Morra de medo: mais 5 lendas urbanas para você – parte 3

19/01/2017
Lendas urbanas assustadoras

Preparados para conhecer mais algumas lendas urbanas aterrorizantes? Se ainda não, é bom começar a se preparar para conhecer algumas histórias realmente bizarras e assustadoras. A gente já preparou dois artigos com 5 lendas urbanas cada um. Agora está na hora de conhecer mais 5 lendas urbanas que com certeza vão tirar o seu sono. Preparados?

1. Ladrão de Órgãos

Lendas urbanas assustadoras

Muito embora o grosso das histórias relacionadas à essa lenda seja de uma ladra de rins, na verdade foram muitas as versões. O ponto em comum entre elas era a de uma bela mulher enganava suas vítimas, sejam elas crianças ou adolescentes sedentos por sexo.

A vítima acordava numa banheira cheia de gelo, com uma cicatriz enorme devido o roubo dos seus rins. Na versão das crianças, elas apareciam dias depois na porta de suas casas com a enorme cicatriz nas costas. A história ficou bastante conhecida e até ganhou um apelo totalmente negativo para o Brasil no filme americano “Turistas”.

2. A Lenda do Albergue

Lendas urbanas assustadoras

Esse é uma das mais revoltantes da lista, principalmente pelo fato que parte dela é baseada em uma história real de crimes grotescos ocorridos na Índia durante a década de 70 a 80. Perto da atual capital Nova Dehli havia um vilarejo que hospedava ricos e poderosos de diversas partes do mundo. Nos territórios vizinhos ao vilarejo havia um Albergue, que na verdade não era exatamente o que parecia.

Tratava-se, na verdade, de um centro de diversão mais bizarro e grotesco que talvez já tenha existido. Nesse lugar as crianças das famílias miseráveis da Índia vendiam seus filhos por uma quantia considerável. Os filhos então eram enjaulados e ficavam à espera de um comprador. Geralmente uma pessoa rica que já tinha feito de tudo na vida e buscava por algo novo.

O milionário comprava a criança/adolescente e se divertia torturando-a até a morte. Uma das mães se arrependeu do feito e noticiou a polícia local. E é aí que começa a lenda. Vertentes dizem que isso não era algo singular na Índia e talvez até mesmo no mundo todo. Era, na verdade, um forte esquema protegido por autoridades numa barreira de silêncio onde os delatores acabavam no Albergue.

3. Dono do Firefox fez um pacto dom o diabo

Lendas urbanas assustadoras

Não sei se todos sabem disso, mas nos navegadores Mozilla Firefox, Netscape e Seamonkey, se você digitar na barra de endereços “about:mozilla” a tela fica vermelha e com um pequeno texto como se fosse uma passagem da Bíblia. Mas na verdade é uma passagem do “Livro de Mozilla”. Aparece o seguinte texto:

Mamon adormeceu. E o renascimento da criatura disseminou-se pela terra e seus seguidores tornaram-se exércitos. E eles apregoaram a mensagem e sacrificaram lavouras com fogo, com a astúcia das raposas. E eles criaram um novo mundo à sua imagem e semelhança conforme prometido pelo texto sagrado e contaram da criatura para suas crianças. Mamon despertou e, veja só, nada mais era do que um discípulo. De “O Livro de Mozilla”, 11:9 (10ª edição).

Em outras edições do Mozilla também aparece essa mensagem:

Por fim, a criatura sucumbiu e os infiéis regozijaram-se. Porém nem tudo fora destruído, pois das cinzas ergueu-se um imponente pássaro. O pássaro mirou os infiéis e lançou sobre eles o fogo e o trovão. A criatura renascera com forças renovadas e os discípulos de Mamon encolheram-se horrorizados. De “O Livro de Mozilla”, 7:15.

Estariam os navegadores escondendo alguma profecia? Teriam eles algum pacto? Será que existe realmente o tal “Livro de Mozilla”? Testem aí e vejam o que aparece. A verdade é que Mamon, em algumas culturas ligadas a religião católica é o filho do diabo. Por isso surgiu a lenda do pacto.

Entretanto há quem diga que a passagem se refere a Microsoft e que Mamon seria a empresa de Bill Gates. O que parece é ser uma brincadeira muito bem elaborada para despertar a curiosidade e fazer os usuários baixarem o Firefox. No entanto, fica a dúvida porque toda edição aparece com uma mensagem nova. Veremos no que isso irá terminar.

4. Dama de Vermelho

Lendas urbanas assustadoras

Essa lenda mexe com o sobrenatural. Ela fala de um jovem casal que estava muito feliz por estar podendo realizar todos os seus sonhos. Moravam juntos há pouco tempo, tinham um pequeno filho de seis meses de idade e tinham acabado de se mudar para um apartamento que almejavam. Uma tarde de final de semana, o casal depois de brincar com o bebê, acabou adormecendo. O bebê acordou e saiu engatinhando pela casa. Foi até a sacada do apartamento, passou pelos buracos da grade de proteção e caiu do quarto andar. O casal foi acordado pelos vizinhos e ficou, obviamente, transtornado com o fato.

Eles acabaram indo embora dali, pois não conseguiam mais viver em paz naquele apartamento. No dia em que a mudança foi toda retirada, a pobre mãe, que havia perdido seu filho de forma tão cruel, estava sozinha. Já era noite, quando no alto de seu desespero, falou que faria qualquer coisa para ter seu filho de volta. Ela acabou dormindo no chão da sala vazia, mas foi acordada por uma voz que falava com ela.

Assustada ela se levantou do chão e viu uma mulher vestida de vermelho. A mulher falou que poderia trazer o bebê de volta, em troca de um favor. A mãe teria que matar uma criança da mesma idade do seu filho e oferece-la para a mulher de vermelho. No desespero de mãe, ela acabou fazendo isso e tendo o seu bebê de volta. A mulher de vermelho devolveu o bebê vivo para os braços da mãe. O único inconveniente e que o bebê foi devolvido no mesmo estado em que se encontrava depois de todo o tempo enterrado.

5. A Mulher do Velório

Lendas urbanas assustadoras

Essa lenda urbana é bastante contada em faculdades por causa dos cemitérios, símbolos das histórias de terror. Por isso vai receber uma atenção especial.

Reza a lenda que uma garota que era uma estudante de Psicologia estava no final de seu curso e ficou responsável por pesquisar o comportamento das pessoas nos velórios e enterros. Primeiro, ela estudou teorias sobre este comportamento. Mas depois a estudante resolveu partir para a prática, visitando, discretamente, velórios e enterros de estranhos.

O primeiro velório foi de um senhor de idade que tinha sido um professor famoso. Esta cerimônia foi cheia de pompas e discursos. Porém, uma pessoa em especial chamou a atenção da estudante. Era uma idosa de cabelos brancos, vestida de preto e com uma mantilha negra e antiga na cabeça. A primeira vez que a estudante olhou para esta mulher, teve a impressão de que esta velhinha não tinha pernas e estava flutuando. Porém, depois a estudante olhou, novamente para esta esquisita figura, viu as suas pernas normais e concluiu que aquilo poderia ter sido uma ilusão de ótica.

O segundo velório visitado pela estudante, foi de uma criança de classe baixa, num bairro muito popular. Esta estudante estava observando o comportamento das pessoas quando viu, novamente, a estranha senhora do primeiro velório. Então, a acadêmica resolveu olhar para a mulher com mais cuidado. Porém, a velhinha olhou em sua direção e a estudante teve a impressão de ter visto duas estrelas no lugar dos globos oculares desta mulher. Então, a moça pensou que isto poderia ter sido uma bobagem de sua cabeça.

A velhinha do cemitério

O terceiro velório que graduanda visitou foi o velório de um empresário milionário. Por ser um velório de gente importante, só entrava quem fosse conhecido. A estudante entrou, mas dentro do local, ela teve uma surpresa. A idosa esquisita estava lá também. Assim, a estudante também resolveu ir ao enterro deste homem rico. Após o enterro, a estudante decidiu seguir aquela idosa esquisita, que ficou algum tempo andando pelo cemitério, até que parou num túmulo marrom.

Então a estudante notou que a mulher da foto do túmulo era aquela mesma velhinha estranha, e, sem querer, soltou uma exclamação. Calmamente, a velinha explicou:

“Eu nasci há algum tempo atrás. A minha vida foi indolente e sem graça. Eu apenas ficava vegetando em casa. Sem fazer nada por preguiça. Quando meus pais morreram, eu vivi tranquilamente com a pensão que eles deixaram para mim. Mas, quando eu morri, a primeira coisa que eu vi foi o filme da minha vida inteira. Um tremendo vazio.

Em primeiro lugar, um anjo tentou me levar para o céu, mas eles não me aceitaram lá porque eu não tinha feito nada de útil para a humanidade. Depois, o mesmo anjo tentou me levar para o inferno, mas o diabo não me aceitou porque eu não era má suficiente. Depois disso, o anjo me levou para o purgatório, mas o guardião de lá não me aceitou alegando que eu não tinha feito nenhum pecado para purgar. Então apareceu o chefe deste anjo que falou que o melhor a fazer era dar uma missão útil para mim como colaboradora da morte.

Após escutar tudo isto, a estudante desmaiou. No hospital ela contou a história para os enfermeiros, disse que estava vendo o filme da sua vida diante dos seus olhos e em seguida, faleceu.