25 Surpreendentes Mistérios Inexplicáveis – Parte 2

11/05/2016

É isso aí pessoal, continuando o primeira parte da série dos 25 surpreendentes mistérios. Conforme dito antes, dependendo da aceitação do público iríamos liberar mais uma parte e foi muito bem recebida a primeira, o que nos deixa muito contentes pois percebemos que estamos indo pelo caminho certo.

Também fizemos a leitura de todas as críticas… e o que podemos dizer é que: as fontes são sigilosas e sim, se vocês procurarem pela Internet irão encontrar todos os itens, exceto um ou outro que são extraídos de livros.

Sobre mistérios ser fatos ou serem creepypasta, digo que eles são registros: ao contrário da creepypasta que é geralmente uma história, esses mistérios (exceto aqueles que nitidamente estão descrito como “lendas” ou “teorias”) são conhecidos por seus registros em alguma fonte antes de chegar a Internet. Embora futuramente até cogite a hipótese, no momento não iremos fazer um trabalho semelhante ao ceticismo aberto ou e-farsas, visto que o tempo para me dedicar as minhas publicações são curtíssimos. Espero que aproveitem e que vejam esses posts como uma porta de entrada para esses mistérios.

Esperamos liberar a parte 3 em breve:

10. Os Goblins de Hopkinsville

O mês de agosto de 1955 foi muito estranho para os moradores de uma pequena fazenda nos arredores das cidades de Kelly e Hopkinsville, ambas no condado de Christian, Kentucky. Alguns moradores afirmaram ter testemunhado algo estranho, inexplicável e totalmente fora do comum. Para os membros da Família Sutton, que vivia a algumas milhas de Hopkinsville, os acontecimentos foram tão traumáticos que suas vidas foram alteradas para sempre.

O incidente aterrorizante teve início na noite de 21 de agosto. Desde as primeiras horas após o anoitecer, um ruído insistente, parecido com um canto entoado numa língua desconhecida, podia ser ouvido claramente vindo da floresta que cercava a propriedade. O rumor continuou ao longo da madrugada e no início da manhã seguinte, deixando os moradores da fazenda preocupados. Durante a alta madrugada eles também haviam percebido estranhas luzes esverdeadas que bruxuleavam à distância entre as árvores, iluminando o céu noturno.

A família Sutton vivia naquelas terras há duas gerações e jamais haviam presenciado tal coisa. Dividiam a mesma casa os patriarcas Henry e Beatrice Sutton, o filho mais velho Jerold (J.C.) e sua esposa Abeline, seus filhos Barry e Agatha de 9 e 6 anos, além de seu irmão Elmer. Um amigo chamado da família, chamado Billy Ray estava passando uns dias com eles na ocasião. Todos se reuniram na varanda, tentando compreender o que estavam ouvindo. As opiniões sobre o que representava aquele som misterioso variavam. Para Beatrice parecia algum animal, talvez porcos do mato. J.C, no entanto, estava certo que era um tipo de canto. Eles notaram que os cães da ladravam quando os ruídos se tornavam mais intensos e que os animais, cavalos e vacas, estavam se comportando de maneira arredia.

Finalmente, Elmer e Billy Ray decidiram descobrir o que estava acontecendo. Armados com espingardas de caça, os dois se embrenharam na mata seguindo uma trilha que conduzia para dentro da densa floresta por cerca de meia hora. O estranho ruído havia parado no instante em que eles colocaram os pés na floresta e um inquietante manto de silêncio parecia ter descido sobre os dois. Contaram que tudo estava muito quieto e que não escutavam sequer os pássaros comuns na região. Próximo de uma grande árvore, os dois encontraram um monte de terra remexido com mais ou menos 30 centímetros de altura. No alto desse monte repousavam penas de pássaros, ossos de pequenos animais, folhas, pedras coloridas e outros objetos curiosos. A coisa, nas palavras de Elmer Sutton, lembrava um pequeno altar primitivo, como os que os nativos faziam séculos antes. Mas não havia índios naquela região há muito tempo.

Inquietos, com o que haviam descoberto, os dois concordaram que seria melhor retornar para a fazenda. Quando estavam voltando pela trilha, ouviram um silvo alto e o som de algo se aproximando em meio aos arbustos. Os dois pararam imediatamente e apontaram as armas na direção da agitação aguardando por alguns tensos instantes. De repente, uma silhueta meio-humana, de baixa estatura e fisionomia grotesca surgiu no meio da mata esgueirando-se atrás das árvores. A criatura, pálida e com grandes olhos e orelhos se agachou a cerca de dez metros dos dois homens e emitiu um rosnado longo como se fosse um cão feroz. Eles perceberam que seus lábios se contorceram mostrando presas. No momento seguinte ele avançou correndo de quatro. As espingardas trovejaram e a criatura foi lançada longe. Os dois resolveram sair dali sem olhar para trás, pois logo em seguida tiveram a enervante sensação de que eram observados.

Ao sair da floresta e chegar a clareira onde ficava a fazenda, encontraram os demais membros da família preocupados. Eles haviam ouvido os disparos da espingarda. Além do mais, disseram que os dois tinham saído há muito tempo, o que a dupla contestou, afirmando que ficaram fora por menos de uma hora. Henry então disse que eles haviam saído há mais de três horas e que nesse meio tempo, os estranhos ruídos vindos da floresta se tornaram mais fortes o que deixou a todos temerosos.Confusos, todos se reuniram na casa e os homens relataram o que presenciaram. Planejavam preparar uma carroça e seguir para Hopkinsville, mas enquanto faziam os preparativos aquele canto bizarro tornou-se ainda mais alto, assumindo um tom de urgência. A música gutural parecia mais selvagem e próxima.

Os homens da casa se armaram com as antigas espingardas de caça que mantinham na casa, algumas ainda dos tempos da Guerra Civil. Repartiram os cartuchos de munição e ficaram em alerta observando. Os cavalos estavam nervosos e eles duvidaram que conseguiriam atrelar arreios aos animais. A noite começou a cair, lançando sombras sobre a floresta e quando tudo ficou escuro o mesmo brilho bruxuleante, visto anteriormente, iluminou a noite com um fulgor sinistro.

Decidiram arrastar móveis na direção de portas e janelas a fim de criar barricadas que impedissem a entrada de seja lá o que fosse. A noite estava clara, com a lua despontando alta e cheia. Os homens vigiavam apreensivos mesmo enquanto faziam a ceia providenciada às pressas.

No começo da madrugada, o burburinho cessou repentinamente e poucos minutos depois os moradores da casa perceberam movimento nos arredores da fazenda. Figuras atarracadas de baixa estatura, idênticas aquela alvejada na floresta, corriam pela frente da casa gritando e rosnando. Pedras voaram nas janelas batendo nas venezianas fechadas e nas paredes de madeira. Os cães dentro da casa latiam como loucos, as crianças choravam e as mulheres gritavam apavoradas. Na porta da frente, fortemente trancada e guarnecida com uma pesada cômoda de madeira, ouvia-se batidas surdas de incontáveis mãos. Através das frestas nas janelas surgiam as sombras dos invasores, criaturas ferozes do tamanho de crianças: nuas e pálidas, com feições embrutecidas e olhos brilhando na escuridão.

Pouco depois, ouviram um medonho relinchar vindo do estábulo. As criaturas haviam descoberto os animais da fazenda. A balbúrdia que se seguiu foi angustiante, o som de rosnados misturado ao tropéu dos cavalos, mugidos nervosos e balidos, que durou longos minutos. Elmer queria abrir a porta e enfrentar os invasores, mas Henry não arriscaria a vida das mulheres. A porta da frente foi esmurrada e chutada novamente, mas a madeira sólida suportou o castigo. O mesmo no entanto, não podia ser dito das janelas que diante da ferocidade das criaturas ameaçavam ceder a qualquer momento. Os homens sabendo do perigo enfiaram os canos das espingardas nas frestas e dispararam a esmo mais para assustar do que para visar um alvo. Gritos irromperam no pátio frontal, um som de terror e pânico selvagem, seguido do ruído de passos retrocedendo rapidamente. A turba havia se dispersado, ao menos por hora e a família cercada teve tempo de pregar tábuas nas janelas e portas, além de arrastar mais móveis pesados reforçando as barricadas.

Por volta das três da manhã uma segunda leva de criaturas investiu contra a fazenda, dessa vez se concentrando na porta dos fundos que havia sido guarnecida com tábuas. A porta resistiu aos ataques furiosos de socos e pontapés. Ouviram então no telhado passos e imediatamente souberam que as criaturas haviam escalado pela calha e chegado ao topo. Telhas eram derrubadas e a algazarra só se encerrou quando os membros da família dispararam para o alto produzindo ruidosos estampidos. Os rosnados se multiplicaram e a porta dos fundos parecia prestes a ser posta abaixo. Billy Ray e Jerold apontaram as armas na direção, no exato momento que a porta se soltou da soleira. As armas rugiram e imediatamente alguns seres foram alvejados, mas outros tantos tomaram o lugar, estendendo mãos ávidas dotadas de garras para dentro. Novos tiros foram disparados até que finalmente eles desistiram. A mesa da cozinha foi virada e colocada de encontro a porta para proteger a entrada.

O segundo ataque durou pelo menos duas horas, com as criaturas rosnando furiosas, lançando pedras na fachada e batendo nas paredes. Finalmente, quando começou a clarear, eles desistiram e retrocederam para a floresta.

Por volta das sete da manhã, os homens perceberam que havia movimento novamente na porta da frente, mas dessa vez eram vizinhos que viviam a algumas milhas de distância. Os Sutton abriram a porta para saudar seus vizinhos chocados com o que estavam vendo. A fazenda parecia uma praça de guerra, tudo estava fora do lugar destruído ou arruinado. Não havia sinal das criaturas responsáveis pela devastação, elas haviam partido levando consigo os que haviam sido feridos ou mortos pelas espingardas. O estábulo, o galinheiro e o celeiro estavam destruídos, os animais que ali estavam, foram brutalmente massacrados com chutes, socos, pedradas e pauladas. Estranhos símbolos foram pintados na parede do celeiro com o sangue dos pobres animais abatidos.

Os vizinhos, Paul Taylor e seu filho Carlton contaram que haviam ouvido o som de tiros na madrugada, mas que não puderam vir antes por temer deixar o restante da família desprotegidas. Considerando a quantidade de criaturas e a forma violenta como atacaram a decisão foi acertada. Carlton acompanhado de Elmer foram até Hopkinsville a fim de buscar ajuda e dentro de uma hora mais de uma dúzia de moradores preocupados estavam presentes no local avaliando a situação. Ninguém duvidou da estória contada por Henry Sutton, ele não tinha motivos para criar nada daquilo e os Sutton sempre foram gente de bem, que não inventariam aquele faz de conta para chamar a atenção. Ademais, o estado de nervos das mulheres e crianças deixava claro que algo realmente havia acontecido.

O delegado Russel Greenwell do condado de Christian e nada menos do que vinte oficiais haviam sido chamados para a fazenda. Os policiais tiraram fotos, andaram pela área e fizeram perguntas. No começo da tarde, o grupo entrou na floresta procurando por indícios da misteriosa presença sobrenatural. Nada foi encontrado, nem pegadas ou sinais da passagem de uma, quanto mais de um grande número de criaturas.

Jornais locais deram ampla publicidade ao caso e os Sutton se tornaram celebridades. As criaturas foram chamadas de “Goblins de Hopkinsville” em uma reportagens do Kentuck New Era e o nome passou a ser usado por todos. Nos dias seguintes, os habitantes de Hopkinsville relataram que homens do governo estiveram na região, fazendo perguntas e coletando informações. Alguns deles, vindos da Base Aérea de Forte Campbell teriam inclusive se identificado como membros da Força Aérea. Há boatos que membros do ultra-sigiloso Projeto Livro Azul também estiveram em Hopkinsville fazendo perguntas aos moradores.

Após o incidente, os Sutton decidiram não falar mais a respeito do que havia acontecido naquela fatídica noite. A fazenda se tornou um tipo de atração turística por alguns meses, atraindo um grande número de curiosos. Incomodados com a quebra de sua rotina, os membros da família deixaram o condado de Christian sendo acolhidos temporariamente na casa de familiares. Apenas Billy Ray continuava morando na região, afirmando categoricamente que os fatos haviam ocorrido conforme relatado. No ano seguinte, a fazenda finalmente foi vendida e os Sutton se mudaram para o Oeste.

A curiosa história se mantém entre os mais estranhas Fenômenos Fortianos já coletados, levando um número de pesquisadores ao longo dos anos a supor que o mistério dos “Goblins Hopkinsville” poderia ter alguma ligação com formas de vida alienígena… embora a maneira estranha como as criaturas alegadamente se comportavam dificilmente se enquadre no perfil de visitantes extraterrestres.

Especialistas em fenômenos incomuns criaram ao longo dos anos várias teorias a respeito do incidente e sobre a real natureza dos “Goblins”. Para alguns eles seriam Cryptídeos que ainda habitavam as profundezas da floresta, enquanto para outros eram a prova de que fadas ou espíritos primevos realmente existiam, ainda que não fossem parecidos com aqueles que povoam os contos de fada. Uma das teorias mais interessantes (e controversas) coloca os Goblins como visitantes inter-dimensionais, criaturas nativas de uma outra realidade. Elas teriam invadido “nosso lado” cruzando uma passagem ou portão que conectou as duas dimensões temporariamente. Incapazes de viver em nossa realidade, eles teriam partido.

Poderia haver realmente uma raça de estranhas criaturas humanóides ainda desconhecidas habitando as Florestas do Kentuck? Será que elas ainda estariam por aí, espreitando atrás de árvores e observando as pessoas? O caso continua atraindo especialistas em fenômenos sobrenaturais interessados em ver onde o confronto teria ocorrido.

9. O Inexplicável de Clapham Wood

Lost foi uma das séries mais assistidas de todos os tempos. Se você assistiu deve lembrar da “fumaça” que assombrava os sobreviventes da ilha desde os primórdios. Aquela “coisa” era uma estranha criatura dotada de inteligência que matava os “moradores” da ilha sem qualquer piedade!

Seria difícil acreditar que algo assim existisse no mundo real, não seria? Se você respondeu que sim, está na hora de conhecer Clapham Woods. Clapham Wood, localizada em West Sussex, era um pequeno vilarejo da Inglaterra que até a década de 60 não passava de uma perfeita vila rural.

Porém acontecimentos sinistros começaram a mostrar uma realidade obscura que aquelas pessoas simples, que viviam e tiravam o sustento da terra não conheciam. Primeiro, um grupo de gente esquisita, com mantos negros, que tinham forma semelhante aos usados pelos cardeais começaram a zanzar pela comunidade. Eles visitavam as casas, faziam perguntas aos moradores, algo que do ponto de vistas dos moradores parecia sem sentido. Ninguém entendia o propósito daqueles bizarros visitantes que andavam para lá e para cá no meio da densa floresta.

Sem nenhum motivo aparente, os “padres negros” pareciam ter desaparecido da vistas dos moradores, que imaginaram que estavam tranquilos a partir de então. Mas, para o engano de todos, esse era o inicio do Terror de Clapham Woods.

Não demorou para que moradores começassem a falar sobre luzes sinistras que cruzavam a floresta. Discos voadores? Talvez, todavia, o que viria a seguir faria com que os moradores fossem para sua cama mais cedo na pequena cidade. Histórias sobre uma Nevoa, uma fumaça negra que perseguia e sequestrava os moradores começou a passar de ouvido em ouvido. Quando as mortes começaram a acontecer, o desespero tomou conta da população local.

Quatro mortes ocorreram dentro ou perto de Clapham Wood e desde então se tornaram parte do folclore da pequena vila. A primeira morte foi em junho de 1972, quando o policial Peter Goldsmith desapareceu durante uma caminhada na região. Seu corpo foi encontrado 6 meses depois. A segunda morte foi a de Leon Foster, cujo corpo foi descoberto em agosto de 1975. Ele havia desaparecido há 3 semanas. A terceira morte foi do reverendo Harry NeilSnelling, o ex-vigário Clapham. Ele desapareceu em outubro de 1978 e seu corpo não foi encontrado até 3 anos mais tarde. Todos tiveram mortes cuja a causa não foi identificada.

Até o ano de 1979 o vilarejo ficou sob ataques eventuais da criatura que era temida pelos moradores. Após 1979 nenhum caso foi registrado, até os boatos tão comuns sobre os ataques cessaram. Os mais temerosos acreditam que a criatura deve ter adormecido nas profundezas da floresta inglesa. Nenhum outro caso sobre os ataques da fumaça ou as luzes estranhas que rodavam a floresta foram registrados desde então.

8. Ferreiro Sobrenatural

 

Houve muitas histórias ao longo dos tempos, de pessoas que parecem desafiar as leis da natureza. Contos narrados de pessoas especiais que parecem ser imunes à dor lancinante e efeitos destrutivos do fogo.

Do Extremo Oriente, as histórias de faquires e homens santos que rotineiramente caminhavam descalço sobre camas brilhantes de brasas quentes sem sofrer danos à carne de seus pés inundavam a imaginação do resto do mundo.

Aqui no ocidente há ainda histórias mais impressionantes de pessoas que poderiam lidar com brasas por longos períodos, aparentemente sem danos. O mais famoso expoente ocidental foi provavelmente Daniel Dunglas, que foi observada em numerosas ocasiões colocar sua cabeça na lareira em meio ao fogo flamejante, sem efeitos nocivos aparentes .

A maioria destes operadores de milagres, tendiam a ser guru que se auto-intitulavam médiuns, videntes ou artistas, personagens que de alguma forma podiam ser considerados para beneficiar, tanto monetariamente ou moralmente o individuo.

Havia um homem no entanto e é dele que iremos falar nesse item, um ferreiro humilde que era impermeável ao calor e à chama de forma incrível. O mais interessante dessa história é que o nosso protagonista achava isso tudo muito normal enquanto o resto do mundo simplesmente observava apavorados os seus feitos. Acreditem esse homem podia aplicar metal quente em brasa sobre a sua carne e gargarejar com chumbo derretido! Seu nome era Nathan Coker.

Conhecido como o “Ferreiro Sobrenatural”, Nathan tinham um dom único: seu corpo aparentemente absorvia todo o calor aplicado sobre ele. A vida de Nathan Coker começou na cidade de Hillsborough, Maryland em 1814. Ele nasceu em escravidão e era propriedade de Bishop Emery. Um advogado pelo nome de Purnell firmou um contrato com Emery, para arrendar os serviços de jovem Nathan Coker (agora no início da adolescência). Purnell não era um bom mestre, maltratando Coker de muitas maneiras. Coker muitas vezes passavam fome porque seu mestre raramente fornecia comida suficiente e assim para complementar sua dieta, ele levou para roubar comida da cozinha.

Foi durante essas incursões solicitadas pela fome à cozinha que Coker tomou conhecimento de sua habilidade incomum. Descrevendo esses ataques à comida alheia, ele disse:

 “Retiro bolinhos da água fervendo, sem pestanejar. As pessoas se assustando quando se deparam com isso! […] Tomei café fervendo pois tinha pressa e me perguntaram como fazia aquilo sem me contorcer de dor. Eu perguntei “Fazer o que?”

Embora no inicio Coker não havia entendido que era o único que conseguia essas proezas, logo essas façanhas viriam a se tornar evidentes em razão da sua nova profissão: ferreiro.  Na cidade de Denton, Maryland, após conseguir se desvincular de Purnell, Coker terminou ganha fama na cidade e redondezas pelas demonstrações que os seus clientes presenciavam: Nathan manipulava o ferro com as mãos nuas, pegando as brasas, colocando a mão em meio ao fogo que derretia o ferro, como se nada pudesse afetar a sua pele.

Os jornais locais começaram a noticiar o prodígio, que virou a primeira página por muito tempo! Até hoje não se sabe qual foi o fim que Nathan teve. Seus últimos registros são datados da idade de 80 anos, em 1894.

7. O Ponto Ômega

Essa, com certeza, será uma ideia que será explorada mais afundo no blog. Resumindo bem, “O Ponto Ômega” é uma teoria do teólogo, paleontologista e padre jesuíta francês Pierre Teilhard de Chardin, que advoga que a evolução humana tem sim um ponto final, que é quando todas as consciências se fundirão numa só e que a humanidade é um só ser, que habita o planeta inclusive fora de nossos corpos e mentes.

Entendeu? Pois é, a idéia é complexa. Bem complexa! Mas fala Chardin que quando a humanidade chegou nesse ponto (eita, sentiu o paradoxo temporal?) ela teria virado Deus ou melhor, ser uni a Deus. A mais alta compreensão de tudo, o ponto final da evolução humana, onde o Homem deixa de ser Homem e passa ser algo maior.

Pierre diz que, do ponto de vista de quem já observa de fora do tempo isso já aconteceu. Nós já atingimos esse ponto, em algum momento no futuro. E aí, preparesse, porque a vibe é delirante! Pierre diz que nós atingimos e essa população do futuro que é uni, também é parte do ser Divino e que ela interfere no passado (não disse, paradoxoooo!!!) Se ela interfere, isso quer dizer que o ponto final é resultado da própria interferência desse ponto nos pontos intermediários, ou seja, se não houvesse a interferência não chegaríamos no ponto final.

E isso não é tudo. A idéia continua e é de explodir a mente … porém, isso vai virar um post futuro do blog e não iremos falar  mais agora!

6. O Senhor das Chuvas

Discutir o tempo para ganhar uma certa intimidade com quem você não conhece pode ser uma boa opção, desde que você não esteja conversando com Donnie Decker.  Após a morte do seu avô em 1983, fatos estranhos começaram a acompanhar a vida do estranho menino. Decker estava visitando a casa de seu amigo quando ele abruptamente entrou em um estado de transe. Imediatamente depois, o teto começou a pingar água e uma névoa encheu a sala. Seus amigos imediatamente chamaram o proprietário que estava alarmado com o que estavam vendo.

Algum tempo depois, Donnie estava em um restaurante com outros companheiros quando a chuva começou a derramar em suas cabeças. Sim, o temporal se armou dentro do restaurante e alagou todo o estabelecimento. O dono do restaurante, que não gostou nada desse presente de grego, imediatamente forçou-o a sair.

Anos mais tarde, devido a um pequeno crime, Donnie foi mandado para prisão onde ele causou caos quando a chuva começou a cair em sua cela.

Tempo depois, Donnie aparentemente dominou o dom. Afirmava que podia fazer chover onde ele quisesse. Quando os presos duvidaram, Decker provou sua afirmação despejando uma chuva torrencial sobre o carcereiro de plantão.  Desde então Decker ficou conhecido como “Senhor das Chuvas”. 

Eventualmente, ele foi libertado da prisão e encontrou um emprego como cozinheiro em um restaurante local. Decker desapareceu algum tempo depois de sair da prisão.

CONTINUA EM BREVE