5 Sinistras lendas da Segunda Guerra Mundial

06/08/2012
O Relatório dos Mortos, as almas do Pacífico Sul, o Holandês Voador e a Normandia Negra conheça as lendas mais sinistras da Segunda Guerra Mundial

Como tem muita gente pedindo pela continuação dos post da “50 lendas urbanas”, vou publicar alguns post dessa categoria por aqui. Essa lista fala sobre lendas sinistras de um dos capítulos mais assombrosos da História Humana: A Segunda Guerra Mundial. Para quem curte lendas, não pode perder. Veja:

5. O relatório dos mortos

O sinistro caso de três pilotos dos aviões bombardeiros Douglas DB-7 Boston, que após uma missão de bombardeiro as defesas alemãs durante a segunda guerra, voltaram para a base com terror impresso em suas faces. O marechal que os recebeu, mandou que eles fizessem logo seu relatório e depois os dispensou para irem descansar e tomar uma cerveja.

Minutos depois o Marechal recebeu a noticia que esses pilotos haviam morrido na tal missão. Esse caso é muito interessante, pois ele deixou provas físicas da manifestação dessas três almas atormentadas, que mesmo depois de mortos redigiram o relatório que continha a forma como morreram na missão.

O caso ainda é um mistério até hoje, pois de forma alguma eles poderiam estar ali, sendo que já haviam morrido horas antes, durante a batalha, muito menos, redigir exatamente o que ocorreu na batalha. A única explicação cabível é que três sósias tomaram o lugar dos pilotos…. porém, em matéria de “hipóteses” essa é ainda mais absurda que a primeira e não leva em consideração de que os sósias teriam que estar presenciando a batalha para saber o que havia ocorrido lá.

4. As almas do Pacifico Sul

Todas as batalhas da Segunda Guerra Mundial travadas no Pacífico Sul foram sangrentas, sombrias e impiedosas. E talvez para alguns o pesadelo ainda não tenha terminado. No final da década de 50, um repórter da BBC de Londres noticiou que havia uma casa de Kuala Sengalor, na Malásia, ocupada outrora por oficiais Japoneses, onde ainda se ouviam ecoar os passos de botas militares pesadas. Outras fontes informaram que pescadores da Ilha Filipina de Corregidor, ferozmente disputada, continuavam vendo patrulhas espectrais durante anos, após a Guerra. Até a Reuters, a respeitada agência de notícias britânica, deu ouvidos a uma história vinda da costa norte da Nova Guiné.

É como se esses soldados espectrais estivessem perdido em um lapso temporal, repetindo eternamente o mesmo ato que ocorreu antes de suas mortes.

3. Os eternos soldados do canhão anti-aéreo

Na primavera de 1944, o Porto de Hollandía foi palco de uma grande invasão aliada. A ilha, ocupada pelos japoneses, era um trampolim para as Filipinas e foi atacada pelas forças do General Douglas MacArthur. Pegos de surpresa e vencidos, os soldados japoneses fugiram para o leste e os aliados entraram na ilha. Os moradores locais disseram que alguns dos japoneses ficaram… pelo menos em espírito.

Em 1956, a Reuters noticiou que os moradores de Hollandía tinham pedido a membros de uma comissão japonesa para exorcizarem um canhão anti-aéreo abandonado da praia. Diariamente, à meia-noite, diziam eles, alguns fantasmas de soldados japoneses esqueléticos com capacetes enferrujados apareciam para manejar o velho canhão e ficavam de vigília esperando por um possível ataque aliado. E isso se repetia…. toda noite!

Algumas doutrinas que estudam esse tema, os espíritos, dizem que uma pessoa que morre de forma muito abrupta ou repentina, pode ficar presa nesse plano pois não sabem que morreram. Assim como na lenda anterior, aparentemente, tendem a repetir os atos que ocorreram momentos antes das suas mortes. Geralmente são vítimas de assassinatos ou acidentes e, segundo o que fala algumas religiões, necessitam de orientação para tomarem consciência das suas condições. Por isso, em alguns casos, tornassem agressivos, pois desconhecem a realidade ao qual estão confinados naquele momento.

2. Normandia Negra

Segundo conta, um oficial da marinha americana que não se identifica, no ano de 2000 relatou em documentos oficiais, que no navio em que trabalhava como marinheiro estava em Le Havre, França, quando, então, por volta das 23:45 da noite, ele foi até a ponte para trocar o turno com o companheiro. Essa troca de turno é conhecida como troca do túmulo (graveyard shift) na marinha.

Chegando a ponte, viu o companheiro e o mestre analisando informes metereológicos, o mestre lembrou que não tinha lançado âncora e esperava-se ventos fortes durante a madrugada. Devia-se evitar que o navio batesse em algum resto de navio da segunda guerra mundial, ou outra relíquia qualquer da guerra, já que haviam muitas espalhadas naquele ponto.

O mestre disse a ele que ele ficaria de vigia, já que falava um inglês fluente e seria a melhor pessoa para se comunicar com o porto e ouvir informes e instruções deles, se fosse o caso.

Então começou o turno dele e o tempo passou. Passada algumas horas, ele recebeu uma chamado do controle portuário. Curioso é que o operador do porto falou com ele em inglês, e ele não esperava por isso. Talvez ele (o operador) pensasse que ele fosse americano…. Depois da comunicação pelo rádio, e recebido os informes, ele decidiu descansar.

Em seu sono ele teve um sonho vívido, que segundo ele, incomum, tanto quanto incomum foi sua lembrança nítida após acordar. Em seu sonho ele viu um pelotão de cinco ou seis homens vestidos em uniformes americanos da segunda guerra, e jaquetas padrão de inverno. Era uma tarde um pouco nebulosa, e muito tranquila. Não havia sinais de conflito armado em qualquer lugar, corpos, casas queimadas, tanques destruídos, nada. Era apenas uma estrada enlameada com as árvores altas, em uma pacífica zona rural e este pequeno grupo de soldados marchando.

Eles estavam marchavam de forma relaxada, tranquila. Um deles, era um oficial, este detalhe ficou claro por causa da faixa branca na parte frontal do capacete . Eram todos jovens, ninguém acima dos 25. Todos estavam armados, com exceção do oficial.

Os soldados tinham expressões graves e sombrias. Parecia que eles tinham os olhos fixos em algo à frente, além da estrada. Eles não parecia percebê-lo e eles estavam marchando lentamente para ele. O pelotão chegou cada vez mais perto, e então parou. O oficial olhou cada um e disse de forma clara, calma e baixa: ” Normandia Negra”.

Segundo ele, ele nunca esteve na França antes, mas podia jurar que pelo local, vegetação que era a França e que os soldados eram marines. Então, o cenário mudou, ele viu algo que parecia base americana, e ele sabia que estava em algum lugar da França. Ele viu cerca de 150 soldados, divididos em três colunas, totalmente alertas. No sonho, eles estava a uns 50 metros de distância, à esquerda. Enquanto olhava, eles gritaram alto: “Glória! Glória! Glória.”

Após esse estranho sonho, ele pensou que nada se encaixava. Primeiro, ele não era um nativo da língua inglesa, ele não era americano, britânico, ou o que valha. Mas o sonho foi em inglês! E ele não sonhava em inglês, que lembrasse. Segundo ele, nem mesmo se lembrava de sonhos.

A teoria é que os fantasmas dos soldados americanos de alguma forma o ouviram falar em inglês para o operador de rádio do porto e eles decidiram aparecer e dizer “Olá”. Talvez eles estivessem com saudades de casa, ou ansiosos para enviar um recado de que “ainda estamos aqui”?

Talvez eles ainda não saibam que a guerra acabou. Uma coisa é certa embora: alguns deles, pelo menos, ainda estão lá. De qualquer forma, ao contar essa experiência, ele se sente melhor, porque para ele, é incompreensível porque soldados mortos há mais de 60 anos iam gritar “glória, glória, glória” ou dizer “Normandia Negra”.

Diz ele que nunca mais sonhou em inglês. Ou com a França e Le Havre, ou com soldados da segunda guerra.

1. O Holandês Voador

Quem assistiu “Piratas dos Caribe” sabe de quem estamos falando: o lendário Galeão, o navio-fantasma que mais causava terror nos mares, o temível Holandês Voador.

Existem cinco principais lendas sobre o Holandês Voador:

A primeira e a unica que tem provas da existência do tal navio diz que em antigos documentos pode-se encontrar registro de um navio real que zarpou de Amsterdã, em 1680, e foi alcançado por uma tormenta no Cabo da Boa Esperança. Como o capitão insistiu em dobrar o cabo, foi condenado a vagar para sempre pelos mares, atraindo outros navios e, por fim, causando sua destruição.

A segunda é uma corrente do século XVII e narra que o capitão do navio se chamava Bernard Fokke, o qual, em certa ocasião, teria insistido, a despeito dos protestos de sua tripulação, em atravessar o conhecido Estreito de Magalhães, na região do Cabo Horn, que vem a ser o ponto extremo sul do continente americano. Ora, a região, desde sua primeira travessia, realizada pela navegador português Fernão de Magalhães, é famosa por seu clima instável e sua geleiras, os quais tornam a navegação no local extremamente perigosa. Ainda assim, Fokke conduziu seu navio pelo estreito, com suas funestas consequências, das quais ele teria escapado, ao que parece, fazendo um pacto com o Diabo, em uma aposta em um jogo de dados que o capitão venceu, utilizando dados viciados. Desde então, o navio e seu capitão teriam sido amaldiçoados, condenados a navegar perpetuamente e causando o naufrágio de outras embarcações que porventura o avistassem, colocando-as dentro de garrafas, segundo a lenda.

A terceira diz que o capitão Cornelius Vanderdecken foi amaldiçoado e condenado a vagar pelos mares para sempre, perdeu a noção de rota, a bússola rodopiou, e não aponta para lado nenhum desde aquela data.

A Quarta fala que Amos Dutchman é o capitão do Holandês e que ele virou um navio fantasma depois que Dutchman insistiu em atravessar o Triangulo das Bermudas durante uma tormenta fortíssima e que lá encontrou com certas “entidades” que ofendidas com a ousadia do capitão, condenaram ele e sua tripulação à navegar pelos mares destruindo tudo que cruze o seu caminho.

A quinta, a mais conhecida graças ao filme do Piratas do Caribe, é originária dos trópicos equatoriais do século XVIII, conta sobre Davy Jones ser o capitão do Holândes voador, nessa lenda Davy Jones seria o capitão amaldiçoado do navio e estaria condenada a vagar para sempre no mar pela ninfa (rainha das sereias) do Mar Calypso, podendo desembarcar por 1 dia a cada 10 anos.

Independente de qual lenda esteja certa (ou se nenhuma esteja), alguns fatos coincidem: segundo as testemunhas que avistaram o Holandês, dizem que os marujos e o capitão tem corpo de homem e rosto de peixe, o navio veleja contra o vento e possui uma velocidade fora do comum, não permitindo que qualquer um dos seus alvos escape do seu impiedoso ataque.

Como um fato real, durante a segunda guerra mundial, o contra-almirante nazista Karl Donitz, oficial de alto escalão da marinha alemã, comandante – general da Alcateia de Submarinos, reportou a seu chefe Hitler, que uma das suas tripulações mais “rebeldes” e atuantes de submarinistas, tinha comunicado e confirmado em Diário de Bordo de seu “Lobo do Mar”, que não iriam participar de uma batalha de corso em Suez, local alvo nazista, pois havia visto o tal Galeão, o Holandês Voador, e isso era um sinal – um mal sinal, pois em mar em que o Holandês Voador navega, nenhuma outra embarcação atravessa. O que foi acatado com muita naturalidade, tanto por Adolf Hitler como pelo Grande Almirante Donitz. Hitler era um ocultista e dizem que depois disso mandou uma equipe para caçar o Holandês.

Bônus: Aeródromo de Boreham

Conta a história que no local onde foi construído esse aeródromo, em tempos passados uma bruxa havia sido enterrada embaixo de uma pedra que se localizava bosque de Dukes, sendo que a mesma tinha que ser removida para a construção da pista.

Alguns moradores locais alertaram os engenheiros para que não removessem a tal pedra, mas em vão, os engenheiros a fizeram.Depois disso, foi um tormento para quem participou da operação. Todos começaram a relatar que estavam sendo perseguidos e acidente aonde eles eram sempre as vítimas, mesmo com diversas pessoas por perto, aconteciam o tempo todo. Atormentados, tanto pela perseguição quanto pelos acidentes, o grupo enlouqueceu. Ninguém ficou sabendo o que perseguia as pessoas envolvidas na operação mas todos presenciaram os constantes acidentes que ocorriam com eles, quase todos os dias. A história terminou por virar uma das lendas sombrias da Segunda Guerra Mundial.