajur.

E foi nesse momento vi o que eu poderia fazer o poder que eu tinha dentro do meu quarto, controlar o destino das pessoas, acabar com meus desafetos, algo dentro de mim nesse dia me mudou completamente.

E o mais interessante é que eu estava eu gostando disso.

Dois meses depois se passaram, comecei a juntar jornais antigos sobre assassinos, fotos de criminosos procurados, meu primo fazia o mesmo sem me questionar, será que ele tinha a mesmo senso de justiça que eu?

Não me importava, eu só gostaria de ver aqueles que causaram algum tipo de sofrimento pagar pelos seus crimes, eu quero viver em um mundo onde não precise mais ver injustiça, mesmo que eu tenha que viver sozinha.

Começamos todo dia limpar um por um, cada criminoso escondido aparecia de repente nos jornais, como se houvesse algum tipo de doença que causasse acidentes, era assim que foram chamadas essas mortes, a epidemia dos acidentes, empresas de aparelhos elétricos recebiam multas, algumas tiveram que fechar porque não conseguiam explicar como que os aparelhos delas matavam pessoas, ou como fogões de repente transformavam a casa em um festival de quatro de Julho.

Devo admitir que as coisas para mim não estivessem também muito comuns, cada morte que acontecia, uma nova mancha aparecia no meu pescoço, a cada morte um ponto novo aparecia em meu pescoço, eu sentia um peso e durante a noite nos sonhos eu sempre sonhava com alguém apertando ele, me deixando sem respirar e até mesmo me impedindo virar para trás e ver quem estava segurando meu pescoço.

Contei isso para meu primo, ele disse que isso nunca havia acontecido com ele, isso me fez pensar, como assim nunca tinha acontecido? Acho que pelo meu bem estava na hora de dar um fim nisso. Antes de tentar retirar meu computador ouvi novamente o mesmo grito: NÃO DESLIGUE. Meu primo estava com um olhar morto e de boca aberta como se estivesse preparado para me engolir, não dei atenção arranquei meu computador com todas minhas forças, não ligando para cabos, tomadas ou até mesmo o cd o peguei junto, levei para o meu quintal, meu pai guardava um galão de gasolina para caso houvesse alguma emergência, quando eu voltei com o galão de gasolina meu primo estava na frente do computador com os braços abertos e disse:

Você não pode acabar com isso, eu não criei isso tudo só para uma fedelha maldita queimar tudo e acabar com o trabalho que tivemos você não vê? Nós podemos limpar o mundo inteiro com isso. E a única coisa que iria custar era a sua vida, pense comigo acabar com a escoria do universo somente em troca da vida de uma pessoa inocente?

Nesse exato momento meu pescoço começou a ser apertado novamente, eu resisti empurrei meu primo no chão e joguei gasolina no computador e nele também e enquanto ele ardia no fogo, eu o respondi:

Eu nunca me importei com quem eu matava sim eles foram uma escória e agora te pergunta e depois que eu morrer, buscará outra inocente para usar? Continuara tudo a mesma coisa e vou parar com isso agora.

Fiquei feliz em ser uma fumante viciada, atirei meu isqueiro no computador e os dois queimaram, eu não senti nenhuma pena do que tinha feito, por que acreditei que fiz a coisa certa.

Uma vizinha assistiu tudo e chamou a policia, fui encaminhada para um reformatório como eu ainda era menor de idade, mas aos 18 acabei sendo encaminhada para uma prisão e é onde estou hoje, acredito que ninguém vai encontrar essa história depois que eu me suicidar.

Minhas palavras finais sobre isso? Eu não me arrependo de nada.

5. O lado negro de Doom

Se o áudio anterior acabou, leia este fim do post com a trilha abaixo!

Olá, meu nome é Arthur Harrison. Eu SEMPRE fui um fã das séries de Doom. Todos os jogos de doom. Parei de jogar por um bom tempo, pois o meu computador é tão ruim que não deixava rodar, e meu pai ficava enrolando pra comprar um novo. Até que meu pai finalmente comprou um PC novinho no meu aniversário. Fiquei muito animado, e a primeira coisa que eu fiz foi baixar todos os jogos de Doom. Estava revivendo a minha infância, era maravilhoso.

Quando zerei todos os jogos, eu fui pesquisar alguns WADS para eu jogar. WADS são uma espécie de modificações para Doom, e alguns são MUITO avançados. Joguei vários wads, e ficava encantado com a beleza de alguns, e ria de alguns wads ruins e amadores. Eu baixava wads desconhecidos, que ninguém havia jogado ainda, pois alguns eram bons mesmo sendo desconhecidos. Mas um dia, eu me deparei com um wad para Doom 2 com o nome “7869”. Só isso.

Provavelmente o cara teve preguiça de nomear o wad. Bom, eu baixei. Não foi uma boa ideia. No começo eu achei que era um Jokewad, pois quando eu o abri, a primeira coisa que apareceu foi a imagem de um demônio, junto com um grito estridente que quase estourou meus tímpanos.

Porra, eu pulei da cadeira. Fiquei com vontade de socar o monitor. Eu cliquei “play game”, e a única dificuldade disponível era “unforgivable” Achei que fosse dar susto de novo, mas estava errado. Eu comecei no primeiro mapa do Doom I, só que sem monstros. Sem munição, sem nada. Eu só tinha uma bala de pistola. A única diferença, é que tinham umas texturas novas, que eram horríveis, por sinal. Fui passando por todo o nível, muito entediado.

Quando cheguei no final do nível, já pensando em sair do jogo, me deparei com um Cyberdemon. Eu atirei nele, mas esqueci que tinha só uma bala. Então ele me matou… Quando cliquei Enter para reiniciar o nível, começaram a aparecer imagens estranhas, e com a música do primeiro nível de Doom invertida e muito aguda. Não conseguia dar pause. Eram imagens de cachorros mortos e de vários pênis.

Mas o que diabos era aquilo? Não conseguia sair do jogo. Quando as imagens pararam de rolar, a música e o som pararam completamente, e eu fui parar no segundo nível de Doom II. Sem mostros, de novo. Estava só com uma shotgun com 40 balas. Quando fui ao final do riozinho, entrei naquela construção e peguei a chave vermelha, fui parar em uma sala, e com um outro Doomguy meu na minha frente. Um som muito baixo podia ser ouvido. Quando ele atirava em mim, ele perdia vida, e quando atirava nele, eu perdia vida. Nós éramos os mesmos.

Então, quando nós dois morremos, a imagem foi ficando ruim e desaparecendo, e logo em seguida apareceu a mensagem “Então você aguentou até aqui?” e então a música do primeiro nível começou muito alta, e o som que antes era baixo, ficou muito alto. Apareci em um lugar circular, completamente escuro, e com um botão no centro. Quando apertei, apareceu uma imagem de um homem morto, com a cabeça e a barriga abertas, e a mensagem “VOCÊ ESTÁ MORTO”, junto com sons muito altos de falas ao contrário, músicas distorcidas e gritos, muitos gritos. Desliguei o computador na hora.

Excluí o wad e fui procurar o site que eu achei ele. Enviei um e-mail ao cara que postou o wad lá, xingando ele com todos os palavrões que existem. Mas então ele me respondeu, dizendo para me acalmar. Ele disse que não era ele o criador, e sim um jovem de mais ou menos uns 15 anos que ele conhecia. Perguntei a ele quem era esse tal jovem. Ele revelou que o nome dele era Daniel.

Ele era completamente problemático. Causava muitos problemas na cidadezinha em que morava.Foi expulso de umas seis escolas e já havia batido em professores. Ele era viciado no jogo Doom, e fazia milhares de wads sem sentido. Outra coisa que ele amava fazer era filmar coisas sem sentido com a sua câmera. Perguntei a ele o que aconteceu com Daniel…

Ele disse que Daniel estava ficando cada dia pior. Um dia ele matou um homem, e os pais não tiveram outra escolha, e o internaram em um manicômio. E lá ele se enforcou. O pior é que ele fez um vídeo juntando várias das coisas que ele havia filmado, junto com o vídeo que ele filmou do assassinato e imagens de Doom. Depois disso, a cidadezinha ficou praticamente um deserto, todo mundo fugiu de lá.

Ele disse que estava surpreso por eu não saber disso, pois os wads bizarros dele vazaram na comunidade privada de Doom há um tempo. Inclusive, o vídeo que ele fez. Ele me enviou o vídeo, e disse que ele era bem nojento, doentio e causa uma sentimento muito desconfortável, como uma depressão muito grande. O pior é que o vídeo havia sido editado um dia depois que Daniel havia morrido! Eu assisti, e me arrependi muito mesmo. Sinceramente, não sei porque abri o vídeo, mesmo depois do aviso.

Primeiro, aparecia um monte de imagens sem sentido, junto com a música de Doom tocando ao contrário, por 5 minutos. Realmente, me senti muito deprimido vendo aquilo, por alguma razão. E o vídeo não tinha botão de pause, e você não podia avançar ou voltar ele. Depois de muitas imagens sem sentido, como a de um homem batendo a cabeça em um livro, aparece Daniel filmando ele andando em um matagal, e parece que tem alguém no chão. É um homem, implorando por sua vida. De repente começaram a aparecer mais coisas sem sentido ao decorrer do vídeo. Imagens do jogo Doom aparecem brevemente na tela. A tela fica preta por 10 segundos, e tenho certeza de que vi alguma coisa escondida na tela preta. Não sei o que era, acho que era um rosto. Daniel começa a cortar a barriga do homem com um facão. Ele começa a tirar o intestino dele, e imediatamente comer eles.

Então começaram a aparecer imagens de cachorros e animais mortos, misturadas com imagens de demônios e de Doom.

A cena a seguir era horrível. Ele começava a abrir a cabeça do homem, e comer o cérebro dele. Rapidamente aparece a foto de um garoto. Acho que era uma foto dele, de Daniel. Então a música de Doom começou a tocar muito distorcida.

As imagens sem sentido começaram a aparecer em um loop infinito, e a filmagem do homem batendo a cabeça em um livro se repetiu pelo vídeo várias vezes. Barulhos muito agudos tomavam conta do vídeo, junto com imagens horríveis e sangrentas. No final, a tela começa a ficar branca e o vídeo fica assim por 10 segundos. Então aparece uma foto de Daniel sorrindo por um 1 segundo, e o vídeo acaba. Realmente me senti muito deprimido assistindo ao vídeo. Uma depressão muito profunda do qual não consigo descrever.

Tentei esquecer isso, mas aquelas imagens ficaram na minha cabeça por um longo mês. Lentamente eu consegui esquecer, mas ainda tinha alguns pesadelos. Até que alguns dias atrás, um amigo meu veio na minha casa, e ficou bisbilhotando meu PC enquanto eu via TV na sala.

Ele acabou achando o vídeo, que eu não conseguia excluir(e que tinha estragado meu PC novinho). Ele veio correndo pra mim, e perguntou o que diabos era aquilo… Eu disse que era um vídeo que eu havia baixado por engano e não conseguia mais excluir(não achei que ele iria acreditar na verdade). Então, sem eu ver, o maldito acabou enviando para os seus contatos de e-mail.

Eu não sabia que ele tinha feito isso, até que alguém me enviou de volta. Agora minha vizinhança inteira sabe, o maldito vídeo se espalhou, e daqui a pouco vai estar na internet inteira. Não consiguia mais parar de pensar naquele vídeo. Tinha muitos pesadelos, qualquer vulto me deixava muito assustado. Estava com medo de que algo ruim acontecesse.

Nesses dias, recebi pelo correio uma caixa junto com uma pequena nota, e quando abri, eu quase vomitei… Havia um cachorro morto dentro. Na nota, estava escrito algo que até agora está me dando calafrios:

“Você não devia ter mostrado o vídeo pra NINGUÉM. Isso é só um pequeno aviso.
Ass. Daniel Murray Tompson.”