Não se assuste: mais 5 lendas urbanas para te dar arrepios – parte 4

23/01/2017
Lendas Urbanas

Quem visita o Ah Duvido já sabe: nós adoramos lendas urbanas. É por isso que estamos revivendo aos poucos aquelas 50 lendas urbanas que compartilhamos há algum tempo. Dessa vez, estamos dividindo o artigo em matérias de 5 lendas urbanas, para facilitar a leitura e permitir que você encontre mais facilmente cada uma dessas histórias.

Portanto, prepare-se agora para conhecer mais 5 lendas urbanas de arrepiar!

1. A brincadeira do copo

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Essa é outra lenda urbana bastante famosa. Isso porque muitos dos que estão lendo esse texto já devem ter “brincado” de invocar espíritos com um copo alguma vez durante sua adolescência. A lenda em torno dela (fora a própria efetividade da brincadeira) é a de um grupo de amigos que resolveu fazer a famigerada brincadeira durante uma festa.

Um deles era descrente e só de sacanagem resolveu perguntar se alguém naquela mesa iria morrer recentemente. A resposta foi sim e, logo em seguida, o copo (em algumas versões ele é substituído por uma lapiseira) se estilhaça na frente de todos. Algum tempo depois, eles ficam sabendo que o rapaz cético que não “respeitou” o espírito havia morrido em um acidente de carro.

2. O Cachorro de Dom Bosco

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Muita gente conhece o italiano João Melchior Bosco. Esse foi um padre que ajudava crianças pobres da cidade de Turim. Mas qual sua relação com lendas urbanas? Conta-se de um sonho que Dom Bosco teve e, deste sonho, surgiu a história da construção de Brasília, onde ele é o padroeiro.

Mas não é sobre isso que iremos relatar agora. O assunto, igualmente lendário, mas pouco conhecido, é o episódio do cão Grigio, um suposto fantasma que ajudou Dom Bosco a se safar de vários casos. Comenta-se sobre a intervenção divina que se fez através deste particular espectro peludo de quatro patas.

“(…) Durante os primeiros dias de seu ministério ele correu perigo tanto por causa de bandidos, que pensavam que ele tinha dinheiro, como por parte de comerciantes e funcionários públicos da cidade, que se ressentiam de suas tentativas de organizar e educar sua futura mão-de-obra barata. Ao longo dos anos, Dom Bosco sobreviveu a diversos atentados contra sua vida. Eles poderiam ter sido bem-sucedidos não fosse pelas repetidas – e quase inexplicáveis – intervenções do enorme Grigio. Quando Bosco estava em perigo, o grande cachorro aparecia do nada para perseguir seus atacantes. Assim que a ordem era restabelecida, ele simplesmente se virava e ia embora.

Com o passar dos anos, a reputação de Bosco cresceu e nem ladrões nem funcionários locais ousavam tocá-lo. O poderoso Grigio, que sempre era atraído pelos problemas, simplesmente desapareceu, sem nunca mais ser visto. Em certa ocasião, numa noite de 1852, voltando sozinho para casa, o Santo percebeu que um bandido o seguia a poucos passos de distância, pronto a agredi-lo. Dom Bosco pôs-se a correr, mas, pouco adiante, deparou-se numa esquina com o resto do bando que lhe barrava o caminho. Parou de improviso e fincou o cotovelo no peito do primeiro agressor, que caiu por terra gritando: “Vou morrer! Vou morrer!”

O bom êxito da manobra o salvou de um perseguidor, mas os outros avançaram ameaçadores. Nesse instante surgiu o cão providencial. Saltava de um lado para outro, dando latidos aterradores com tamanha fúria que os malfeitores tiveram de pedir a São João Bosco para acalmá-lo e mantê-lo junto de si, enquanto eles tratavam de fugir. A imagem do cão era tão ameaçadora que não tinha bandido que não se colocava a correr diante de tamanha ferocidade. Grigio era uma espécie de cão gigante guardião e fantasma que o Santo invocava nos piores momentos. O mais interessante é o fato que pessoas que não eram o Santo também descreveram o cão e algumas conta que até o acariciaram, claro que com a permissão de Bosco. Até hoje corre a lenda que na hora do desespero, quem clama pelo nome do santo invoca o cão Grigio. (…)”

3. Os Meninos Verdes

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Esse mistério que virou uma lenda urbana está há um bom tempo passando de geração. É por isso que em algumas partes do Reino Unido os camponeses têm o hábito de trancar os poços de suas propriedades quando não estão utilizando eles.

A lenda tem origem numa história que ocorreu há muito tempo atrás. Duas notáveis crianças foram descobertas na vila de Woolpit, em Suffolk, no Reino Unido. O incidente se deu durante o regime do rei Stephen da Inglaterra (1135-1154), numa época difícil. Os camponeses estavam trabalhando quando as duas crianças, um garoto e uma garota, repentinamente emergiram de um fosso profundo. As pessoas ficaram de olhos arregalados diante do fato.

Estavam vestidas com roupas de material nada familiar e suas peles eram verdes. Era impossível falar com eles porque tinham um dialeto desconhecido. Os dois foram levados para o dono do feudo, Sir Richard de Caline. Obviamente, eles estavam tristes e choraram por vários dias.

Os pequenos esverdeados se recusaram a comer e a beber qualquer coisa até que alguém ofereceu feijão ainda no talo para eles. Eles sobreviveram comendo feijão por vários meses. Mais tarde eles começaram a comer pão. O tempo passou, o pequeno e esverdeado garoto entrou em depressão, adoeceu e morreu. A garota adaptou-se melhor a sua nova situação. Ela aprendeu a falar inglês e gradualmente sua pele foi perdendo a cor verde. Mais tarde se tornou uma saudável jovem e se casou.

Ela era sempre perguntada sobre seu passado e de onde tinha vindo, mas tudo que falava só fazia aumentar o mistério sobre suas origens. Explicava que seu irmão e ela tinham vindo de “uma terra sem sol”, com um perpétuo crepúsculo. Todos os habitantes eram verdes. Ela não tinha certeza exata onde se localizava sua terra. Ela ainda chamava de “Luminous” a outra terra, que era cruzada por um “rio considerável” separando o mundo deles.

Também são inexplicáveis como as crianças apareceram naquele fosso. A garotinha disse que ela e seu irmão estavam procurando o rebanho do pai e seguiram por caverna escutando o som dos sinos. Vagaram na escuridão por um longo tempo até que acharam uma saída; de repente, eles ficaram cegos por um clarão de luz. A luz do sol e a temperatura diferente deixaram-nos cansados; descansavam quando ouviram vozes, viram pessoas estranhas e tentaram fugir. Entretanto, não tiveram tempo de se mover da boca do fosso onde foram descobertos.

4. Demônio de Jersey/Yersi

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O Demônio de Jersey é uma verdadeira mistureba. As supostas testemunhas que informam encontros com esta criatura, o Demônio de Jersey, afirmam que ela tem cabeça de cavalo, erguida em duas patas, com uma altura de quase dois metros, coberta de pelos, com asas parecidas com um morcego e com patas como cangurus.

A lenda de Jersey perpetua até hoje. Existem várias vertentes sobre sua origem. As primeiras datam ao folclore dos índios nativos. As tribos chamavam a área ao redor de Pine Barrens de “Popuessing”, que significa “lugar do dragão”. Exploradores suecos depois chamaram a região de “Drake Kill”, “drake” sendo a palavra sueca para dragão, e “kill” significando canal ou braço do mar (rio, riacho, etc.).

Mas a lenda mais conhecida é de que, em 1735, uma senhora de sobrenome Leeds, que tinha 12 filhos, descobriu que estava grávida de seu 13º filho e disse: “Que este seja amaldiçoado!”. Então o bebê teria nascido com cabeça de cavalo, asas de morcego e patas de canguru, teria matado seus pais e depois fugido para a floresta de Pine Barrens. Dizem que o demônio volta periodicamente a região.

5. Monstro de Flatwoods

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Os EUA têm o seu próprio ET de Varginha. Ele fica em Braxton Country, Virginia. Dizem que em 12 de setembro de 1952, houve um acidente com um UFO na cidade. As pessoas correram para floresta que se depararam com uma criatura de 10 metros de altura, olhos esbugalhados, um brilho avermelhado circulando o seu corpo e com a pele verde. Sua cabeça tinha o formato de um Ás de Espadas. Ao avistar os humanos sua cabeça expandiu.

Os habitantes assustados com o ser, fugiram correndo de volta para cidade. Desde então os casos de aparecição de tal criatura na floresta são constantes. Uns dizem que ela pode ficar invisível. Outras dizem que ela se esconde e só sai à noite (mesmo com seus 10 metros de altura). O fato é que a história agitou os cofres públicos da cidade durante um bom tempo. Hoje a história virou uma lenda urbana e os habitantes de Braxton temem entrar na floresta durante a noite, com medo de se deparar com o gigantesco ET.